Propostas para DDS
Propostas
para DDS
- Sugestão de Temas Para
Reunião Diária de Segurança Prefácio Aplicação 1) A influência do calor no
trabalho 2) Acidente de trajeto 3) Acidentes de trabalho e o alcoolismo 4)
Acidentes podem acontecer em qualquer lugar 5) Agentes ambientais 6) Aids
7) Alvejante a base de cloro: branqueador ou assassino? 8) Análise
prevencionista de atividades - APA 9) Andaimes 10) Arrumação, limpeza e
ordenação são bons hábitos. 11) Arrumação, ordem e limpeza. 12) Assentos e
mesas 13) Bloqueio elétrico 14) Bloqueio mecânico 15) Caminhões - regras
de segurança 16) Caminhões - regras de segurança 17) CAT - comunicação de
acidente do trabalho 18) Cintos de segurança: a má informação pode ser
perigosa! 19) Competição para cabeças duras 20) Cor na segurança do
trabalho 21) Critério para sinalização e isolamento 22) Definições
acidente do trabalho 23) Dez maneiras para conviver com gasolina 24)
Diálogo direto de segurança - DDS 25) Dicas de segurança para moto-serras
26) Doença do trabalho 27) Doença profissional 28) Empilhadeira 29) EPI -
Equipamento de Proteção Individual 30) Equipamentos de proteção 31)
Equipamentos de proteção 32) Equipamentos de segurança 33) Esteja alerta
aos riscos com baterias 34) Ferramentas elétricas 35) Ferramentas manuais
36) Gases liquefeitos de petróleo – GLP - Instalações e áreas de trabalho
1
- 37) Higiene corporal 38)
Higiene oral 39) Ignição espontânea 40) Incidente 41) Inspeção de
segurança 42) Inspeções de segurança do trabalho 43) Isolamento e sinalização
de áreas 44) Lesões por esforços repetitivos – LER 45) Líquidos
combustíveis e inflamáveis 46) Lubrificação e reparos 47) Manutenção e
operação 48) Meio ambiente 49) Motociclista 50) Movimentação e transporte
de materiais e pessoas 51) Normas de segurança para dispositivos de
acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos. 52) Normas sobre
proteção de máquinas e equipamentos 53) O problema com os anéis e alianças
54) O que os olhos não vêem... O pulmão aspira 55) O ruído! Vamos nos
proteger 56) O valor do capacete de segurança já foi aprovado 57) Outros
tipos de acidentes do trabalho 58) Pedestres são vulneráveis 59) Permissão
para trabalho - PPT 60) Política de segurança 61) Porque inspecionar
ferramentas e equipamentos? 62) Preparação de áreas seguras de trabalho
63) Procedimento para prevenção e controle de contaminantes na celulose
64) Procedimentos corretos para o reabastecimento 65) Programa de proteção
respiratória - PPR 66) Quase acidentes são sinais de alerta 67)
Recipiente: líquidos inflamáveis 68) Riscos e danos ambientais 69)
Segurança com facas 70) Segurança do trabalho e/ou proteção contra
incêndio 71) Segurança no escritório 72) Solventes comuns 73) Trânsito 74)
Uma oficina limpa é uma oficina segura 2
- REFÁCIO O comportamento humano
é algo bastante complexo, mas os estudos antropológicos nos colocam
algumas lu- zes importantes sobre o assunto, e especialmente sobre como
conseguir que as pessoas tenham o comportamento adequado. O nível mais
primário de comportamento é a chama da opinião que a pessoa tem a respeito
de determinado tema. Mas somente a opinião não ajuda muito e, diante de
qualquer dificuldade, pode ser que a mesma deixe de lado o comportamento
socialmente desejável. O nível seguinte é o da atitude. Aqui, a pessoa já tem
um posicionamento mais firme, e não se desviará facil- mente do
comportamento escolhido por ela mesma, pois é pautado por uma série de
convicções sobre o assunto. Mas o desejável, em relação aos comportamentos
socialmente construtivos, é que a pessoa tenha crença. Na existência de
uma crença, dificilmente a pessoa deixará de lado o comportamento
compatível com a mesma. Por fim, não se pode esquecer da pressão social,
como uma forma pragmaticamente muito eficaz de se obter das pessoas, o
comportamento desejado contando-se com todo um esforço em prol da formação
de uma crença, ou pelo menos da atitude correta. Em Segurança do Trabalho,
esse modelo é perfeita mente aplicável. Desejamos e fazemos todos nossos
esforços para que o trabalhador acredite, creia, nas atitudes seguras.
Este é o norte de qualquer programa consistente. Com esse objetivo, um dos
instrumentos administrativos consagrados pelo tempo é a prática dos cinco
minu- tos diários de segurança. No início da jornada, o facilitador da
equipe conversa com o pessoal sobre algum tema relacionado à prevenção e à
promoção da saúde. Mas o que falar para o pessoal? Uma das dificuldades
maiores para esta prática é a falta de material orientativo à liderança.
Evidentemente, não se pode falar sobre aquilo que não se sabe. É
exatamente nesse contexto que se encaixa este livro. Ele se baseia na
experiência de mais de duas décadas do seu autor, o engenheiro de
segurança Edgard Duarte Filho, que foi aprimorando o conteúdo
gradativamente, praticando-o nas empresas por onde tem exercido o cargo de
chefe de segurança no trabalho, e agora o sistematizou sob a forma deste
Manual. A proposta é que este livro seja distribuído a cada supervisor (ou
nome equivalente nos tempos atuais: líder, facilitador), enfim, aquela
pessoa que tem a responsabilidade direta com o pessoal operacional, e que
tem a responsabilidade de conversar com o pessoal ao início da jornada,
durante 5 minutos, destacando a importância da segurança. Neste livro, o
supervisor encontrará mais de 160 temas, passando a abordá-los de forma
consistente junto ao seu grupo de trabalho. Temos certeza de que este
material será de imenso valor para sua empresa. Os acidentes de trabalho
continuam cada vez mais fazendo novas vítimas e na maioria das vezes, após
a investigação, chega-se à lamentável conclusão de que a maioria deles
poderia ser evitada. Um acidente ocorre basicamente devido a dois fatores:
condição insegura, devido às falhas no ambiente de trabalho e ato
inseguro, resultado de atitudes do trabalhador que podem comprometer a
segurança. Para evitar que o ambiente de trabalho gere uma condição
insegura ao trabalhador, é necessário um empenho da empresa,
principalmente da gerência e da área de segurança, quando se trata de
atitude do colaborador a maneira mais eficiente de ser resolver esse
problema é através da conscientização dos colaboradores através do DDS –
Diálogo Diário de Segurança. APLICAÇÃO O encontro não pode ser visto como
uma obrigação, mas um momento de bate-papo de 10 minutos para entender e
mostrar a atividade executada no dia, verificar os EPI’, que fazem a
diferença na empresa, sociedade, na execução da atividade. Este livro foi
feito com o objetivo de apoiar os colaboradores nos Diálogos de Segurança.
Possui vários Temas que servirão de base para discussões e sugestão de
melhoria de Segurança, Saúde ocupacional e Meio Ambiente. Gramado
Paisagismo Ltda. Elaborado em 2006. Pela Área de Segurança do Trabalho 3
- DIÁLOGO DIRETO DE SEGURANÇA
É um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes
prevencionistas na empresa, através da cons- cientização de todos os
empregados. Tem como foco principal a realização de conversações de
segurança nas áreas operacionais e administrativas, possibilitando melhor
integração e o estabelecimento de um canal de comunicação ágil,
transparente e honesto entre supervisores e subordinados. É também um
espaço aberto para a divulgação de mensagens prevencionistas e para a
discussão de riscos, incidentes ou fatos relevantes, associados à
Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, em cada área da Empresa.
Diariamente, antes do início de cada jornada de trabalho, a chefia reúne
sua equipe, alguns minutos, para discutir um tema relacionado à Segurança,
Saúde Ocupacional e Meio Ambiente. Sugere-se à chefia o registro de
presença, mantendo o formulário (anexo I) devidamente preenchido e
remetendo-o, ao final de cada mês, para o técnico de segurança, para fins
estatísticos. SEGURANÇA NO ESCRITÓRIO Muitos trabalhadores pensam que, num
escritório, não estarão expostos a riscos. O que os leva a um falso
sentimento de segurança. Desta forma tendem a negligenciar-se quando estão
no escritório. Porém, uma verificação mais apurada dos hábitos nos
escritórios mostra que condições de risco existem. As quedas representam
os acidentes mais comuns nos escritórios e causam a maioria dos ferimentos
incapacitantes. Na realidade, os trabalhadores de escritórios estão duas
vezes mais sujeitos a sofrer quedas do que os outros. As pessoas caem
enquanto estão andando, subindo escadas e mesmo quando sentadas em suas
cadeiras. Elas tropeçam em fios elétricos e de telefone, gavetas de
arquivos e de mesas abertas e em equipamentos e pacotes deixados por onde
andam. Uma boa arrumação é essencial para evitar as quedas. Não suje o
piso e enxugue qualquer liquido derramado imediatamente. Recolha pedaços
de papel, clipes, borrachas, lápis e outros objetos, assim que
encontrá-los. Os arquivos representam outra fonte de muitos acidentes em escritórios. Tome
cuidado quando abrir mais de uma gaveta ao mesmo tempo e não armazene
muito material na gaveta superior. Estas duas situações sobrecarregam o
topo do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenas uma
gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade necessária, fechando-a
assim que a tarefa for concluída. Não bata as gavetas para fechá-las.
Muitos dedos já foram esmagados por isso. Nunca corra pelo chão enquanto
estiver sentado em cadeiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para
pegar objetos no chão, ou incline para trás para colocar os pés na mesa.
Naturalmente, o hábito mais perigoso é subir numa cadeira - especialmente
as equipadas com rodinhas - para alcançar um objeto mais alto. Eis algumas
práticas úteis à manutenção da segurança no escritório: Ø
Observe o caminho. Ø Não leia e caminhe ao mesmo
tempo. Ø
Não permaneça em frente a portas que abram na sua direção. Ø
Não jogue fósforos ou cigarros em cestas de lixo. Saiba onde estão os extintores de
incêndio e como usá-las.Ø Um acidente em escritório é
tão doloroso e caro quanto um na fábrica ou no campo. Como gastamos uma
parte do dia no escritório, devemos desenvolver e seguir práticas seguras
de trabalho nesse ambiente. 4
- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO A
empresa se utiliza de vários recursos para proteger suas propriedades.
