Serralheria:
riscos mais comuns e como agir de forma preventiva
A serralheria é um setor que se
caracteriza bastante pela grande utilização de mão de obra, em decorrência da
pouca utilização de tecnologia de ponta. A mão de obra utilizada é, em parte,
especializada e possui grandes habilidades manuais, fator que faz uma grande
(senão toda) diferença.
Nas
serralherias são desenvolvidas diversas atividades, tais como: atividades de
escritório, corte de materiais com tesoura, com esmerilhadeira, corte oxi
acetileno, solda elétrica, estampagem manual ou através de prensa elétrica,
pintura de fundo com zarcão e de acabamento com esmalte, montagem, acabamento,
carregamento e descarregamento de materiais.
Dentre as
máquinas, as mais comuns são: esmerilhadeira, policorte, esmeril, solda
elétrica, etc. Além disso, alguns produtos químicos e radiações não ionizantes
também são utilizados, como: zarcão, esmalte, solda elétrica, oxi acetileno,
etc.
Então, os
trabalhadores desse setor estão constantemente expostos a riscos ocupacionais.
E quais seriam esses riscos? Entenda a seta (->) como indicativo de
"podendo causar", ou seja, apresentamos o risco bem como seu
potencial efeito sobre o corpo humano.
Riscos Físicos:
Ruído
-> Perda auditiva
Riscos Químicos:
Produtos
químicos -> Queimaduras, distúrbios respiratórios, leões pulmonares e dores
de cabeça.
Riscos Ergonômicos:
Postura
inadequada -> Fadiga, redução da destreza manual, lesão por esforço
repetitivo e redução da capacidade de trabalho.
Riscos de Acidentes:
Máquinas,
ferramentas, equipamentos, piso irregular e instalações elétricas inadequadas.
-> Cortes, lesões, escoriações, queda de mesmo nível e de nível diferente,
choque elétrico, etc.
E
existe alguma forma de prevenir esses riscos? Sim! Vejamos a seguir.
Físico:
o Realizar
a manutenção preventiva das máquinas e equipamentos.
o Reorganizar
a posição das máquinas e equipamentos, afastando-os das paredes, criando a
formação de corredores de circulação de som (que devem ter no mínimo 1,20m) e
minimizando ruídos.
o Fixar
máquinas e equipamentos no piso, evitando a trepidação.
o Quando
possível, realizar o enclausuramento da máquina ou equipamento, ou utilizar
silenciadores.
o Em
último caso, utilizar o EPI adequado para a realização da atividade.
Químico:
o Substituir
a substância tóxica por outra atóxica, ou com menor toxicidade.
o Ventilação
natural nas instalações físicas. Caso não seja possível, a ventilação deve ser
do tipo forçada, diluidora (dilui o poluente, tornando sua concentração mais
baixa, não sendo, entretanto o sistema mais recomendado) ou exaustora (capta o
poluente próximo à fonte de emissão, antes mesmo que ocorra a sua dispersão na
atmosfera do ambiente de trabalho, objetivando a proteção da saúde do trabalhador).
o Isolar
as operações que envolvam solda e pintura dos demais setores de produção.
o A
empresa deverá manter informações e controle sobre os produtos tóxicos que
utilizar, por meio da Ficha de Informação sobre Segurança do Produto Químico –
FISPQ.
Ergonômico:
o Organizar
as bancadas de modo que todos os instrumentos a serem utilizados estejam
próximos ao alcance das mãos do trabalhador.
o Evitar
que o trabalhador, ao executar sua tarefa, fique curvado ou que seus braços
fiquem acima da altura dos ombros.
o Evitar
que o transporte de cargas seja manual e que o peso possa comprometer a saúde,
evitando esforços lombares e desnecessários ao trabalhador.
Acidentes:
o Arranjo
físico adequado das máquinas e equipamentos.
o Sinalização
adequada.
o Manutenção
das ferramentas, máquinas e equipamentos.
Seguindo
essas determinações, é possível trabalhar com segurança na serralheria,
prevenindo que o trabalhador sofra algum acidente diante dos riscos encontrados
no local de trabalho!
O pó de ferro da lixadeira pode causar alguma coisa na pele
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