Combatendo a insatisfação
profissional
O descontentamento com o que
faz ou onde faz pode, aos olhos do indivíduo, ter causas muito concretas e
facilmente identificáveis: baixos salários (geralmente a primeira a ser
lembrada), condições insalubres, não gostar do que faz e, ainda, o que se costuma
chamar de “mau ambiente de trabalho”, ou seja, conflitos interpessoais. A razão
básica por detrás de todas estas causas acha-se, via de regra, muito mais ligada ao interior da pessoa
que às próprias condições objetivas do trabalho. Tem muito a ver com baixa
tolerância à frustração e alto grau de exigências neuróticas. Em íntima conexão
com essa condição interior há outra causa que compõe o centro da questão: a
sensação, por parte do empregado, de não ter a dignidade respeitada.
E
qual é a diferença entre coisas e pessoas?
Coisa
é algo que não tem valor intrínseco, mas um valor relativo que lhe é atribuído
em determinado tempo e local e pode variar ao sabor das circunstâncias. Pode
ser comprada, trocada, vendida, jogada fora, encostada por obsoleta, usada.
As
pessoas, ao contrário, valem por si mesmas; têm valor intrínseco e absoluto, e
por isso não têm preço. O “preço” de um homem, o que o faz portador de um valor
único, absoluto e invariável, é a sua dignidade.
Sempre
que pensamos em estresse ocupacional, a primeira imagem que nos vem à mente é a
de um atarefado executivo, pleno de responsabilidade e sob permanente tensão
psicológica. Ocorre que a tensão psicológica é apenas um dos componentes do
estresse ocupacional. A pressão derivada do trabalho resulta da conjugação de
dois fatores: alta tensão psicológica e baixo poder de decisão. Dessa forma,
respeitados o bom senso e as condições interiores de cada um, a carga
psicológica do trabalho em si não seria prejudicial se combinada a amplas
possibilidades e alternativas para enfrenta-lo – isto é, poder de decisão.
Nessa
linha de raciocínio, seriam os trabalhadores mais humildes, com pouco ou nenhum
poder de decisão, mas submetidos à elevada carga de tensão psicológica, e não
os executivos, os mais expostos ao estresse ocupacional.
Entre
as ocupações com intenso grau de estresse, nas quais se combinam elevada carga
psicológica e baixo poder de decisão, situam-se os motoristas de ônibus
urbanos, trabalhadores de linhas de montagem e caixas de supermercados e
bancos.
À
medida que se sente valorizado e dignificado ao trabalhar, o empregado não
somente se compromete, mas melhora o grau de satisfação em relação a seu
trabalho. Reduz-se, assim, o estresse ocupacional, e melhora sua qualidade de
vida. A administração dos conflitos pessoais, dos ressentimentos e da
competição intra-organizacional é enormemente facilitada.
É
recomendável que as empresas mantenham reuniões periódicas nas quais os
funcionários possam ter a liberdade – e a oportunidade – de expressar-se
livremente a respeito daquilo que os aborrece ou magoa. Nas empresas maiores,
essas reuniões podem ser setorizadas, dado ser contraproducente reunir quantidade
muito grande de pessoas: o ideal é que o número não ultrapasse quinze. Tais
reuniões devem, se possível, ser coordenadas por um profissional da área,
psicólogo ou consultor. Mas o coordenador pode ser um técnico da própria
empresa, preferencialmente pertencente a um setor, seção ou departamento
diverso daquele que está se reunindo.
A
comunicação é a chave do sucesso que exterioriza o que cada um sente e pensa e
tem poder de transformar o ambiente de trabalho.
muito mais ligada ao interior da pessoa que às
próprias condições objetivas do trabalho. Tem muito a ver com baixa tolerância
à frustração e alto grau de exigências neuróticas. Em íntima conexão com essa
condição interior há outra causa que compõe o centro da questão: a sensação,
por parte do empregado, de não ter a dignidade respeitada.
E
qual é a diferença entre coisas e pessoas?
Coisa
é algo que não tem valor intrínseco, mas um valor relativo que lhe é atribuído
em determinado tempo e local e pode variar ao sabor das circunstâncias. Pode
ser comprada, trocada, vendida, jogada fora, encostada por obsoleta, usada.
As
pessoas, ao contrário, valem por si mesmas; têm valor intrínseco e absoluto, e
por isso não têm preço. O “preço” de um homem, o que o faz portador de um valor
único, absoluto e invariável, é a sua dignidade.
Sempre
que pensamos em estresse ocupacional, a primeira imagem que nos vem à mente é a
de um atarefado executivo, pleno de responsabilidade e sob permanente tensão
psicológica. Ocorre que a tensão psicológica é apenas um dos componentes do
estresse ocupacional. A pressão derivada do trabalho resulta da conjugação de
dois fatores: alta tensão psicológica e baixo poder de decisão. Dessa forma,
respeitados o bom senso e as condições interiores de cada um, a carga
psicológica do trabalho em si não seria prejudicial se combinada a amplas
possibilidades e alternativas para enfrenta-lo – isto é, poder de decisão.
Nessa
linha de raciocínio, seriam os trabalhadores mais humildes, com pouco ou nenhum
poder de decisão, mas submetidos à elevada carga de tensão psicológica, e não
os executivos, os mais expostos ao estresse ocupacional.
Entre
as ocupações com intenso grau de estresse, nas quais se combinam elevada carga
psicológica e baixo poder de decisão, situam-se os motoristas de ônibus
urbanos, trabalhadores de linhas de montagem e caixas de supermercados e
bancos.
À
medida que se sente valorizado e dignificado ao trabalhar, o empregado não
somente se compromete, mas melhora o grau de satisfação em relação a seu
trabalho. Reduz-se, assim, o estresse ocupacional, e melhora sua qualidade de
vida. A administração dos conflitos pessoais, dos ressentimentos e da competição
intra-organizacional é enormemente facilitada.
É
recomendável que as empresas mantenham reuniões periódicas nas quais os
funcionários possam ter a liberdade – e a oportunidade – de expressar-se
livremente a respeito daquilo que os aborrece ou magoa. Nas empresas maiores,
essas reuniões podem ser setorizadas, dado ser contraproducente reunir
quantidade muito grande de pessoas: o ideal é que o número não ultrapasse
quinze. Tais reuniões devem, se possível, ser coordenadas por um profissional
da área, psicólogo ou consultor. Mas o coordenador pode ser um técnico da
própria empresa, preferencialmente pertencente a um setor, seção ou
departamento diverso daquele que está se reunindo.
A
comunicação é a chave do sucesso que exterioriza o que cada um sente e pensa e
tem poder de transformar o ambiente de trabalho.
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