Existem dispositivos de combate a incêndio e vigilantes. Porém, existem
outros recursos projetados para a proteção do trabalhador. Tome-se, por
exemplo, um par de óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não
impedem que um ladrão roube propriedade da empresa nem podem ser usados
para combater ou impedir um incêndio; muito menos impedir danos em
equipamentos. É isso mesmo! A proteção para a face e para os olhos serve
apenas para uma coisa: impedir que algum material arremessado atinja sua
vista. Ela foi projetada para proteger você. Entretanto, ela protegerá
você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático para
proteção dos olhos. Os óculos e outras proteções têm valor apenas quando
utilizados da forma como foram projetados para serem usados. Com o capacete
de segurança é a mesma coisa - proteção para sua cabeça. Ele só vai
protegê-Io se você usá-lo. As botas de segurança protegerão seus pés, não
o meu pé ou o pé do presidente da empresa... Apenas os seus. Assim sendo,
quando lhe dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não
estamos pedidos um favor para a empresa. Não estamos estabelecendo uma
porção de regras só para o nosso beneficio. Não estamos querendo amolar
você com restrições sem sentido. Nós estamos apenas tentando fazer o que é
certo e o que é bom para você; somente tentando ajudá-lo a se ver livre de
acidentes que podem feri-lo, cegá-lo e até matá-lo. Estamos contentes em
ajudar de diferentes maneiras. Aprendemos, a partir de experiências
próprias, quais os tipos de equipamentos de proteção ne- cessários em
diferentes tarefas e passamos esta experiência para você, antes de
colocá-lo para trabalhar. O uso de alguns tipos de equipamentos é exigido
por normas internas. Outros tipos são apenas recomendados, mas não
exigidos. Esperamos que você faça uso do bom senso e use também aqueles
considerados recomendados. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara: não
podemos usar o equipamento por você. Não estaremos o tempo todo ao lado de
cada um de vocês, dizendo: "Use esse equipamento agora!" Isso é
com você, é assim que deve ser, porque o equipamento de proteção
individual foi projetado para sua própria segurança e saúde. Algumas vezes
parece ser muito complicado gastar tempo para colocar e tirar o
equipamento de proteção para realizar uma tarefa que levará apenas alguns
segundos - como um trabalho rápido de esmeril. Mas pare um minuto para
pensar sobre o assunto. Quanto tempo leva um "besouro" de uma
peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos? Leva apenas uma
fração mínima de segundo, podendo acontecer tanto em um trabalho que vai
levar 10 segundos como num trabalho que dure o dia inteiro. Não usar os
óculos de segurança, guardando-os o tempo todo no bolso, é uma estupidez
tão grande quanto uma caixa de supermercado dizer: "Estou saindo para
almoçar só por meia hora. Acho que posso deixar a registradora aberta
enquanto isso. Não tem a menor chance de alguém passar por aqui e apanhar
o dinheiro". Na realidade, não usar os óculos de segurança é uma
estupidez maior. O pior que poderia acontecer com o caixa é algum dinheiro
ser roubado e ele ser demitido por isso. Entretanto, ele ainda teria seus
olhos. Por outro lado, se você não usar seus óculos de segurança, você
estará correndo o risco de perder a sua visão. Assim, pegue o equipamento
de segurança exigido para o seu trabalho e use-o sempre que você estiver
trabalhando. Mantenha trancadas as portas dos acidentes que poderiam
acontecer com você. O PROBLEMA COM OS ANÉIS E ALIANÇAS Um anel não é
apenas um círculo de metal usado no dedo de alguém. Em muitas situações,
representa também a causa de ferimentos sérios para quem o usa. Muitos
desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas. As vítimas mais comuns
são representadas por alguém que pula fora da traseira de uma camioneta e
prende sua mão numa proteção, ou por uma mulher que se estica para
alcançar alguma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que não
está à vista. Um cirurgião plástico tratou vinte e um casos de avulsão
anelar (avulsão é o ato de rasgar uma parte do corpo). Esse cirurgião
enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruição de
tecido mole pode 5
- ser tão extensa que os
pequenos vasos sangüíneos que alimentam tendões, ossos e unhas não podem
ser restaurados. Um outro cirurgião explica que os procedimentos
cirúrgicos necessários para restaurar um dedo severamente danificado
incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um dedo
esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes para o paciente. Uma boa
forma de evitar os ferimentos provocados por anéis é usar daqueles tipos
que se abrem sob esforço e que saem do dedo. Qualquer joalheiro, ou alguém
com habilidade necessária e uma serra de joalheiro pode fazer uma
abertura. Eis aqui como: 1.
A partir da parte interna, faça um pequeno corte na
posição de seis horas (a pedra ou a jóia fica na posição de doze horas).
2. Também a partir da parte interna, faça ranhuras com dois terços de
espessura em profundidade, nas posições de nove e duas horas. Em caso de
agarramento severo, o anel será aberto na posição de seis horas, com as
duas partes inferiores dobrando nas posições de nove e duas horas. O dedo
será solto sem ferimento. Contudo, é importante lembrar que os cortes
parciais do anel são necessários, assim como o corte completo. O anel
poderá não se abrir apropriadamente em algum dos três cortes. Algumas
pessoas são relutantes, provavelmente por razões afetivas em relação ao
anel, em fazer as alterações necessárias para evitar ferimentos. Porém, um
anel pode ser reparado a um custo razoável, enquanto a restauração de um
dedo pode ficar muito cara. Naturalmente, você também não poderá usar um
anelou aliança num dedo que esteja faltando. De acordo com um cirurgião
plástico, que trabalhou em muitas avulsões anulares, uma alternativa possível
aos cortes no anel é usar anéis dobráveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora
projetados, a princípio, para pessoas com as juntas alargadas, eles podem
salvar um dedo, se forem submetidos a um grande esforço. Naturalmente, a
melhor forma de evitar um ferimento por anel é não usá-Io. Porém, se você
usa um, altere-o conforme descrito anteriormente ou use um de projeto
alternativo (como para o caso de pessoas com artrites). EQUIPAMENTOS DE
SEGURANÇA Protetor Auricular (Abafador de Ruído) Tem como finalidade
diminuir o nível de ruído recebido pelo trabalhador. Deve ser usado nas
áreas próximas aos equipamentos ruidosos e locais barulhentos. O não uso
deste equipamento pode causar: stress, insônia, dificuldade de
comunicação, surdez profissional. Cremes Têm como finalidade proteger a
pele contra produtos químicos agressivos. Devem ser usados em todas as
atividades onde houver contato com produtos químicos. A falta do creme
pode causar doenças na pele, alergias, dermatites. Máscara Contra Poeira e
Gases Protege as vias respiratórias, deve ser usada em atividades onde
haja concentração de poeiras ou gases. A falta de máscara pode causar
doenças do sistema respiratório. ACIDENTE DE TRAJETO Lendo jornal, ouvindo
rádio ou assistindo televisão, encontram-se notícias de atropelamentos,
acidentes de trânsito, apresentando feridos e mortos. Grande parte são os
chamados acidentes de trajeto. Aliás, vocês lembram o que é acidente de
trajeto? É a ocorrência no percurso da residência para o trabalho ou deste
para aquela. Vamos apontar as causas mais comuns de acidente de trânsito,
analisando as condições negativas que influenciam o comportamento de um
motorista: - CONDIÇÕES DO VEÍCULO - CONDIÇÕES DA VIA PÚBLICA - CONDIÇÕES
DO TRÂNSITO - CONDIÇÕES DO MOTORISTA - CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO - CONDIÇÕES
ATMOSFÉRICAS. 6
- Para o motorista essas seis
condições poderão ser positivas ou negativas. Vale ressaltar que o
aparecimento delas não ocorre isoladamente, a não ser em alguns casos. Na
grande maioria dos acidentes, encontraremos três, quatro ou mais
condições, influenciando o motorista. Vamos fazer uma análise detalhada:
Condições Negativas do Veículo: Freio desregulado (puxando para um lado,
ou não segurando o necessário) pneus lisos; deficiência de iluminação;
limpador de pára-brisa sem funcionamento ou com borrachas gasta; sem
buzina, ou uso inadequado (susto); volante com folga; simetria irregular
das rodas. Condições Negativas da Estrada: Curvas; morros; largura da
pista; tipo de calçamento; elevações; desníveis; buracos; manchas de óleo;
poças de água. Condições Negativas do Trânsito: Horário dia da semana;
reinício de aulas; trechos de vias públicas; tipos de veículos;
velocidades. Condições Negativas de Iluminação: Luz natural (sol,
ofuscamento); luz artificial (luz alta de veículos). Condições Negativas
do Motorista: Fadiga; falta de experiência; sonolência; distração;
mal-estar; falta de habilidade; alcoolismo; estado emocional (alegria ou
tristeza); falta de conhecimento da estrada. Tente fazer uma montagem,
imaginando os pontos citados, uma ocorrência com os pontos negativos de
cada condição e veja qual será realmente o final dessa estória. O QUE OS
OLHOS NÃO VÊEM... O PULMÃO ASPIRA Nas muitas atividades de trabalho,
existem inúmeros contaminantes microscópicos que ficam suspensos no ar.
Muitas vezes, eles são prejudiciais à saúde. Quais Os Contaminantes
Presentes Nas Indústrias? O ar que respiramos é composto de 21 % de
oxigênio, 78% de nitrogênio e 1%. De outros gases. Certo? Já não foi
falado a esse respeito? Nessa combinação, esses gases mantêm a vida.
