Como descumprir as normas de segurança na fábrica e
ganhar uma advertência
Hora de dormir, hora de tomar a
mamadeira, hora de trocar a fralda, desde que nascemos começamos a fazer parte
de uma série de regras, normas, horários e padrões que é necessário cumprir em
qualquer sociedade existente.
Na medida em que crescemos as
regras vão se tornando mais rígidas, na escola é necessário obedecer à
professora, o horário de entrada e saída, ter compromisso com a lição de casa e
trabalhos, seguir um calendário rigoroso.
Quando começa a trabalhar não é
diferente, as regras existem, as normas são aplicadas para que o bom
funcionamento da empresa e de suas atividades sejam cumpridas, mas ainda
existem muitas pessoas que insistem em não cumprir as regras.
Alguns clássicos corporativos:
• Não tem ninguém vendo mesmo
• Lá vem o chato do técnico de
segurança do trabalho
• O técnico está vindo, coloca o
EPI
• Nunca aconteceu comigo
• Sempre fiz assim
Apesar de vivermos regrados desde
que nascemos, muitas pessoas não tem o hábito de seguir ou cumprir regras e
normas, o próprio fato de sermos brasileiros contribui para a indisciplina de
muitos. O “Jeitinho Brasileiro” e o egoísmo faz com que muitos queiram levar
vantagem em tudo e ser o “Espertão” chamar a atenção dos outros é a ilusão de
que é demais, é o máximo e passar por cima das regras o torna o destaque de
todos.
Muitos são os motivos que
impulsionam as pessoas a descumprir regras importantes dentro da empresa,
principalmente as de segurança no trabalho.
➢
Insatisfação
➢
Problemas pessoais
➢
Contaminação por outros desmotivados
➢ Baixo
salário
➢
Comodismo
➢ Carga
horária excessiva
➢ Excesso
de confiança
➢ Não dar
valor aos riscos ambientais
São diversos motivos existentes
para desmotivar o cumprimento de normas, mas nenhum deles justifica a
imprudência, ato inseguro ou negligência. Há uma frase muito interessante na
segurança do trabalho que diz “Não há trabalho tão urgente, nem serviço tão
importante que não possa ser feito com segurança”.
Portanto, se você quer ganhar uma
advertência continue tendo esses tipos de comportamento:
1. Óculos de segurança servindo
como tiara de cabelo
2. Andar na fábrica com o
capacete servindo de cotoveleira
3. Protetor auricular como um
colar no pescoço
4. Desfilar na rua nos finais de semana
com a bota de proteção
5. Andar nas “alturas” com o
cinto pendurado na cintura
6. Ou a máscara como um adorno
(enfeite)
É possível fazer uma reflexão
muito profunda sobre a importância de se cumprir normas de segurança, todo
risco ambiental é associado a uma medida preventiva ou corretiva que deve ser
seguida a risca.
Existe também muitos conflitos
pessoais na empresa, subordinado que não se dá bem com o superior, um quer
levar vantagem sobre o outro, quer prejudicar a outros e a falta de cumprimento
pode gerar advertência.
Em primeira instância a
advertência tem que ser verbal, se a situação persistir é totalmente adequado
uma advertência por escrito, vale lembrar que a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) em seu artigo 482 declara que após a terceira advertência vem a
suspensão e a demissão por justa causa.
Não vale a pena passar por todo
esse constrangimento, atraso na carreira, conflito com os demais funcionários e
até perder dinheiro por suspensão e ser marcado na carteira profissional.
Seja consciente, sua família
espera por você no retorno do trabalho. A empresa precisa de você. E a
sociedade precisa retomar os tempos em que as pessoas eram atenciosas, íntegras
e respeitosas.
NR 10 -
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Eletricidade mata. Esta é uma forma
bastante brusca, porém verdadeira. Sempre que você está trabalhando com
equipamentos elétricos, ferramentas manuais ou com instalações elétricas, você
está exposto aos riscos da eletricidade. E isso ocorre no trabalho, em casa, e
em qualquer outro lugar. Você está cercado por redes elétricas em todos os
lugares, aliás, todos nós estamos.
