Perda auditiva induzida por ruído
(PAIR)
As INTRODUÇÃO
Existem coisas que você
não pode perder e a audição é uma delas.
Em nossa vida diária,
seja em casa, no trabalho existe inúmeras situações em que estamos expostos ao
barulho. O trabalho na maioria das vezes se apresenta como situação mais
perigosa em função de máquinas e equipamentos ruidosos.
O QUE É PAIR?
- É perda provocada pela
exposição por tempo prolongado a elevados níveis de pressão sonora (ruído)
TRATAMENTO
Não existe nenhum tipo de
tratamento clínico
ou cirúrgico para a
recuperação dos limiares
Auditivos.
A
PREVENÇÃO é a principal medida a ser tomada
As
perdas auditivas variam do nível de 1º Grau ao 4º Grau
- É uma lesão
irreversível;
- Não existe nenhum
tratamento medicamentoso ou cirúrgico para recuperação dos limiares auditivos;
- A prevenção é a
principal medida tomada antes da instalação da perda auditiva.
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conseqüências
da PAIR.
A perda
auditiva induzida por ruído uma vez instalada no indivíduo não tem cura, o que
pode ser evitado é que a doença evolua.
A PAIR tem vários agentes causadores, como o ruído industrial, produtos
químicos (solventes, metais, asfixiantes entre outros).
Segundo estudiosos, a PAIR surgiu há muitos anos em decorrência de fatos históricos, por exemplo, na Idade Média na China, a descoberta da pólvora e sua utilização provocaram a PAIR em várias pessoas, bem como a surdez dos ferroviários e tecelões na época da Revolução Industrial.
As principais características da PAIR são:
• Apresenta perda neurossensorial irreversível, com predominância coclear;
• Exposição prolongada a níveis de ruídos superiores a 85 dB (8 horas);
• Perda gradual ao longo de6 a
10 anos;
• Inicia-se nas freqüências altas;
• Estabiliza quando pára a exposição ao ruído.
O ruído provoca diversas alterações auditivas. Observe:
• Trauma acústico
• PAIR
• TTS (perda auditiva temporária e desvio temporário dos limiares)
• PTS (desvio permanente dos limiares)
A PAIR apresenta diversos sinais e sintomas:
• Auditivos (perda auditiva, zumbido e dificuldade de discriminação do som);
• Transtornos Auditivos (Comportamentais, Cardiovasculares, Digestivos, Vestibulares, Neurológicos e de Comunicação).
Para obter uma avaliação diagnóstica correta, sugere-se que seja feito alguns procedimentos como:
Anamnese detalhada
• História do Trabalho;
• História da família;
• Queixas como zumbidos entre outros;
• Uso prévio de ototóxicos, etc.
Exames
• Otoscopia;
• Audiometria Tonal e Vocal;
• Impedanciometria;
• Potenciais evocados: BERA e EOA.
Preparo para os exames
• Repouso acústico antes da jornada de trabalho ou14 a 16 horas após.
Prevenção
O ideal é que todas as pessoas busquem a prevenção da PAIR, podendo ser realizada através dos Programas de Conservação Auditiva (PCA) que inclui o equipamento de proteção individual e o protetor auditivo. Ressalta-se que ao escolher os tipos e modelos de protetores alguns aspectos devem ser levados em conta como:
• Grau de conforto proporcionado pelo equipamento;
• Facilidade de colocação, manuseio e manutenção;
• Capacidade de atenuação do ruído;
• Vida útil;
• Custo do produto.
Segundo estudiosos, a PAIR surgiu há muitos anos em decorrência de fatos históricos, por exemplo, na Idade Média na China, a descoberta da pólvora e sua utilização provocaram a PAIR em várias pessoas, bem como a surdez dos ferroviários e tecelões na época da Revolução Industrial.
As principais características da PAIR são:
• Apresenta perda neurossensorial irreversível, com predominância coclear;
• Exposição prolongada a níveis de ruídos superiores a 85 dB (8 horas);
• Perda gradual ao longo de
• Inicia-se nas freqüências altas;
• Estabiliza quando pára a exposição ao ruído.
O ruído provoca diversas alterações auditivas. Observe:
• Trauma acústico
• PAIR
• TTS (perda auditiva temporária e desvio temporário dos limiares)
• PTS (desvio permanente dos limiares)
A PAIR apresenta diversos sinais e sintomas:
• Auditivos (perda auditiva, zumbido e dificuldade de discriminação do som);
• Transtornos Auditivos (Comportamentais, Cardiovasculares, Digestivos, Vestibulares, Neurológicos e de Comunicação).
Para obter uma avaliação diagnóstica correta, sugere-se que seja feito alguns procedimentos como:
Anamnese detalhada
• História do Trabalho;
• História da família;
• Queixas como zumbidos entre outros;
• Uso prévio de ototóxicos, etc.
Exames
• Otoscopia;
• Audiometria Tonal e Vocal;
• Impedanciometria;
• Potenciais evocados: BERA e EOA.