Porém, quando outras substâncias estiverem presentes, O trabalhador estará
sujeito à irritação, intoxicação, asfixia narcose, podendo levá-Io à
morte. Quais São Os Agentes Que Podem Representar Condições de Risco Para
O Nosso Aparelho Respiratório? Poeiras - São formadas quando um material
sólido é quebrado, moído ou triturado. Fumos - Ocorrem em operações de
fusão em altas temperaturas, com materiais plásticos ou metálicos, como
soldagem e fundição. Neblinas Ou Névoas - São encontradas em operações de
pintura quando os líquidos são pulverizados. Gases e Vapores - São
contaminantes presentes no ar, que por serem minúsculas partículas, passam
pelos pulmões, depositam-se na corrente sangüínea e podem chegar ao
cérebro, rins e outros órgãos. Os vapores ocorrem através da evaporação de
líquidos ou sólidos, tais como: gasolina, querosene, solvente de tintas,
etc. Como Se Proteger Desses Contaminantes - Através de EPI, respiradores,
máscaras com filtros adequados que atraem e retêm os contaminantes
suspensos no ambiente de trabalho. Como Identificar Um Bom Respirador:
Conforto - Considerando que o trabalhador poderá utilizar o respirador até
8 horas por dia, é de fundamental importância que seja leve, sem machucar
o rosto do usuário; Selagem - Deve ajustar bem à face do usuário,
protegendo contra as partículas de gases tóxicos que podem estar presentes
no ambiente; Fácil Utilização - Respirador de manuseio complicado
desestimula e dificulta a utilização freqüente; Dificuldade na Manutenção
- Respiradores compostos de muitos elementos e peças reposicionáveis
necessitam de cuidados freqüentes e prejudicam a qualidade e eficiência do
EPI, se a manutenção não for bem feita; 7
- Fácil Comunicação - Um bom
respirador permite durante sua utilização uma clara e fácil comunicação,
sem que seja necessário retirá-lo do rosto. Eficiência - A qualidade do
elemento filtrante é muito importante para que ocorra a proteção
respiratória, bem como o uso do respirador apropriado para cada situação e
contaminantes. Cuidados: Ø Não suje, nem danifique a
parte interna do respirador, a qual ficará diretamente em contato com a
boca e o nariz; Não deixe o
respirador sobre equipamentos e lugares sujeitos as poeiras ou sujeiras;Ø No intervalo ou ao final do trabalho,
guarde o respirador em saco plástico e coloque-o em lugar apropriadoØ
(gaveta, armário, etc.); Quando
sentir dificuldades na respiração, cheiro ou gosto do produto com que
estiver trabalhando, issoØ indica que é hora de trocar
o respirador; Para qualquer dúvida
ou informação adicional, procure o técnico de segurança.Ø
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA Mas Por Que Fazer Inspeção? Independente de área há
milhares de coisas que em algum momento desgastam (mangueiras, cabos,
ferramentas, escadas, etc.). O uso e o desgaste normais podem ocasionar
uma deterioração gradual que pode ser descoberta antes que se produza um
dano pessoal, um dano à propriedade ou uma interrupção do trabalho. Além
disso, as áreas são informadas dos problemas que podem afetar de modo negativo
as operações da empresa. Portanto, a inspeção é um instrumento fundamental
para se obter um retrato qualitativo e fiel do ambiente de trabalho e, a
partir disso, propor medidas cabíveis de controle e correção. Quais os
Objetivos Principais? Remover as interferências
na execução das atividades;Ø Buscar falhas nos processos ou métodos
de trabalho que possam alterar a condução normal da tarefa;Ø Identificar os riscos no trabalho e no
meio ambiente, de forma planejada e orientada, pois muitos riscosØ
não são óbvios para a maioria das pessoas. Quem e como se deve Realizar a
Inspeção? 1º passo - Identificar o que procuramos. Lembrar do ato e da
condição insegura. Estes são os elementos fundamentais, que devemos
eliminar. 2º passo - Através de um impresso próprio ou
"check-list", identificar e registrar todas as irregularidades
constatadas. 3º passo - Encaminhar para a supervisão da área inspecionada
os dados registrados para que as não conformidades possam ser
solucionadas. 4º passo - Acompanhar as providências. Tipos de Inspeção
Rotina - Faz-se uma vistoria de forma rotineira para checar as operações,
equipamentos, procurando possibilitar a continuidade operativa dos
processos. Periódica - Realizada de tempos em tempos, dirigida às
máquinas, equipamentos e instalações e procura averiguar alterações nos
mesmos que podem ocorrer após um período de uso. Especiais - São aquelas
feitas em processos, máquinas ou instalações novas de modo a descobrir e
eliminar riscos antes do funcionamento, bem como aquelas onde há suspeita
de presença de substâncias tóxicas e perigosas para a saúde. Muitas vezes
o risco está na nossa frente, mas não observamos. A troca de informações,
o diálogo, empregados de outras áreas inspecionadas, com essas medidas,
fatalmente esses riscos serão vistos e eliminados. Assim caminha a
prevenção de acidentes. 8
- ACIDENTES DE TRABALHO E O
ALCOOLISMO Fatores Diretos Como o Alcoolismo Contribui: Ø
Falta de reflexo; Falta de
raciocínio;Ø
Ø
Perda da coordenação motora; Ø Falta de firmeza na mão; Ø
Perda do senso de responsabilidade; Ø
Falta de equilíbrio; Ø Perda do senso de perigo.
Fatores Indiretos: Ø Falta de recursos
financeiros; Ø
Irritação; Ø
Nervosismo; Ø
Problema de relacionamento - chefias, colegas, família; Ø
Higiene - falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material
de segurança; Ø
Personalidade - desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, euforia
excessiva, agressividade, impulsividade; Ø
Estado de fadiga - alimentação inadequada; insônia. Alcoolismo e o
Trabalho: As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de
trabalho são diversas, qualquer que seja a função. Geralmente diminui o
tempo dedicado ao trabalho, seja por doença ou faltas injustificadas,
deixa o serviço para outros, tem um grande número de faltas. O alcoólico
representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada
de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves acidentes de
trabalho. O alcoolismo pode impedir a promoção. AIDS Se o HIV (vírus da
AIDS) está presente no sangue de um portador ou aidético, fica lógico
dizer que para que a doença seja transmitida a outra pessoa é necessário o
contato sangue a sangue. Não existe nenhum risco de contaminação nos
afazeres cotidianos. Todos os estudos feitos na África e nas famílias de
hemofílicos aidéticos confirmam: não há transmissão de vírus em vasos
sanitários, xícaras, copos, apertos de mão, etc. Desta maneira, as
principais formas de transmissão da doença são: Ato Sexual - (através do
esperma, secreção vaginal e micro ferimentos). A sodomia hétero como
homossexual é que leva à maior possibilidade de transmissão, embora também
ocorra a transmissão nas relações heterossexuais clássicas. Em 1988, houve
anúncio público de cinco casos de transmissão do vírus por sexo oral.
Agulhas E Instrumentos Contaminados - Seringas, agulhas usadas e
contaminadas têm levado o vírus a muitas pessoas. Em uma publicação
francesa, notificaram-se dois casos de contaminação via navalha de
barbear, alicate de cutícula e etc., mas existe o risco teórico de contaminação.
Transfusão de Sangue - A utilização de sangue que seja infundido sem
nenhum estudo soro lógico é uma das grandes fontes de contaminação.
Gravidez - A contaminação pode se efetuar da mãe para o bebê na hora do
parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). Em relação ao leite
materno, há possibilidade de transmissão. A doença é uma realidade, não há
cura, portanto devemos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus.
Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de prevenção. 9
- HIGIENE CORPORAL A higiene
do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e impurezas
acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micróbios
prejudiciais ao nosso organismo. Por isso: a) Devemos conservar o corpo
asseado, tomando banho diariamente com sabonete e água limpa; o banho
diário propicia bem estar; b) Lave bem a cabeça e faça a barba, evitando
assim, a procriação de piolhos e outras parasitas; c) Use sempre toalhas
limpas e individuais; d) Limpe os ouvidos com cotonete. Apare as unhas; e)
Lave os pés todos os dias. Ande sempre calçado, pois são os pés que
sustentam o corpo, estando expostos a traumatismos; O Troque sua roupa
pelo uniforme da empresa. Retirem jóias e ornamentos que atrapalham o
desempenho do serviço, além de evitar preocupações com possíveis
danificações de acidentes; g) Lave suas mãos e braços antes de começar o
trabalho, para retirar todos os germes aí instalados, como também, antes
de qualquer refeição ou descanso; h) Complete sua higiene corporal, usando
roupas limpas e adequadas ao clima. HIGIENE ORAL A boca, porção inicial do
aparelho digestivo, que desempenha importante função na digestão dos
alimentos, através da mastigação, deve ser mantida limpa, exigindo
especial atenção aos dentes. A 1ª dentição (dentes de leite) ou dentição
temporária ocorre a partir do 6° mês de vida, devendo estar completa por
volta dos dois anos. A 2º dentição, ou dentição permanente, surge a partir
do 6° ano de vida. A falta de higiene na boca acarreta as cáries,
gengivite (inflamação na gengiva), perda dos dentes e insuportáveis dores.
O cuidado com os dentes se constitui na: - Escovação diária por pelo menos
três vezes: ao levantar, após as refeições e antes de deitar; - Uso do fio
dental diariamente após as refeições; - Visitas periódicas ao dentista (a
cada três meses). Higiene da Roupa Por Quê? A higiene da roupa ajuda a
proteger a saúde. Roupa Limpa - é aquela isenta de sujeiras, bem passada e
em condições de uso. Roupa Bem Lavada - é aquela que se lava com água boa,
sabão ou detergente, leva-se ao sol para quarar, enxagua-se em duas ou
três águas, até ser retirado todo o sabão e seca-se ao ar livre. Roupa Bem
Passada - é aquela que se passa, não só para deixá-Ia mais apresentável,
como, também para eliminar os germes, com ferro elétrico ou de brasa, em
temperatura elevada. Roupa Bem Guardada - deve-se manter em gavetas, em
guarda-roupas, areja da e protegida para evitar a penetração de ratos,
aranhas, baratas, traças, etc. Roupa Adequada - é aquela que satisfaz às
seguintes exigências: - fácil limpeza; - permeabilidade e cor segundo a
temperatura ambiente; - tamanho e qualidade apropriados. ALVEJANTE A BASE
DE CLORO: BRANQUEADOR OU ASSASSINO? A ignorância sobre os efeitos letais
de misturar alvejante comum à base de cloro com outros produtos de limpeza
incapacita milhares de trabalhadores todos os anos. O perigo é bem
conhecido. Ainda assim, há sempre alguém que erroneamente acredita que a
mistura de dois alvejantes poderosos faz o trabalho de maneira melhor. Não
é bem assim. A verdade é que essas misturas podem provocar um grande
prejuízo. 10
- A mistura de alvejantes à
base de cloro com produtos de limpeza que contenham amônia produz
cloramina, um gás irritante que é quase tão mortal quanto o gás do cloro.
As equipes de vigilantes, de manutenção e de limpeza, ou qualquer um que
trabalhe com produtos químicos de limpeza, devem usá-Ios com muito
cuidado. Primeiro, verifique os rótulos quanto a alertas de
"PERIGO", "ADVERTÊNCIA" e "CUIDADO" que devem
ser indicados quando o material é potencialmente perigoso. Se o alvejante
à base de cloro (hipoclorito de sódio) for um dos ingredientes do produto
de limpeza, então não misture esse produto com outro que contenha um ácido
(vinagre comum, algum outro produto de limpeza para banheiros e alguns
abrasivos e limpadores) ou com um produto que contenha uma substância
alcalina (amônia e alguns abrasivos ou limpadores). Se os recipientes com
substâncias de limpeza não forem rotulados, não os use até saber o que
contêm. Quando um trabalhador é envolvido por gases como cloro, administre
oxigênio, se possível, ou remova o acidentado para um local com ar puro e
busque ajuda médica. Respirar esses gases pode causar problemas severos em
vias respiratórios superiores e interferir na respiração, irritar os olhos
e nariz, causar inconsciência, podendo até mesmo levar à morte se a vítima
não for tratada imediatamente. Lembre-se de que a mistura de produtos de
limpeza raramente resulta em um produto que realize melhor o trabalho. A
maioria das combinações neutraliza ou diluem um ao outro. O mais
importante é lembrar que a combinação de alvejante de cloro com um ácido
ou álcali pode até mesmo matar. SOLVENTES COMUNS Os solventes são líquidos
que podem dissolver substâncias sem alterar sua natureza. Por exemplo: a
água dissolve o sal. Se você ferver a água até secar, você terá o sal de
volta, normal como antes. A água é o mais comum dos solventes, mas não
funciona bem com graxas, óleos ou gorduras que fazem a poeira grudar nas
coisas. Assim, precisamos de solventes que sejam bons na dissolução dessas
substâncias, para lavar a sujeira acumulada. Todo solvente - álcool, nafta
e assim por diante - tem suas vantagens e desvantagens. É esta a razão
pela qual temos misturas. Todo solvente é perigoso, dependendo de como é
usado. Muitos solventes orgânicos queimam. Eles podem causar incêndios e
explosões, se mal utilizados. Muitos deles são tóxicos. Todos são úteis e
podem ser usados, se cuidados de segurança forem tomados. Não é difícil
fazer isso se você souber os riscos e a forma de controlá-los. Alguns
solventes evaporam muito rapidamente, outros mais lentamente. Quanto maior
for a área de contato entre o solvente e o ar, maior evaporação será
produzida. Suponha que você deixe uma lata de solvente aberta. Você terá
apenas um pequeno fluxo de evaporação. Se você pudesse retirar a parte
superior inteira da lata, haveria mais evaporação. Se você colocar o
solvente num recipiente largo, grande e descoberto, a evaporação será
maior ainda. Os solventes evaporam mais rapidamente com o ar em circulação
do que com o ar parado. Quanto mais quente um sol vente estiver, mais
rapidamente evaporará. É difícil encontrar uma boa razão para que um
solvente seja aquecido. Entretanto, já houve casos desse tipo, causando
problemas e perigo. Antes de manusear qualquer solvente, primeiro conheça
seus riscos. Observe a situação à sua volta e planeje a tarefa
cuidadosamente, usando a cabeça. Lembre-se de como os vapores de sol
ventes atuam e certifique- se de que os solventes não possam evaporar a
ponto de se tornarem perigosos. Não se esqueça de que eles se espalham
muito rapidamente pelo ar e movem-se conforme sua corrente, da mesma forma
que acontece com a fumaça de cigarro. Conheça seu solvente. Saiba se ele é
inflamável e/ou tóxico. Nunca use gasolina como sol vente, por ser
extremamente volátil e altamente inflamável. DICAS DE SEGURANÇA PARA
MOTO-SERRAS Qualquer ferramenta de corte deve ser tratada com respeito,
mas uma moto-serra de alta velocidade requer cuidados especiais. Eis aqui cinco
sugestões gerais De segurança para ajudar a evitar problemas sérios. 1 -
Use Equipamentos de Proteção: Proteja seus olhos com óculos de segurança.