É claro que no trabalho os riscos são
bem maiores. É no trabalho que existe uma grande concentração de máquinas,
motores, painéis, quadros de distribuição, subestações transformadoras e em
alguns casos, redes aéreas e subterrâneas, expostas ao tempo. Para completar,
mesmo os que não trabalham diretamente com os circuitos também se expõem aos
efeitos nocivos da eletricidade ao utilizar ferramentas elétricas manuais, ou
ao executar tarefas simples de desligar ou ligar circuitos e equipamentos, se
os dispositivos de acionamento e proteção não estiverem adequadamente projetados
e mantidos.
Embora todos nós estejamos sujeitos aos
riscos da eletricidade, se você trabalha diretamente com equipamentos e
instalações elétricas ou próximo delas, tenha cuidado. O contato com partes
energizadas da instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo seu
corpo, e o resultado é o choque elétrico e as queimaduras externas e internas.
As consequências dos acidentes com eletricidade são muito graves, provocam
lesões físicas e traumas psicológicos e, muitas vezes, são fatais. Isso sem
falar nos incêndios originados por falhas ou desgaste das instalações
elétricas.
Talvez pelo fato de a eletricidade
estar tão presente em sua vida, nem sempre você dá a ela o tratamento
necessário. Como resultado, os acidentes com eletricidade ainda são muito
comuns mesmo entre profissionais qualificados.
Cuidados nas instalações elétricas
➢ Não deixar fios, partes metálicas e objetos
energizados expostos ao contato acidental.
➢ Colocar placas de advertência de forma bem visível
para a manipulação em casos de emergência.
➢ Proteger chaves seccionadoras e quadros de
comando, pois suas partes energizadas oferecem riscos de acidentes.
➢ Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão
por meio de guardas fixas como telas, por exemplo, ou instalá-los em locais de
pouca circulação, nos quais não ofereçam perigo.
➢ Dimensionar corretamente as instalações elétricas,
usando condutores, fusíveis e disjuntores devidamente dimensionados, de acordo
com as normas aplicáveis, para que, em caso de sobrecarga, o circuito seja
interrompido.
➢ Proteger as instalações elétricas, usando fusíveis
e disjuntores devidamente dimensionados para que, em caso de sobrecarga, o
circuito seja interrompido.
➢ Verificar se a tensão de fornecimento de energia
elétrica corresponde à tensão nominal de especificada para o equipamento
evitando assim danos ao circuito elétrico e a equipamentos a ele ligados.
A passagem de corrente elétrica pelo
corpo humano produz um efeito o qual chamamos de choque elétrico. Se a passagem
da corrente através do corpo for de ordem muito pequena, o choque não produz
dano, mas se a corrente atingir um certo valor poderá causar danos irreparáveis
ou mesmo a morte.
Como o corpo humano permite a passagem
de corrente elétrica, dependendo da situação em que se encontra em relação ao
seu contato com a terra, não importa propriamente a tensão e sim a intensidade
de corrente que passa pelo corpo.
Portanto, se houver menor resistência,
haverá maior passagem de corrente, o mesmo acontecendo se houver maior tensão.
Em resumo, a corrente elétrica pode
lesionar ou até matar dependendo da relação entre a tensão elétrica e a
resistência do corpo.
Como garantir
sua segurança ao utilizar um esmeril
O esmeril é uma ferramenta bastante
comum e útil para trabalhos em oficinas mecânicas. Sua função pode ser
comparada aquela que, há muitos anos atrás, os homens da idade da pedra
realizavam para afiar suas ferramentas. Por ser amplamente conhecido e utilizado,
muitas vezes não recebe a devida atenção. Um dos perigos mais iminentes no uso
do esmeril é o estilhaçamento de pedaços do rebolo quando este se encontra em
alta rotação. Estas rodas podem explodir (de verdade), soltando pedaços no ar
que voam como balas.
Por isso, a pessoa que estiver
esmerilhando deve sempre utilizar os EPI’s adequados corretamente para prevenir
danos sérios. O cuidado deve ser redobrado com o rosto, olhos e mãos. O
trabalhador nunca deve esmerilhar sem a utilização dos óculos de proteção,
visto que mais de metade dos acidentes envolvem danos a esta região do corpo.
Portanto não deixe seus óculos no armário, acima da cabeça ou esquecidos em
algum lugar. Eles foram feitos para proteger seus olhos, e não para enfeitar
outra coisa!
Outros riscos aos quais o trabalhador
está sujeito ao utilizar o esmeril são: choque elétrico, ruído em níveis
prejudiciais, posturas desfavoráveis, vibração e a geração de poeiras
desfavoráveis.