Preparo para os exames
• Repouso acústico antes da jornada de trabalho ou
Prevenção
O ideal é que todas as pessoas busquem a prevenção da PAIR, podendo ser realizada através dos Programas de Conservação Auditiva (PCA) que inclui o equipamento de proteção individual e o protetor auditivo. Ressalta-se que ao escolher os tipos e modelos de protetores alguns aspectos devem ser levados em conta como:
• Grau de conforto proporcionado pelo equipamento;
• Facilidade de colocação, manuseio e manutenção;
• Capacidade de atenuação do ruído;
• Vida útil;
• Custo do produto.
Perda Auditiva Induzida por Ruído
O termo ruído é
usado para descrever sons indesejáveis ou desagradáveis. Quando o ruído é
intenso e a exposição a ele é continuada, em média 85 decibéis dB por oito
horas por dia, ocorrem alterações estruturais na orelha interna, que determinam
a ocorrência da Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR). A Pair é o agravo
mais freqüente à saúde dos trabalhadores, estando presente em diversos ramos de
atividade, principalmente siderurgia, metalurgia, gráfica, têxteis, papel e
papelão, vidraria, entre outros.
Sintomas:
- perda
auditiva;- dificuldade de compreensão de fala;
- zumbido;
- intolerância a sons intensos;
- o trabalhador portador de Pair também apresenta queixas, como cefaléia, tontura, irritabilidade e problemas digestivos, entre outros.
Quando a exposição ao ruído é de forma súbita e muito intensa, pode ocorrer o trauma acústico, lesando, temporária ou definitivamente, diversas estruturas do ouvido. Outro tipo de alteração auditiva provocado pela exposição ao ruído intenso é a mudança transitória de limiar, que se caracteriza por uma diminuição da acuidade auditiva que pode retornar ao normal, após um período de afastamento do ruído.
A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), da Portaria do Ministério do Trabalho nº 3.214/1978 estabelece os limites de exposição a ruído contínuo, conforme a tabela a seguir:
Limites de Tolerância para ruído
contínuo ou intermitente:
|
|
Nível de ruído (dB)
|
Máxima exposição diária
permissível
|
85
|
8 horas
|
86
|
7 horas
|
87
|
6 horas
|
88
|
5 horas
|
89
|
4 horas e
30 minutos
|
90
|
4 horas
|
91
|
3 horas e
30 minutos
|
92
|
3 horas
|
93
|
2 horas e
30 minutos
|
94
|
2 horas
|
95
|
1 hora e
45 minutos
|
98
|
1 hora e
30 minutos
|
100
|
1 hora
|
102
|
45
minutos
|
104
|
35
minutos
|
105
|
30
minutos
|
106
|
25
minutos
|
108
|
20 minutos
|
110
|
15
minutos
|
112
|
10
minutos
|
114
|
8 minutos
|
115
|
7 minutos
|
Conseqüências:
- em relação à
percepção ambiental: dificuldades para ouvir sons de alarme, sons domésticos,
dificuldade para compreender a fala em grandes salas (igrejas, festas), necessidade
de alto volume de televisão e rádio;- problemas de comunicação: em grupos, lugares ruidosos, carro, ônibus, telefone.
Esses fatores podem provocar
os seguintes efeitos:
- esforço e
fadiga: atenção e concentração excessiva durante a realização de tarefas que
impliquem a discriminação auditiva;- ansiedade: irritação e aborrecimentos causados pelo zumbido, intolerância a lugares ruidosos e a interações sociais, aborrecimento pela consciência da deterioração da audição;
- dificuldades nas relações familiares: confusões pelas dificuldades de comunicação, irritabilidade pela incompreensão familiar;
- isolamento;
- auto-imagem negativa: vê-se como surdo, velho ou incapaz.
Prevenção:
Sendo o ruído
um risco presente nos ambientes de trabalho, as ações de prevenção devem
priorizar esse ambiente. Como descrito anteriormente, existem limites de
exposição preconizados pela legislação, bem como orientações sobre programas de
prevenção e controle de riscos, os quais devem ser seguidos pelas empresas. Em
relação ao risco ruído, existe um programa específico para seu gerenciamento:- designação de responsabilidade: momento de atribuição de responsabilidades para cada membro da equipe envolvido;
- avaliação, gerenciamento e controle dos riscos: etapa na qual, a partir do conhecimento da situação de risco, são estabelecidas as metas a serem atingidas;
- gerenciamento audiométrico: estabelece os procedimentos de avaliação audiológica e seguimento do trabalhador exposto a ruído;
- proteção auditiva: análise para escolha do tipo mais adequado de proteção auditiva individual para o trabalhador;
- treinamento e programas educacionais: desenvolvimento de estratégias educacionais e divulgação dos resultados de cada etapa do programa;
- auditoria do programa de controle: garante a contínua avaliação da eficácia das medidas adotadas.
Tratamento e reabilitação:
Não existe até
o momento tratamento para Pair. O fundamental, além da notificação que dará
início ao processo de vigilância em saúde, é o acompanhamento da progressão da
perda auditiva por meio de avaliações audiológicas periódicas. Essas avaliações
podem ser realizadas em serviçoconveniado da empresa onde o trabalhador trabalha ou na rede pública de saúde, na atenção secundária ou terciária, que dispuser do serviço. A reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador. Esse serviço poderá ser realizado na atenção secundária ou terciária, desde que exista o profissional capacitado, o fonoaudiólogo. acidente de trabalho
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