Use luvas em trabalho pesado para evitar lascas e o contato direto com
bordas cortantes. Sapatos de segurança antiderrapantes ajudam você a
manter o equilíbrio e protegem os dedos dos pés contra ferimentos causados
pela queda da árvore. Um capacete de segurança é 11
- bom para proteger sua
cabeça contra a queda de galhos que podem soltar-se enquanto você estiver
trabalhando. Protetores de ouvido protegem sua audição. Roupas justas são
menos prováveis de agarrar em galhos ou na corrente de moto-serra. Use uma
camisa de manga comprida abotoada nos pulsos. Mantenha a camisa dentro das
calças e use calças compridas em vez de bermudas ou calções. 2 - Manuseie
o Combustível com Cuidado: Armazene o combustível num recipiente
apropriado e mantenha-o numa prateleira alta, fora do alcance de crianças.
Sempre que misturar o combustível ou reabastecer a moto-serra, faça isso
em ambientes abertos. Desligue o motor da moto-serra e deixe-o esfriar
antes do reabastecimento. Evite o abastecimento excessivo e o derramamento
de combustível. Limpe a corrente de corte após o reabastecimento e
afaste-se da área do abastecimento antes de dar nova partida ao motor. 3 -
Carregue a Moto-serra de Forma Correta: Certifique-se de desligar o motor
antes de carregar ou transportar a serra para um novo local. Segure e
carregue a moto-serra abaixo de sua cintura, com a barra guia virada para
trás. Dessa forma, caso você tropece e caia, pode soltar a serra e deixar
seu movimento para frente afastar você da serra. 4 - Prepare a Área de
Corte: Certifique-se de que não haja presença de pessoas e de animais de
estimação na área de trabalho. Verifique quanto à presença de galhos
mortos ou soltos acima de sua cabeça, que poderão cair quando você começar
o trabalho. Limpe o caminho para a queda da árvore e limpe a área de
trabalho, de maneira que não haja pedras soltas que poderiam fazer você
perder o equilíbrio, e para que não haja galhos que poderiam prender-se em
suas roupas. 5 - Serre com Segurança: Nunca opere uma moto-serra quando
você estiver cansado. Mantenha sua moto-serra em bom estado de manutenção;
faça os reparos necessários antes de continuar o trabalho. Mantenha suas
mãos limpas e secas, segurando a serra firmemente com as duas mãos. Segure
a serra do lado, de forma que o corpo não fique diretamente atrás dela.
Trabalhe lentamente e planeje seus movimentos antecipadamente. Você pode
evitar o coice da moto-serra - sua tendência de pular para trás obedecendo
as seguintes sugestões: nunca deixe a ponta da barra guia fazer contato
com o tronco, galho ou outro objeto. Não inicie um corte com a ponta da
barra guia. Aumente a velocidade da corrente antes de começar o corte.
Mantenha a corrente afiada e corretamente tencionada. Leia o manual do
operador de sua moto-serra para saber os procedimentos de manutenção,
operação e abastecimento, assim como outras coisas que você precisa saber
sobre como operá-la corretamente. FERRAMENTAS MANUAIS As ferramentas
manuais são os equipamentos mais simples e servem como extensão da mão do
homem, para lhe facilitar as tarefas, diminuindo a força empregada por
ele, aumentando o rendimento dos serviços e protegendo-os dos riscos de
acidentes. Sendo uma extensão da mão e usadas para facilitar os trabalhos,
atualmente o seu uso é quase imprescindível. Encontramos ferramentas
manuais sendo usa das em todos os lugares, desde as oficinas, fábricas,
até o lar, para pequenos consertos e algumas tarefas simples. A
diversidade de usos fez com que elas fossem responsáveis por muitos
acidentes de todas as espécies e alguns até com graves conseqüências,
dependendo, é lógico, do tipo de ferramenta. De um modo geral, as
ferramentas manuais não causam muitos acidentes graves, o índice de
gravidade das lesões é muito baixo. Por essa razão, muitas gerências
tendem a não tomar conhecimento do cuidado, controle e uso dessas
ferramentas. Exceto quando: a) Olhos - toda lesão ocular deve ser considerada
como potencialmente mui To grave e requer imediata e competente ação; b)
Infecções - em virtude de numerosos pequenos cortes, bolhas, abrasões,
machucaduras e perturbações, as infecções são muito comuns, decorrentes do
descaso em tratar essas pequenas lesões. Mas, a freqüência desses
acidentes é grande. O índice de lesões incapacitantes é elevado em virtude
do mau emprego das ferramentas e outras causas que devemos observar: 12
- Ø
Ferramentas defeituosas; Ø Ferramentas inadequadas
para o serviço; Ø Método incorreto; Ø
Má conservação das ferramentas; Ø
Improvisação de ferramentas; Ø Condução de ferramentas no
bolso; Ø
Arremesso de ferramentas para outro colega. Medidas Preventivas Verifique freqüentemente as condições
das ferramentas solicitando a reparação ou condenação;Ø Para trabalhos em altura, use cinto
porta-ferramenta, ficando com as mãos livres, tanto na escada, comoØ
para realização do serviço; Faça
uma rápida análise do seu posicionamento para que em caso de escapar a
ferramenta, você nãoØ venha a sofrer queda; Não deixe ferramentas em posição
perigosa, ou no caminho onde possam provocar pulos, escorregões,Ø
quedas, etc. Evite deixar em bancadas, mesas, maquinas, onde possa
provocar acidentes. CAMINHÕES - REGRAS DE SEGURANÇA Não permita o
transporte de pneus nas plataformas ou em qualquer local fora do local
específico. Mantenha os faróis acesos quando a visibilidade for
deficiente. Ao cruzar com outro veículo, faça-o com luz baixa. Evite
operar o caminhão sem a buzina de ré. Quando não existir, solicite ajuda a
um manobrador auxiliar. Não fique debaixo da báscula quando esta estiver
erguida. Caso haja necessidade de se colocar abaixo dela, a mesma deverá
ser travada com o cabo de segurança ou calço. Obedeça aos sinais de
trânsito. Evite estacionar o caminhão dentro da pista. Cuidado com os
cruzamentos. Não permita que alguém desça do caminhão ou suba nele em movimento. Ao
se aproximar ou se afastar a pé do caminhão, coloque-se em uma posição que
seja visível ao motorista. Caminhões têm ângulo morto de visão do
motorista de muitos metros. Mantenha as portas da cabine fechadas. Use os
EPI's, botinas, luvas e especialmente o "ABAFADOR DE RUÍDOS”, quando
indicado. No abastecimento do caminhão, não fume nem permita que se fume.
O diesel é altamente inflamável. Inspecione regularmente os extintores de
incêndio localizados no caminhão. Se por acaso tiverem sido usados,
comunique-se com a Segurança para pronto reabastecimento. Não deixe
acumular terra debaixo dos pedais do freio e acelerador. Nunca desligue a
chave geral com o caminhão em movimento, pois ao desligar a chave geral,
desativa-se também, o sistema hidráulico de direção. Pneus Não ande com
pneus carecas. O pneu sobressalente deve estar em condições de uso.
Velocidades excessivas durante o transporte podem produzir pressões
excessivas nos pneus, devido ao calor. Jamais fique em cima, ou
diretamente ao lado de um pneu e do aro, durante a montagem. A troca de
pneus pode ser peri- gosa. Sob pressão, o conjunto do aro e do pneu é um
perigo em potencial.
Exigem-se ferramentas e processos especiais. Ao encher
de ar um pneu com arinho, utilize gaiola ou corrente de proteção.