Agora vamos falar sobre algumas dicas
importantes para o uso seguro de esmeris:
- Somente trabalhadores qualificados e
treinados estão aptos a utilizar o esmeril;
- Antes de montá-lo, inspecione-o
cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos;
- Deixe o rebolo funcionar livremente
por pelo menos um minuto antes de iniciar o trabalho;
- Faça o teste de circularidade, teste
a pedra tocando-a cuidadosamente com um martelo de madeira ou o cabo de uma
chave de fenda. Se um círculo perfeito for traçado a roda está em plenas
condições para uso;
- Verifique se o tamanho da pedra
condiz com o trabalho a ser feito;
- Conheça o limite seguro de velocidade
da pedra que esteja utilizando. Pedras com velocidades excessivamente altas
representam a causa de muitos acidentes;
- Não use roupas soltas ou jóias ao
redor de esmeris ou outro equipamento em movimento, você pode ser puxado pelas
partes móveis;
- Se for necessário o uso de luvas,
lembre-se de que elas também podem ser puxadas;
- O trabalhador que estiver auxiliando
o uso do esmeril também deve estar com os EPI’s adequados;
- A maioria dos esmeris é projetada
para ficarem presos em flanges. Não opere caso não estejam montados em flanges
adequados e apropriados;
- Sempre utilize protetor auricular;
- Se for o caso, utilize também
proteção respiratória;
- Utilize somente a superfície plana do
esmeril. Não use o lado da roda, pois esse método pode danificar a pedra do
esmeril além de puxar sua mão;
- Não permita que faíscas do esmeril
entrem em contato com combustível ou materiais inflamáveis como solventes,
combustíveis, lubrificantes, etc;
- Não exerça uma força além da
necessária sobra o rebolo;
- Muito cuidado na hora de trocar os
rebolos, certifique-se que o esmeril esteja desligado;
- Ao desligar o esmeril não saia do
local até que o rebolo pare de rodar.
Em relação ao armazenamento dos
rebolos, estes sempre devem ser guardados em pé, calçados com material macio
para não danificá-los e para evitar que deslizem. Entre um rebolo e outro é
recomendado separá-los com papelão para evitar que entrem em contato um com o
outro, evitando que sejam danificados pelo atrito gerado. Siga as instruções do
fabricante para o armazenamento. Lembre-se de colocá-los longe da umidade,
temperaturas extremas, exposição a produtos químicos e impactos.
Siga rigorosamente as instruções de
segurança. Lembre-se sempre que o risco ao utilizar o esmeril estará sempre
presente, por isso redobre sua atenção e proteja-se corretamente!
EPIs para a
Construção Civil
A sigla EPI significa equipamento de
proteção individual. Trata-se de um equipamento de uso pessoal que tem como
objetivo proteger o trabalhador no caso de acidentes. Sem o uso desses EPIs,
esses acidentes causariam lesões ou danos à saúde do trabalhador.
Antes do uso do EPI, a equipe de
segurança da obra deve buscar eliminar os riscos presentes no ambiente, através
do uso dos equipamentos de proteção coletivos. Somente após reduzir os riscos
presentes na obra é que passamos para a etapa de avaliar o uso dos EPIs.
Os EPI’s necessários devem ser
fornecidos gratuitamente pelo empregador, e cabe ao funcionário cuidar da
manutenção, limpeza e higiene de seus próprios EPI’s.
Cabe ao Engenheiro de Segurança definir
quais EPIs deverão ser utilizados com base em critérios que geralmente
envolvem: os riscos que o serviço oferece, as condições de trabalho, as partes
a serem protegidas, quais trabalhadores deverão usar o EPI.
É importante também fazer um trabalho
de orientação e conscientização sobre a importância do uso dos EPI’s.
Nesse tema de DDS abordaremos EPIs
utilizados para proteger as seguintes partes: crânio, rosto e olhos. Veremos
cada um individualmente.
Protetores para o crânio
Os famosos capacetes de segurança são
usados para proteger o crânio contra:
• quedas de objetos provenientes de
níveis elevados;
• impactos e partículas projetadas;
• projeção de produtos químicos;
• fogo e calor;
• eletricidade.
A parte externa do capacete é o seu
casco, que é suportado por um conjunto de tiras internas que devem manter o
casco no mínimo 32mm acima do contato direto com o crânio. Essa suspensão evita
que, caso aja um impacto no casco externo do capacete, esse seja amortecido por
essa malha, protegendo assim o crânio do trabalhador.
