domingo, 16 de fevereiro de 2014

ATERRAMENTOS ELÉTRICOS

ATERRAMENTOS ELÉTRICOS
A eletricidade é a mais comum e onerosa das fontes de ignição
,
de incêndio e
explosões.
Esses incêndios normalmente ocorrem por sobreaquecimento ou
formação de arco elétrico .
A eletricidade é
imperceptível aos nossos
olhos,manifestando
-
se
somente exteriormente
,
como por exemplo, a iluminação.
Geralmente
as pessoas são expostas a
situações
de risco, p
ois subestimam ou
ignoram os procedimentos de segurança
e o perigo
.
Muitas perdas
também estão
relacionadas a
deficiências aparentemente insignificantes, como conexões frouxas,
ambiente operacional inadequado (limpeza e ventilação) e
aterramento não
contínuo
. Torna
-
se fundamental
reconhecer ess
as falhas e corrigi
-
las,
pois se
ignoradas
,
podem causar grandes tragédias
.
A N
R (Normas Regulamentadoras) 10
nos fala sobre a Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade,
e em seu
subi
tem
10.9,
a
nexo
10.9.1
nos diz que em áreas onde houver instalações ou
equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão,
conforme dispõe a NR
( Normas Regulamentadoras)
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Proteção Contra
Incêndios.
P
odemos prevenir os
riscos
de incêndios e acidentes nas
empresas,
realizando as medidas necessárias , tais como:
• Desenergização: Consiste num conjunto de ações coordenadas,
sequenciais
e
controladas que garantam a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto
de t
rabalho durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores
envolvidos
, assegurando assim a integridade física do colaborador bem como o bem
patrimonial.
• Aterramento funcional (TN/ TT/ IT); de proteção, temporário:
• Aterramento: ligaçã
o intencional com a terra através da qual as correntes elétricas
podem fluir. O aterramento pode ser:
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• Funcional: Ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
• Proteção: Ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à
instala
ção.
• Temporário: Ligação elétrica efetiva destinada a garantir equipotencialidade e
mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
• Equipotencialização: Consiste na interligação de elementos especificados, visando
obter a equipotenc
ialidade necessária para os fins desejados. Todas as massas de
uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção.
• Seccionamento
automático da alimentação: Possui um dispositivo de proteção que
deverá seccionar automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento por ele
protegido sempre que uma falta no circuito ou equipamento der origem a uma
corrente superior ao valor ajusta
do no dispositivo de proteção, levando
-
se em conta
o tempo de exposição à tensão de contato.
• Dispositivos a corrente de fuga: Desliga a rede de fornecimento de energia elétrica,
o equipamento ou instalação que ele protege, na ocorrência de uma corrente
de
fuga que exceda determinado valor. Sua ação deve ser rápida (menos que 0,2
segundos) e deve desligar da rede de fornecimento de energia o equipamento ou
instalação elétrica que protege.
• Extra baixa tensão (Selv e Pelv):
Selv: Sistema de extra baixa te
nsão que é eletricamente separada da terra de outros
sistemas de tal modo que, a ocorrência de uma única falta, não resulta em risco de
choque elétrico
ou incêndios
. Não tem qualquer ponto ou massa aterrados.
Pelv: Sistema de extra baixa tensão que não é e
letricamente separada da terra, mas
que preenche, de certo modo, todos os requisitos de um Selv. Podem ser ou ter
massas aterrados.
• Barreiras e invólucros: São dispositivos que impedem qualquer contato com partes
energizadas das instalações elétricas.
Bloqueios e impedimentos: Impedem o acionamento ou religamento de dispositivos
de manobra (ex.: chaves, interruptores).
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• Obstáculos e anteparos: Impedem o contato involuntário com partes vivas, mas
não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e
voluntária de ignorar os
obstáculos e anteparos.
• Isolamento das partes vivas: São constituídos de materiais que não conduzem
eletricidade, que isolam condutores ou outras partes da estrutura que estejam
energizadas, para que os serviços possam ser real
izados com efetivo controle dos
riscos para o trabalhador (ex.: manta ou lençol isolante, tapete isolante, etc.).
• Isolação dupla ou reforçada: Aplicada a equipamentos portáteis (ex.: furadeiras
elétricas manuais) por requererem outro sistema de proteção,
que permita uma
confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento
elétrico.
Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de
incêndio ou explosões,
devem ser adotados dispositivos de proteção, c
omo alarme e
seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de
isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.
Em empresas onde
os riscos de
perdas por problemas elétricos
são elevados
, à
administração deve apoiar um programa mais amplo de prevenção de perdas por
eletricidade. Isso envolve testes e manutenção, apoio
aos profissionais
em
eletricidade e instalação adicional de proteção adequada.
Conforme nos diz a
NR
(Normas Regulamentad
oras) 10
,
é considerado trabalhador qualificado aquele que
comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema
Oficial de Ensino
. É pré
-
requisito para
frequentar
este curso complementar, ter
participado, com aproveitamento sat
isfatório, do curso básico
com
c
arga horária
mínima
de
40h
. O
profissional habilitado na área
, deve atualizar
-
se anualmente.

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