MOTOCICLISTA Com o crescimento do número de motos que circulam em nossas
vias, torna se indispensável a sua participação responsável na segurança
global do trânsito. Conduzir motocicleta exige especial habilidade, muita
atenção e prudência. Observe as leis de trânsito, pois, atendendo bem aos
seus deveres, merecerá maior respeito aos seus direitos. Os condutores de
motocicletas e similares devem: 13
- - Conduzir sua moto
mantendo-a no meio da pista direita do rolamento, sempre que não houver
faixa especial a eles destinada. - Não entregar a direção do veículo a
pessoas não habilitadas. - Transitar com o capacete, usar roupas e calçados
adequados, inclusive o passageiro. - Obedecer a toda sinalização
existente. - Andar em velocidade compatível com a segurança pessoal e
coletiva. - Ultrapassar sempre pela esquerda. - Dar passagem quando
solicitado. - Respeitar o pedestre, dando-lhe preferência quando
necessário. CINTOS DE SEGURANÇA: A MÁ INFORMAÇÃO PODE SER PERIGOSA! O
Brasil é responsável por 10% de todas as mortes ocorridas no mundo inteiro
por acidentes automobilísticos. Os acidentes no Brasil custam, sem
considerar o aspecto humano, a quantia fabulosa de US$ 2 bilhões em perdas
materiais e outros dois bilhões em perdas sociais. Muitas pessoas acham
que um cinto de segurança preso poderia retardar uma tentativa de escapar
de um veículo em chamas ou submerso. Nada melhor do que a verdade. Em
primeiro lugar, menos de meio por cento das colisões com vítimas envolvem
incêndio ou submersão! Em tais acidentes, sua primeira preocupação deve
ser ficar consciente para escapar. Um cinto de segurança preso minimizará
bastante ou eliminará a possibilidade de ferimentos, de forma que você
poderá escapar. Muitas pessoas acham que é mais seguro ser arremessado num
acidente. Vejamos: Se você for arremessado de um veículo, suas chances de
morrer são 25 vezes maiores do que se você permanecer dentro do veículo. A
força da colisão pode arremessar você a uma distância de aproximadamente
15 vezes o comprimento do carro. Portanto, achar que ser arremessado é
mais seguro do que ficar no carro é idiotice; o arremesso para fora do
carro envolve passar pelo pára-brisa ou sair pela porta. Uma vez do lado
de fora, perigos adicionais como o de sair se arrastando pelo chão, o de
ser esmagado pelo próprio veículo, o de ser lançado contra objetos na
lateral da estrada, aumentam espantosamente seu risco de vida. O lugar
mais seguro numa colisão é dentro do próprio veículo, protegido pelo cinto
de segurança. Têm sido descritos traumas devidos ao uso de cinto de
segurança. Nessas raras situações, contudo, o cinto estava sendo usado
inadequadamente ou o choque foi tão violento que o ocupante seria
fatalmente lesado se estivesse sem o cinto. Ocupantes sem cintos foram
mortos em velocidades menores que 20 Km/h velocidade de quem está
estacionando, mostrando que cintos são necessários não apenas em
velocidades altas. Em veículos da empresa, o uso de cinto de segurança é
obrigatório durante todo o tempo - sem exceções. Em seu veículo pessoal,
os cintos de segurança são obrigatórios durante todo o tempo para todos os
passageiros - sem exceções. Não dê informações erradas sobre o cinto de
segurança - dê uma informação clara e verdadeira. Passe à frente a
mensagem de que "cinto de segurança salva vidas". PEDESTRES SÃO
VULNERÁVEIS O problema de pedestres sempre foi sério. Entretanto, hoje em
dia, com muitos carros a mais nas ruas e mais pedestres de todas as
idades, a coisa é muito mais séria. Todos os anos, mais de 10.000
pedestres morrem durante colisões, excedendo em muito as perdas sofridas
em afogamentos, incêndios e em acidentes ferroviários e aéreos. A maioria
das mortes de pedestres envolve pessoas abaixo de 14 anos e acima de 55,
assim como pessoas alcoolizadas. Quais são os perigos envolvendo
pedestres? Vejamos alguns: I - Crianças brincando entre veículos
estacionados. 2 - Pedestres desatentos. 3 - Caroneiros. 4 - Pedestres bêbados.
5 - Pessoas idosas ou deficientes físicos. 14
- 6 - Equipes de reparos. 7 -
Curiosos na cena de um acidente. Outros riscos que contribuem para o
problema dos pedestres são as zonas de segurança, cruzamentos, conversões
à direita com sinal vermelho, shopping centers e passagens. A importância
de manter o máximo de cuidado com pedestres deve ser super enfatizada. Os
motoristas profissionais sabem da importância de ver, assim como de serem
vistos enquanto dirigem. As zonas escolares apresentam um problema
especial envolvendo pedestres, pois as instalações escolares geralmente
são usadas fora do horário regular de funcionamento. Funcionários e
professores costumam ficar até mais tarde nas escolas. Portanto, próximo
às escolas a atenção deve ser redobrada. TRÂNSITO Motorista, Motoqueiro,
Ciclista e Pedestre, a Segurança no Trânsito Depende de Todos Nós. O
Objetivo é Evitar Que Venhamos a Sofrer Dores ou Transtornos. Convidamos
Todos Os Empregados a Colaborar Consigo Mesmos e Com o Próximo, Evitando,
Dessa Forma, Conseqüências Indejadas. Eu, motorista, posso: Ø
Sofrer desde pequenas escoriações, invalidez e até a morte. Ø
Ter danos materiais, envolvendo o meu e outros veículos. Ø
Responder a processos judiciais em caso de danos físicos e materiais. Incorrer no pagamento de taxas, multas e
retenção da carteira de habilitação, além de providenciar oØ
laudo policial da ocorrência. Ø Até desfazer-me do veículo
devido a despesas. Eu, motociclista, ciclista ou pedestre; posso: Ø
Sofrer graves ferimentos e não poder mais trabalhar e me divertir. Ø
Causar ferimentos à minha família. Ø
Não poder participar da vida dos meus filhos. Ø
Deixar as pessoas que acidentaram em situações difíceis, devido à minha
culpa. Ø
Ser culpado de provocar a morte de outras pessoas pela minha desatenção no
trânsito. Ø
Sofrer dores insuportáveis. Ø Andar de cadeira de rodas
ou permanecer no leito para sempre. Ø
Correr o risco de não ser socorrido prontamente. Ø
Morrer. TODOS OS PROBLEMAS ACIMA PODEM, NA MAIORIA DOS CASOS, SER
EVITADOS. BASTA CUMPRIR A SUA PARTE NA SEGURANÇA DO TRÂNSITO. COLABORE E
VIVA FELIZ! RISCOS E DANOS AMBIENTAIS Toda mercadoria perigosa tem suas
características físico-químicas, o que a faz: EXPLOSIVA, INFLAMÁVEL,
TÓXICA, OXIDANTE e RADIOATIVA. O perigo está relacionado ao estado do
produto, às medidas de controle de risco e às quantidades transportadas.
Quanto maiores for às condições de segurança e maior o conhecimento dos
empregados a 15
- respeito do produto, bem
como das medidas a serem adotadas em caso de emergência, menores será o
potencial de perigo. Os riscos que polarizam basicamente a atenção das
pessoas são decorrentes da INFLAMABILIDADE dos produtos perigosos.
Entretanto, a classificação e a definição das classes de produtos
perigosos devem ser consideradas, como também as quantidades,
concentrações gasosas, grau de explosividade: CLASSE 1 - EXPLOSIVOS
Subclasse 1.1 - Risco de explosão em massa. Subclasse
1.2 - Risco de projeção sem risco de explosão em massa. Subclasse
1.3 - Risco de fogo e pequeno risco de explosão. Subclasse 1.4 - Pequeno
risco na eventualidade de ignição. Subclasse 1.5 - Substâncias muito
insensíveis, com um risco de explosão em massa. CLASSE 2
- GASES COMPRIMIDOS, liquefeitos, DISSOLVIDOS SOB PRESSÃO OU ALTAMENTE
REFRIGERADOS. Gases Comprimidos - Não se liquefazem sob pressão à
temperatura ambiente. Gases Liquefeitos - Tornam-se líquidos sob pressão à
temperatura ambiente. Gases Dissolvidos - Dissolvem-se em um liquido sob
pressão, e são gases altamente refrigerados. CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Grupo de Risco I - Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 23°C em vaso fechado e
ponto de ebulição inicial abaixo ou igual a 35°C. Grupo de Risco II -
Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor abaixo de 23°C em vaso fechado,
porém com ponto de ebulição superior a 35°C. Grupo de Risco III
- Líquidos inflamáveis com ponto de fulgor igual ou superior a 23°C até 60, ºC em vaso
fechado, com o ponto de ebulição inicial superior a 35°C. CONCLUSÃO Quanto
mais baixo o ponto de fulgor, maior o risco pela emissão de vapores
inflamáveis. CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS: SUBSTÂNCIA SUJEITA A
COMBUSTÃO ESPONTÂNEA; SUBSTÂNCIAS QUE, EM CONTATO COM ÁGUA,
EMITEM GASES INFLAMÁVEIS. SUBCLASSE 4.1- Sólidos inflamáveis. SUBCLASSE
4.2 - Substâncias sujeitam a combustão espontânea. SUBCLASSE 4.3 -
Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis. CLASSE 5
- SUBSTÂNCIAS OXIDANTES; PERÓXIDOS ORGÂNICOS SUBCLASSE 5.1. -Substâncias
oxidantes. SUBCLASSE 5.2 - Peróxidos orgânicos. CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS INFECTANTES
SUBCLASSE 6.1 - Substâncias tóxicas; provocam morte, danos à saúde em caso. De ingestão,
inalação ou contato com a pele. SUBCLASSE 6.2 - Substância infecciosa.
CLASSE 7 - SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS CLASSE 8 - CORROSIVOS GRUPO I - Até 3
minutos: necrose na pele (MUITO PERIGOSA). GRUPO 11 - Provoca visível
necrose da pele após período de contato superior a 3 minutos, mas, não
maior que 60 minutos (RISCO MÉDIO). 16
- GRUPO 111 - Período de
contato inferior a 4 horas (SUBSTÂNCIAS DE RISCO MENOR) CLASSE 9 -
SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS. MEIO AMBIENTE CONCEITOS Considerando que o
estudo das questões ambientais não pode deixar de estabelecer um
entendimento comum no que diz respeito ao conceito básico de ecologia e
meio ambiente, passamos a examinar essa condição: ECOLOGIA - parte da
biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que
vivem bem como as suas influências recíprocas. MEIO AMBIENTE - conjunto de
condições que regem a vida em todas as suas formas. PROBLEMAS AMBIENTAIS EM FUTURO PRÓXIMO
Considerando os dados apresentados pela imprensa,
cientistas, etc., os problemas ambientais a serem enfrentados em sua
maioria nas primeiras décadas do próximo século, caso persistam as atuais
condições de desenvolvimento, com os elevados índices de degradação do
equilíbrio ambiental são: ÁGUA PARA CONSUMO, ENERGIA PARA ATENDER À
DEMANDA, PRESERVAÇÃO DO EQUILÍBRIO AMBIENTAL e PRESERVAÇÃO DA ESPÉCIE
HUMANA. PROBLEMAS AMBIENTAIS UNIVERSAIS. Os problemas ambientais
universais, identificados pela Assembléia Geral das Nações Unidas são: *
Proteção da atmosfera por meio de combate à alteração do clima, à
destruição da camada de ozônio; * Proteção da qualidade e do suprimento de
água para consumo; *Proteção dos oceanos, mares e zonas costeiras; uso racional
do desenvolvimento dos recursos naturais; *Conservação da diversidade
biológica; *Controle ambiental sadio da biotecnologia; *Controle de
dejetos, principalmente químicos e tóxicos; *Erradicação da pobreza e
melhoria das condições de vida e de trabalho no campo e na cidade;
*Proteção das condições de saúde. ASSUNTOS DESTACADOS NO ENCONTRO DAS
NAÇÕES NO RIO'92 - a poluição do ar; - o efeito "estufa"; - as
chuvas ácidas; - a destruição da camada de ozônio; - o lixo. PROBLEMAS
AMBIENTAIS NACIONAIS - poluição do ar; - contaminação do solo; - poluição
das águas; - desmatamento; - desertificação do solo. QUASE ACIDENTES SAO
SINAIS DE ALERTA Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não
provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontra numa posição de se
machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos,
descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos
do que aqueles que causam. Você deixa alguma coisa pesada cair de suas
mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas em grandes
conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento yocê sabe o que geralmente faz
com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente
é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo
ou um centímetro separa você ou uma pessoa de ser atropelado por um carro.