Protetores para o rosto
Tem como objetivo proteger o rosto
contra partículas, produtos químicos, radiações nocivas e excesso de
luminosidade. Acabam também por proteger os olhos, embora não sejam
considerados equipamentos de proteção do órgão da visão (veremos mais adiante).
Existem vários tipos de protetores para
o rosto:
• Protetor com visor plástico: possui
visor de material plástico transparente e liso. Caso tenha a função de proteger
contra radiação luminosa, o visor deverá ter a tonalidade apropriada.
• Protetor com anteparo aluminizado:
possui visor de plástico, aluminizado na face externa. Protege a face contra
impactos e diminui a ação da radiação luminosa.
• Protetor com visor de tela: o visor é
feito de tela de malha pequena, tornando-a transparente. Tem como função
proteger o funcionário contra riscos de impacto por estilhaços e diminui o
efeito do calor radiante.
• Máscara para soldador: é de uso
específico dos soldadores de solda elétrica. Além de proteger contra a radiação
calorífica e luminosa produzidas durante a soldagem, protege também contra
respingos do metal fundente e das fagulhas da solda.
Protetores para os olhos
Para proteger os olhos utiliza-se
óculos que variam de forma e aplicação. O objetivo é evitar que impactos de
estilhaços, partículas, produtos químicos ou fagulhas possam causar danos ao
órgão da visão: os olhos.
• Óculos contra impactos: possuem
lentes especiais resistentes a impactos.
• Óculos para soldador – solda a gás:
protegem os soldadores contra: radiações e luminosidade além de respingos e
fagulhas de solda.
Procure usar o EPI adequado, indicado
pela área de segurança da sua obra. E caso tenha dúvidas sempre pergunte para a
equipe de segurança.
Cimento: como
trabalhar com ele de forma segura
O cimento é um material cerâmico que,
em contato com a água, produz uma reação de cristalização de produtos
hidratados, ganhando assim resistência mecânica. É o produto utilizado para
unir firmemente diversos tipos de materiais de construção, permitindo fazer
edificações resistentes e duráveis.
Quando em contato frequente com a pele
de muitos trabalhadores da construção civil, pode:
• Ressecar, ferir ou irritar as mãos,
os pés ou qualquer outro local da pele onde a massa de cimento permaneça por
certo tempo.
• Produzir reações alérgicas,
dependendo do contato do cimento com as partes do corpo.
• O contato prolongado do cimento com a
pele úmida pode causas fissuras e rachaduras denominadas “lesões indolentes”,
nas quais podem ocorrer infecções secundárias.
A doença mais comum causada pelo
cimento nos trabalhadores é a dermatite. Dermatite é uma inflamação das camadas
superficiais da pele, que se reflete em bolhas, inflamação, escamação e
coceira, entre outros sintomas.
Nesse caso específico, o cimento causa
uma forte dermatite irritativa por contato, que se inicia com irritação na área
podendo chegar ao estágio de necrose. Os sintomas começam a surgir horas após
ter caído massa de cimento dentro das botas ou luvas, como por exemplo, ardor e
queimação. Já no dia seguinte poderão ser observadas lesões chegando ao estágio
de necrose, dependendo do tempo de contato que o trabalhador teve com o
cimento.
Como proteção para, o trabalhador deve:
• Usar luvas e botas forradas
internamente, na preparação da massa de cimento.
• Não trabalhar descalço, de sandália
(chinelo) ou de bermuda.
• Se a roupa estiver suja de massa, ou
calda de cimento troque-a logo que possível.
• Deve-se trabalhar de calça comprida.
• Luvas ou botas rasgadas são um
perigo! Devem ser trocadas imediatamente.
• Se cair massa ou calda de cimento
dentro da luva (ou das botas) e preciso retirá-la imediatamente e lavar as mãos
e as luvas (botas) por dentro e por fora. Deixe escorrer toda a água.
• Pó ou cavaco de madeira dentro das
botas pode irritar os pés. O melhor é usar meias grossas.
• Não deixe a calça comprida úmida da
calda de cimento em contato com a pele.
• Nunca use agitador sem proteção e
sempre use óculos de segurança, luvas, botas e capacete.
• Ao final do trabalho diário, os pés e
as mãos devem ser muito bem lavados, para retirar restos de cimento que ficaram
na pele e nas unhas.