Esta diferença é apenas uma questão de sorte?Nem sempre. Suponha que você
esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha
atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte
você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da
criança? Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança.
Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você
estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios
melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se
trata de sorte, apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um
acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase 17
- atropelada, certamente,
você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local,
você sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente,
elas podem correr para a rua. No trabalho um quase acidente deve servir
como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode
facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não
estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem.
. Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a
volta e nada acontece. A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o
óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado e, resmungando. A
terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e
cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do
corpo. Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no
momento que alguém passa por perto. Pelo fato de não ter atingido esta
pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. "Puxa, essa passou por
perto'“. Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais
rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho
enorme e investiga-se o acidente. A conclusão é mais do que óbvia. NÓS
DEVEMOS ESTAR EM
ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos
por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de
que algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar
mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não estar boa.
Vamos verificar nosso local de trabalho, a arrumação das ferramentas e
ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar
erradas. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes
como se fosse um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais
enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de
trabalho um ambiente mais sadio. ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS
HÁBITOS. Cada empregado deve saber o significado do que é Arrumação, Ordem
e Limpeza no seu ambiente de trabalho. Devemos saber que a Arrumação,
Ordem e Limpeza no ambiente de trabalho são importantes para assegurar
bons padrões operacionais, bem como facilita o controle de perdas. Devemos
ter em mente que coisas desnecessárias não devem ser guardadas e que cada
coisa necessária deve ter seu lugar e que deve haver um lugar para cada
coisa que for necessária: “CADA COISA EM SEU LUGAR E UM
LUGAR PARA CADA COISA”. “LUGAR MAIS LIMPO NÃO É O QUE MAIS SE LIMPA, E SIM
O QUE MENOS SE SUJA”. QUAIS SÂO OS INDÍCIOS DE DESORDEM EM UMA ÁREA DE
TRABALHO? Áreas congestionadas e arranjo físico deficiente; Tambores,
vasilhames danificados ou com vazamento; Corredores e passagens
bloqueadas; Peças, materiais que não são usados ou desnecessários; Pilhas
de materiais instáveis ou sobrecarregados Materiais enferrujados e sujos
por falta de uso. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Limpos e livres de materiais ou
peças desnecessárias; Sem vazamento de óleo; Todas as proteções em seus
lugares. ESTOCAGEM Pilhas bem feita e sem possibilidade de se locomoverem;
O empilhamento é feito com segurança, com equipamento adequado.
FERRAMENTAS Guardadas corretamente; Limpas quando estocadas; Sem defeitos
ou quebradas. CORREDORES Possuem extintores em locais adequados e
sinalizados; Estão livres e desobstruídos; Estão bem demarcados. 18
- PISOS Piso é feito de
material adequado ao trabalho; está limpo e seco; Possue locais
apropriados para as latas de Coletiva Seletiva de Lixo. PRÉDIOS/EDIFÍCIOS
Paredes e janelas limpas e livres de peças ou materiais dependurados;
Iluminação satisfatória; Escadas limpas, livres de obstáculos, bem
iluminadas; Corrimão de degraus em bom estado; Plataformas limpas,
desimpedidas e bem iluminada. ÁREAS EXTERNAS Bem arrumadas e limpas; Livre
de lixo ou restos de materiais; Recipientes adequados para a coleta de
resíduos dentro da área operacionais e de apoio. UMA OFICINA LIMPA É UMA
OFICINA SEGURA Todos nos já ouvimos alguma vez que uma oficina limpa é uma
oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? É só
uma questão de um pouco de atenção com a arrumação, com cada um de nós
fazendo a sua parte. Uma faxina geral é uma boa idéia. Toda oficina ou
mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente. Entretanto, a
"arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina" é mais que
isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa
em seu lugar. Significa recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se
uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nível mínimo,
tomando um pouco mais de cuidado. Lixo e óleo incendiam-se facilmente. Um
incêndio é ruim para a Empresa e para nós. Sujeira é apenas material fora
do lugar. O óleo que derramou no chão tinha' papel a cumprir na máquina. O
chão é apenas mais uma fonte de risco. Cubra o óleo derramado com material
absorvente ou tente coletar quando houver possibilidade de derramamento
para seu reaproveitamento. Com isto você poderá evitar que alguém tenha um
tombo. Observe onde você deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque
num chassi de máquina ou numa peça móvel da máquina. Nunca em pilhe coisas
em cima de armários. Observe os espaços sob as bancadas e escadas, não
deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de
obstrução para serem acessados em caso de emergência. O verdadeiro segredo
d, e uma oficina limpa e segura é nunca deixar para depois o trabalho de
limpeza e arrumação, fazendo-o imediatamente enquanto dá pouco trabalho.
Vá fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma
tarefa ou quando seu turno estiver terminando. PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS
DE TRABALHO E impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor
que pode fazer são eliminar alguns e minimizar o máximo possível outros.
Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em
dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente 9U
a má visibilidade, mas pode minimizá-Ios. Em primeiro lugar não deve usar
pneus lisos, deve verificar se os limpadores de pára-brisa estão
funcionando bem e outros acessórios para uma eficaz operação. Quando
chegar à estrada, a pessoa deverá ser cauteloso, procurando uma velocidade
compatível com aquelas condições de tráfego. Ela abaixará as janelas freqüentemente
para diminuir o embasamento. Deverá manter a distância maior de outros
veículos. No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção
defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si
para que ocorra acidente. O que tudo isto tem a ver com a preparação de
áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto que é a
preparação de áreas de trabalho, ou seja, a eliminação ou minimização dos
riscos. Na verdade o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas
isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residência de dois
andares é essencial, por razões óbvias. Muitas pessoas morrem ou ficam
feridas todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente
a escada não pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para
tanto providenciamos corrimão na altura recomendada, pisos aderentes,
inclinação, quantidade de degrau recomendado, espaçamento entre degraus e
altura dos degraus dentro das normas e iluminação apropriada. Além disto,
devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança, subir e
descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr. Agora esta
escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos
foram minimizadas e a 19
- conscientização através do
treinamento apropriado às crianças deve eliminar os atos inseguros.
Vejamos como estes princípios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que
temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num
cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um
buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados.
Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e
avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho são
responsáveis pela identificação e análise dos riscos inerentes àquela
atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível como o público
externo, as propriedades públicas, os vizinhos e cada membro da equipe.
Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres,
temos de iniciar definindo nossa área de trabalho. Os motoristas devem ser
alertados antecipadamente de que há um grupo de pessoas executando um
trabalho à frente. Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, os
melhor que podem fazer é torná-Io mais lento. Reduzir a velocidade
contínua dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e
melhora a segurança, como também melhora as boas relações com os vizinhos.
Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego, após termos criado proteção
aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os riscos
envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais defrontamos podem ser
eliminados, outros podem ser minimizados. A utilização de equipamentos
como o capacete, luvas, óculos de segurança, protetores faciais, máscaras,
enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurança como importantes
para sua proteção, eliminarão os outros riscos nesta atividade. Porém,
todo o aparato de proteção existente não impedirá atos inseguros daqueles
que querem desafiar a própria segurança. Cada um de nós é responsável por
seu próprio desempenho na segurança do trabalho. ESTEJA ALERTA AOS RISCOS
COM BATERIAS As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas. Isso
pode representar o maior perigo, porque muitas pessoas que trabalham com
elas ou próxima delas parecem desatentas em relação a seus riscos em potencial. O
resultado é o crescente número de acidentes no trabalho relacionados com o
mau uso ou abuso das baterias. Muitos dos acidentes podem ser evitados se
respeitarmos os principais riscos da bateria. O elemento eletrolítico nas
células das baterias é o ácido sulfúrico diluído, que pode queimar a pele
e os olhos. Mesmo a borra que se forma devido o derrame do ácido é
prejudicial à pele e os olhos; Quando uma bateria está carregada, o
hidrogênio pode se acumular no espaço vazio próximo da tampa de cada
célula e, a meios que o gás possa escapar, uma centelha pode inflamar o
gás aprisionado e explodir. O controle desses riscos é bastante simples.
Quando você estiver trabalhando próximo a baterias, use as ferramentas
metálicas com muito cuidado. Uma centelha provocada pelo aterramento
acidental da ferramenta, pode inflamar o hidrogênio da bateria. Por este
mesmo motivo nunca fume ou acenda fósforos próximos a baterias. Ao
abastecer a bateria com ácido, não encha com excesso ou derrame. Se houver
o derrame, limpe-o imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e
a pele. O pó formado pelo acúmulo de massa seca, pode facilmente penetrar nos
seus olhos. Portanto proteja-os com óculos de segurança. O abuso da
bateria pode eventualmente causar vazamentos de ácidos e vazamentos de
hidrogênio que encurtam sua vida e que podem ser perigosos para qualquer
um que esteja trabalhando próximo. O recarregamento da bateria provoca o
acúmulo de hidrogênio, que é altamente inflamável. Assim, faça o
recarregamento ao ar livre ou num local bem ventilado, com as tampas
removidas. Primeiro ligue os conectores tipo jacaré do carregador nos
pólos e posteriormente ligue o carregador na tomada de alimentação.
Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma explosão.
Fique atento especialmente em relação ao centelhamento quando se tentar
jumpear uma bateria descarregada. Estas pontes (jumpers) podem provocar um
arco voltaico e centelhas que podem inflamar o hidrogênio. Nunca ligue
cabos pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer
isto, os componentes elétricos serão queimados se for feita uma tentativa
de dar partida no veículo. Nunca ligue os terminais da bateria com cabos
pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocação dos terminais em
curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo
carregamento. Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto
com uma chave de fendas ou qualquer metal. As centelhas podem inflamar o
hidrogênio na bateria. LUBRIFICAÇÃO E REPAROS Não existe máquina que não
precise ser lubrificada de vez em quando. Muitas
máquinas precisam de uma limpeza regularmente e todas as máquinas, de vez
em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas vezes, achamos que
podemos lubrificar limpar ou ajustar uma máquina em funcionamento. Porém
uma máquina ligada pode cortar esmagar, ferir ou matar. 20
- Por isso é importante
desligar a máquina antes de iniciar qualquer trabalho. Os minutos a mais
que você ganharia na produtividade com a máquina funcionando, não vale o
risco que você assume, por se colocar próximo a engrenagens, correias e
dentes que não estão protegidos. Um ferimento que exige atendimento no
ambulatório consumirá mais tempo do que aquele ganho por manter a máquina em funcionamento. Um
ferimento que leve um funcionário a um hospital custará muito para ele
mesmo e para a Empresa muitas vezes mais o que você poderia ganhar numa
vida inteira com pequenas paradas. Porém, não é suficiente você apenas
desligar a máquina antes de começar o trabalho. Se você precisar fazer
qualquer trabalho que coloque parte do seu corpo próximo a peças móveis ou
de peças energizadas, sua segurança exige que você tome alguns cuidados
especiais para assegurar o movimento repentino e ou re-ligamento
acidental. Algumas máquinas e circuitos possuem dispositivos especiais. Se
sua máquina não os possui, tenha em mente os seguintes pontos: - Tome as
medidas especiais para manter a máquina desligada quando você estiver
trabalhando nela. Coloque uma etiqueta de advertência na chave ou comando.
Se necessário mantenha um empregado próximo a chave a fim de manter outras
pessoas afastadas. Remova um fusível que desligue completamente o circuito
ou alerte aqueles que estejam próximos ou que possam se aproximar do que
você está para fazer; Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre urna
máquina, em que uma partida súbita possa arremessá-Ias; Se seu trabalho exigir
que você permaneça dentro ou perto de um corredor ou passagem por onde
caminhões entram, coloque uma placa de advertência ou barricada, ou
coloque alguém para alertar os motoristas sobre sua presença naquele
local; Nunca ligue qualquer máquina ou circuito elétrico, a menos que você
esteja absolutamente certo de que nenhum outro empregado está trabalhando
nela. Nunca opere qualquer máquina a menos que você esteja autorizado para
operá-Ia; Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma máquina, a menos que você
esteja autorizado a fazer este trabalho em particular. Muitos
destes trabalhos devem ser feitos por pessoal de manutenção especialmente
treinado para a tarefa. ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR
1 - Em casa 2 - No trajeto de ida para o trabalho... 3 - No trabalho... 4
- Num parque de diversões... 5 - Você trabalha no escritório. É um lugar
seguro, certo? Errado. Não necessariamente, acidentes podem acontecer a
qualquer pessoa em qualquer lugar a qualquer momento, principalmente
àquelas expostas a uma condição insegura. Abaixo estão relacionados
acidentes reais que provocaram ferimentos e tomaram tempo de empregados de
escritório, pessoas como você e eu. - Um em pregado de escritório estava
voltando do almoço e ao subir as escadas de acesso escorregou e caiu. Os
degraus estavam molhados. - Uma estagiária queimou seu braço esquerdo e
parte da perna esquerda quando estava desligando uma cafeteira. - Um
arquivista apanhou um jeito nas costas quando um companheiro caiu sobre
elas tentando pegar alguns cartões numa gaveta de arquivo. - Uma empregada
de escritório tropeçou num fio telefônico exposto e caiu ao solo tendo
fraturas. - Uma secretária puxou uma cadeira que continha um prego exposto
tendo em seu dedo um corte. - Um empregado do setor de serviços gerais
teve seu dedo indicador da mão direita dilacerado por uma guilhotina do
xérox. - Um empregado estava tentando abrir uma janela do escritório. Ele
empurrava contra o vidro quando o mesmo quebrou, sofrendo cortes múltiplos
nos punhos. - Uma recepcionista escorregou num salão de refeições que
havia sido encerado recentemente e caiu, causando dores na coluna
vertebral. - Um empregado estava correndo para um estacionamento da
Empresa na ânsia de apanhar o ônibus e ir embora, escorregou-se sofrendo
fratura do braço esquerdo. - Um empregado deixou um copo de café sobre sua
mesa. Quando se virou para pega - Ia não viu que havia uma abelha dentro
da xícara. A abelha ferrou seu lábio superior. - Um empregado correndo no
pátio após o almoço para chegar primeiro e ler o jornal, escorregou-se num
paralelepípedo sofrendo fraturas no tornozelo esquerdo. - Uma secretária
ao sentar-se numa velha cadeira, a mesma não suportou o peso devido suas
estruturas apodrecidas e desmanchou. A funcionária teve ferimentos e
luxações. - Um funcionário quebrou seu joelho ao trombar numa gaveta
deixada aberta por seus colegas. 21
- - A faxineira de idade
avançada teve uma parada cardíaca em função de um choque elétrico na
fiação da enceradeira, que por algum tempo estava com os cabos expostos. -
Poderíamos enumerar centenas ou milhares de exemplos de acidentes que
vocês mesmos tem conhecimento no nosso dia-a-dia, seja ele no lar, na rua,
no trabalho. “Lembre-se que qualquer destes acidentes poderia ter
acontecido com algum de nós.” Assim se você ver alguém agindo de maneira
insegura ou observar uma condição insegura, fale com a pessoa sobre isto
ou procure eliminar esta condição insegura. Segurança é responsabilidade
de todos. "ACABE COM OS ACIDENTES!" IGNIÇÃO ESPONTÃNEA Você já viu
um pintor recolher trapos ensopados com óleo de linhaça, tinta e ao
término do trabalho? Se já viu, você viu na verdade uma demonstração de
prevenção de incêndio no trabalho. Isto também vale para o mecânico que
coloca os pedaços de pano com óleo num recipiente de metal equipado com
tampa automática. Latas para trapos com óleo devem ser colocadas em todos
os lugares onde eles precisam ser usados. Estas medidas de precaução são
geralmente tomadas no trabalho, mas não em casa. Por que esses
pedaços de pano ou trapos representam risco de incêndio? Representam
porque um fósforo ou cigarro aceso poderiam ser jogados sobre eles
causando um incêndio. Esta é realmente uma das razões. Um outro fator é a
auto-ignição. Sob certas condições, estes materiais podem pegar fogo sem a
presença de uma chama. A ignição espontânea é um fenômeno químico, no qual
há uma lenta geração de calor, a partir da oxidação de materiais
combustíveis. Como "oxidação" significa a combinação com o
oxigênio, devemos nos lembrar de que o oxigênio é um dos três fatores
necessários para fazer fogo: combustível, calor e oxigênio. Quando a
oxidação é acelerada o suficiente sob condições adequadas, o calor gerado
atinge a temperatura de ignição do material. Assim haverá fogo sem o
auxílio de uma chama externa. Alguns materiais entram em ignição mais
rapidamente do que outros. Por exemplo: sob mesma aplicação de calor, o
papel incendeia mais rápido que a madeira; a madeira mais rápido que o
carvão; o carvão mais rápido que o aço e assim por diante. Quanto mais fina
for a partícula de um combustível mais rapidamente ele queimará. Voltemos
aos trapos com óleo. Os peritos em incêndio já provaram que muitos dos
incêndios industriais (e alguns domésticos sérios) foram causados quando
trapos oleosos empilhados juntos geraram calor suficiente para pegar fogo.
Estes especialistas nos ensinaram duas formas de evitarmos a auto-ignição
de trapos com óleo: manter o ar circulando através deles ou colocando-os
num local onde não teriam ar suficiente para pegar fogo. A designação de
uma pessoa especialmente para ficar revirando uma pilha de trapos para
evitar a queima é ridículo. Assim sendo, a segunda idéia parece ser
melhor. O lugar ideal é uma lata de metal com tampa automática, isto é,
que feche por si mesma. A finalidade é excluir todo o oxigênio.
Naturalmente se enchermos o recipiente até a boca, a ponto de a tampa não
fechar totalmente, a finalidade do recipiente estará comprometida. O
oxigênio penetrará na lata e fornecerá o item que lhe falta para causar o
incêndio. Para iniciar um incêndio alguns itens são mais perigosos. O óleo
de linhaça e os óleos secantes usados para pintura são especialmente
perigosos. Porém, mesmo óleo de motor tem capacidade de incendiar trapos
espontaneamente. A temperatura normal do ambiente, algumas substâncias
combustíveis oxidam lentamente até atingirem o ponto de ignição. Em pilhas
de carvão com temperaturas acima de 60 graus centígrados são consideradas
perigosas. Quando a temperatura aproximar deste valor e tende a aumentar,
é aconselhável a remoção da pilha de modo a ter uma melhor circulação de
ar para arrefecimento. Os fazendeiros conhecem muito bem os riscos de
serragem, cereais, juta e sisal, especialmente quando estão sujeitos a
calor ou a alternação de umedecimento e secagem. A circulação de ar, a
remoção de fontes externas de calor e o armazenamento em quantidades
menores são os cuidados desejáveis. Tenha em mente os perigos da combustão
espontânea e pratique jogando trapos com óleo e lixo em recipientes
adequados, tanto no trabalho quanto em casa. Faça da
segurança o seu mais importante projeto pessoal, aquele do tipo "FAÇA
VOCÊ MESMO". RECIPIENTE: LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Muitas instalações
industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em
tambores de 150
litros. Para o uso rotineiro eles transferem estes
líquidos para recipientes menores. Os tambores devem satisfazer os rígidos
padrões ICC para que possam estar qualificados como recipientes para
transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para
qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo.
Muitos usuários assumem que é seguro armazenar tambores fechados
exatamente como foram recebidos. Um tambor para ser seguro para
armazenamento deve ser protegido contra a exposição a riscos de incêndio e
explosão. O armazenamento externo deve ser preferido em relação ao
interno. Porém, os tambores devem 22
- ser protegidos contra a luz
solar direta e contra outras fontes de calor. O tampão deve ser
substituído por um respiro de alívio vácuo-pressão, tão logo o tambor seja
aberto. Este tipo de respiro deve ser instalado num tambor de líquido
inflamável vedado se houver qualquer possibilidade de que ele seja exposto
à luz solar direta, ou for danificado de qualquer maneira, seu conteúdo
deve ser imediatamente transferido para um recipiente em bom estado em que
seja limpo ou que tenha sido usado para guardar o mesmo líquido
anteriormente. O recipiente substituto deve ser do tipo que satisfaça as
exigências necessárias de segurança. Todo tambor deve ser verificado
quanto à presença do rótulo identificando o seu conteúdo. É importante que
este rótulo permaneça claramente visível para evitar confusão com outro
inflamável e também facilitar o descarte seguro. Talvez o equipamento mais
comum para armazenar pequenas quantidades de líquido inflamável sejam
aqueles portáteis variando de 1
a 15
litros. Os recipientes seguros são feitos de várias
formas. Recipientes especiais podem ser usados para líquidos viscosos como
os óleos pesados. Os recipientes para o uso final também são fabricados de
muitas formas, para diferentes aplicações. Somente os recipientes de
segurança reconhecidos FM ou UL devem ser considerados aceitáveis para o
manuseio de líquidos inflamáveis, seja para o armazenamento, transporte ou
utilização final. Os recipientes devem ser pintados de vermelho e ter
rótulos claramente visíveis e legíveis que identifiquem os conteúdos e
indiquem os riscos existentes. O aço inoxidável ou recipiente não pintado
pode ser usado para líquidos corrosivos ou de dissolução de tinta. Os
líquidos inflamáveis geralmente são comprados em pequenos recipientes com
tampas e roscas. Embora eles satisfaçam rígidos padrões para se
qualificarem como recipientes para transporte, não oferecem
necessariamente proteção contra o fogo, o que é exigido de recipientes
para armazenamento e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis.