Porém o que infelizmente acontece é que
muitos trabalhadores doentes, após terem sido “curados” retornam as suas
atividades. Assim entram em contato novamente com o cimento produzindo
novamente lesões na pele, impondo o afastamento do trabalhador. Em suma, as
dermatites melhoram com o afastamento do trabalho e pioram quando o trabalhador
retorna.
Então, para que o trabalhador esteja em
plenas condições para trabalhar, é essencial antes de tudo, que siga
corretamente as normas para manusear o cimento.
Utilize os EPI’s adequadamente, e em
caso de suspeita de dermatite, procure imediatamente um médico.
Não retorne ao trabalho sem estar em
condições. Zele por sua vida antes de tudo!
10 dicas para
reduzir os riscos para o trabalhador da construção civil
Recentemente a imprensa divulgou que o
Brasil alcançou a 6a posição no ranking mundial do PIB. Isso é uma boa notícia
para todos nós brasileiros, pois no geral, significa que teremos mais
oportunidades de emprego, ganhos salariais e melhores condições de vida. É uma
prova de que a economia brasileira está em crescimento e se destacando no
mundo.
Como a economia brasileira é
constituída por diversos setores, na prática alguns desses se destacam mais e
outros menos. Um dos setores que se destaca bastante no Brasil é o da
construção civil.
Já estamos acostumados a olhar por
nossa cidade e ver a quantidade de novos empreendimentos imobiliários que estão
em construção. Chama mais atenção ainda a quantidade de mão de obra envolvida
em cada uma dessas obras. Ou seja, a construção civil é um setor intensivo em
mão de obra.
Com tantos trabalhadores empregados
nesse setor acabamos por observar também um número significativo de acidentes
de trabalho vindo desse segmento. Por isso, nesse tema de DDS vamos apresentar
10 dicas para reduzir os riscos para o trabalhador da construção civil.
Vamos primeiro tentar propor algumas
causas para esse número elevado de acidentes na construção civil:
• Baixa qualificação profissional de
boa parte dos trabalhadores;
• Elevada rotatividade de pessoal;
• Maior contato individual dos
trabalhadores com os itens da construção civil;
• Realização de atividades sob
condições de clima, como ventos ou chuvas fortes;
• Falta de treinamento e procedimentos.
Observamos também que a maior parte dos
acidentes é não incapacitante, tendendo a estar concentrado nos membros
inferiores e superiores. Podemos classificar esses acidentes entre os tipos
abaixo:
• Prensamento de membros,
principalmente das mãos;
• Presença de corpos estranhos nos
olhos;
• Picada de animais peçonhentos;
• Projeção de materiais sobre partes do
corpo;
• Lesões pela utilização de ferramentas
portáteis;
• Quedas no mesmo nível ou de mais de
um nível.
Logo, considerado o exposto acima,
vamos propor 10 dicas que quando executadas pelo trabalhador da construção
civil, podem ajudar a reduzir os riscos associados as suas atividades:
1. ao transportar peças de maior
comprimento, verifique se a extremidade livre pode machucar algum colega de
trabalho;
2. cuidado ao transitar pela obra,
olhando sempre por onde anda, especialmente se estiver atravessando valas,
buracos, vãos abertos, etc;
3. quando estiver transitanto por
passagens estreitas ou corredores apertados, dê passagem ao seu colega,
especialmente se ele estiver carregando ferramentas;
4. se você não é eletricista, então não
manipule pontos de eletricidade como caixas dijuntoras;
5. evite transitar por baixo ou nas
proximidades de cargas em elevação, mantenha-se em uma distância segura de
içamentos (deslocamentos verticais de cargas);
6. evite brincadeiras no local de
trabalho, mantenha-se concentrado na sua atividade, respeite o nível de risco
do seu local de trabalho, deixando a brincadeira para o horário de almoço;
7. use as ferramentas de forma correta
pois quando mal utilizadas elas podem se transformar em armas;
8. se for utilizar escadas portáteis,
verifique o estado das mesmas, evitando usar escadas em mau estado de
conservação;
9. evite pisar em poças de água pois
essas podem esconder buracos ou até objetos cortantes;
10. e finalmente, USE OS EPIs
apropriados a sua atividade.
Divulgue essas dicas pela sua obra e
havendo qualquer dúvida, pergunte ao responsável pela segurança. Compartilhe o
que você aprendeu com seus colegas de trabalho.
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