Consequentemente recomenda-se que em cada caso em que um grau maior de
segurança deva ser obtido, todos os líquidos inflamáveis sejam transferidos
para recipientes "reconhecidos", tão logo os recipientes de
transporte sejam abertos. Nunca tente abrir um recipiente usando maçarico
ou outro objeto sem que tenha sido feito a desgaseificação. Procure
orientação em caso de dúvida com a segurança do trabalho. PROCEDIMENTOS
CORRETOS PARA O REABASTECIMENTO Parece que o abastecimento e o
reabastecimento de máquinas e veículos é uma coisa quase que contínua. É
necessário e faz parte da rotina de nosso trabalho. Tanto é que algumas
vezes esquecemos o quanto é perigoso. O perigo está no fato de que a
gasolina evapora rapidamente e seus vapores invisíveis podem se espalhar
para locais onde nós menos esperamos que estejam. No reabastecimento nós
temos não apenas vapores, mas também outros riscos. Assim sendo,
precisamos tomar bastante cuidado nesta operação. QUANDO ESTIVEREM
REABASTECENDO UMA MÁQUINA A PARTIR DE UM TANQUE ACIMA DO SOLO QUAIS SÃO AS
REGRAS DE SEGURANÇA QUE DEVEMOS NOS LEMBRAR? ' - Mantenha o bico da bomba
em contato com a boca e o tubo de combustível enquanto abastece. Isto
impedirá o acúmulo de eletricidade estática e uma possível explosão; -
Manter a máquina freada para não haver qualquer deslocamento; - Desligue o
motor e a chave de ignição antes de começar o abastecimento; - Não fume em
áreas de abastecimento; - Mantenha o extintor de incêndio próximo ao local
de abastecimento; - Nunca encha o tanque totalmente. Deixe algum espaço
para expansão e inclinação sem derramamento. - Drene a mangueira quando
terminar e limpe algum derramamento que tenha ocorrido. Normalmente
abastecemos pequenos motores usando pequenos galões. Quais são as
características que tomam um recipiente seguro para colocar gasolina? Ele
deve ter uma capacidade entre 3 e 15 litros; Deve ter
um abafador de chama dentro do recipiente para impedir que uma centelha ou
calor faça os vapores entrarem em ignição; Deve possuir um sistema de
alívio de pressão de dentro para fora, mas que mantenha a abertura
fechada; - A peça para segurar o recipiente deve ser construída de forma a
proteger a alavanca de abertura. O que realmente devemos evitar quando
estamos reabastecendo? - Derramar gasolina no piso ou chão. Se derramar
deve jogar material absorvente e recolher o material para um local seguro,
evitando que os vapores se espalhem; - Evitar que o combustível atinja
nossas roupas. Se isto acontecer procure trocar de roupas, pois os vapores
presentes no tecido são irritantes; - Colocar gasolina onde haja fonte de
calor, centelha ou chama a menos de 16 metros de onde
estamos. 23
- DEZ MANEIRAS PARA CONVIVER
COM GASOLINA Quando a gasolina é bombeada para um recipiente portátil para
uso domiciliar, criamos um potencial de incêndio e explosão. As pessoas de
um modo geral não estão a par de sua inflamabilidade extrema e geralmente
violam as regras sobre como manuseá-Ia. Você sabe com que facilidade a
gasolina pode entrar em combustão? Eis aqui dez maneiras para evitar
acidentes com gasolina: - Não a coloque num recipiente errado. Um
recipiente aprovado tem uma base larga que o torna quase impossível de ser
inclinado e uma tampa forçada por mola que impede o alívio indevido de
vapor inflamável; - Não use gasolina para limpar pincéis sujos de tinta.
Na maioria dos incêndios os vapores entram em ignição até mesmo por uma
chama de fósforo, velas, lâmpadas. Qualquer casa de tintas vende também
solventes para limpeza de pincéis que limpam melhor que a gasolina com
menor risco de incêndio; Não fume quando estiver manuseando gasolina. Um
cigarro ou fósforo podem facilmente botar fogo ou causar uma explosão.
Nunca fume em postos de abastecimento; Não guarde gasolina dentro de
residências; Não use gasolina para limpar o chão. O vapor é extremamente
forte e perigoso; Não acione interruptores de eletricidade ao abrir um
depósito percebendo o cheiro característico. Primeiro ventile o local,
areje o ambiente e posteriormente acenda a luz. O arco elétrico provocado
num interruptor é o suficiente para provocar explosão em ambientes
saturados; Não confundir gasolina com outra coisa, principalmente as
crianças devem distinguir álcool, água e gasolina; A gasolina deve ser
sempre armazenada num recipiente rotulado e fora do alcance das crianças.
Não use gasolina para limpar vestuário; Não use vestuário que foi atingido
por derrame de gasolina; Não use gasolina para acender lareiras; Nunca
deixe o recipiente contendo gasolina destampada. O vapor é altamente
perigoso. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO Todos nós temos um instinto de nos
proteger toda vez que uma situação é adversa em condições normais. Ao
passar andando por uma rua e nos depararmos com um cachorro bravo e
sentimos que ele é uma ameaça e que pode atacar neste momento seu
organismo começa a se preparar para a defesa, seja correr, seja apanhar um
pedaço de pau. O certo é que internamente seu organismo enviou várias mensagens
ao cérebro no instinto de defesa. Porém existem outros recursos projetados
para proteger você. Pegue por exemplo um par de óculos ou uma proteção
facial! Estes dispositivos não impedem um dano num equipamento ou que um
incêndio seja evitado. É isto mesmo! A proteção para a face e para os
olhos serve apenas para uma coisa. Impedir que algum material arremessado
atinja sua vista ou o rosto. Foi projetada para isso. Entretanto, ela
protegerá você apenas se você quiser. Não há nenhum dispositivo automático
para proteção dos olhos. Os óculos e outras proteções têm valor apenas
quando você os utiliza da forma como foram projetados para serem usados.
Com o capacete de segurança é a mesma coisa, protege sua cabeça. Ele só
vai proteger se você usá-Io, mesmo que esta proteção evite apenas um único
acidente em todos os anos trabalhados na Empresa. As botas de segurança de
vocês protegerão os seus pés, e não os meus ou o do presidente da
Empresa... Apenas os seus. Quando há risco de cair alguma coisa sobre seus
pés, existe então a bota de segurança com biqueira de aço, capaz de
suportar o peso da queda de um objeto sobre seus pés. Assim sendo, quando
dizemos para usar o equipamento de proteção individual, não estamos
pedindo um favor para a Empresa. Não estamos estabelecendo um monte de
regras só para o beneficio da Empresa. Não estamos querendo amolar vocês
com restrições sem sentido. Nós estamos apenas querendo fazer o que é
correto e o que é bom para todos vocês, ou seja, que um empregado fique
cego, que outro perca uma perna, que outro fique doente ou que outro yenha
a morrer. Estamos contentes de ajudar de diferentes maneiras. Nós
aprendemos a partir de experiências próprias, quais são os tipos de
equipamentos de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos esta
experiência para você. É exigido o uso do equipamento de proteção por
normas internas. A lei diz que a Empresa é obrigada a fornecer
gratuitamente o equipamento. E assim ela faz. Mas a lei diz também que a
Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do equipamento. Se o
empregado descumprir as determinações da Empresa, logo ele pode receber
uma punição. E isso é muito óbvio. Mas, vamos deixar uma coisa bem clara.
Não podemos usar o equipamento para você. Não podemos estar o tempo todo
ao lado de cada um de vocês, dizendo "use este equipamento
agora!" "agora este daqui”. Isto é com você e é assim que deve
ser, porque você os tem disponível e para sua proteção. Às vezes pode
parecer complicado ter que colocar 24
- estes ou aqueles EPI como
num trabalho de esmerilhamento. Porém pare um minuto para pensar no
assunto. Quanto tempo leva um "besouro" de uma peça de aço ou
pedaço de esmeril para atingir seus olhos? Apenas uma fração de segundo.
Então pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos usá-Io
sistematicamente, vamos fazer de nosso setor um exemplo para a Empresa.
COMPETIÇÃO PARA CABEÇAS DURAS De acordo com o Conselho de Segurança
Nacional do Trabalho, várias companhias já adotaram o novo certificado de
dureza de cabeças para os trabalhadores que acham ter suas cabeças duras o
suficiente. Vários testes foram aplicados para determinar se um
trabalhador pode obter esse certificado. Alguns funcionários desta seção
já expressaram seu interesse em ganhar certificados. Assim sendo, estamos
oferecendo agora a oportunidade para eles. Aqueles que concluírem
satisfatoriamente os testes abaixo receberão um boné, um certificado na
moldura e a permissão de usarem os bonés no lugar do capacete de
segurança. TESTE DE PENETRAÇÃO. Um prumo de chumbo pesando meio quilo é
deixado cair repentinamente de uma altura de 3 metros na cabeça do
interessado. Se a ponta penetrar pelo menos 1 cm, o interessado terá
passado na primeira fase do exame. TESTE DE ABSORÇÃO. A cabeça do
interessado é submersa na água durante 24 horas, sem o auxílio de ar
mandado Se a absorção total for menor do que 0,5 % o interessado passa ao
exame seguinte. TESTE DE RESISTÊNCIA QUÍMICA E TÉRMICA: A cabeça do
interessado é testada quanto suas propriedades de resistência a produtos
químicos, incluindo ácidos e solventes, e quanto a resistência ao fogo.
Tendo passado nesta fase, o interessado fará o teste final que é o
elétrico. TESTE ELÉTRICO. Este teste final e muito simples envolve a
cabeça do interessado a uma tensão de até 3.000 volts em 60 hertz CA. Um
vazamento de 9 miliampéres é permitido a 2.000 volts, não sendo permitido
o rompimento do isolamento. Qualquer um empregado que passar neste exame,
que normalmente são aplicados aos capacetes de segurança, será agraciado
com um boné e um certificado de dureza devidamente envolvido por uma
moldura moderna para permitir que ele use apenas o boné enquanto estiver
trabalhando em locais onde for exigido usar o capacete de segurança. O
VALOR DO CAPACETE DE SEGURANÇA JÁ FOI APROVADO Ao longo dos dias, os
empregados têm dado várias desculpas para não usar o capacete de
segurança: Ele é muito pesado! Ele me dá dor de cabeça! Ele machuca meu
pescoço! Ele é muito frio para ser usado! Ele é muito quente para se
usado! Ele não deixa eu ouvir direito! Ele não me deixa enxergar direito!
Ele me faz ficar careca! Hoje em dia, até que não há muita resistência em
usar os capacetes de segurança. Houve época que nem podia falar em
capacete, que o empregado reclamava. Ao longo dos anos a consciência tem
melhorado embora muitos ainda relutemos em não aceitar este EPI como parte
integrante do seu dia-dia como um instrumento importante de trabalho.
Imagine uma enxada, um machado ou outra ferramenta desprendendo
acidentalmente do cabo e atingindo seu colega. Pode ser na cabeça, como
também pode ser em qualquer outra parte do corpo. .Imagine ser atingido
por peças móveis. Histórias diversas como projeções de britas, projeções
de fragmentos de esmeris, batidas contra, são exemplos concretos de que a
utilização do capacete é de suma importância no nosso trabalho. Até mesmo
a presença do risco de uma queda sobre os trilhos em função das
irregularidades do piso, faz com que nossa obrigação com o uso do capacete
aumente ainda mais. Você nunca saberá que tipo de surpresa pode aguardar
você vindo em direção ao crânio. Portanto proteja-se usando o seu capacete
e cuide de sua conservação, não o jogando ao chão, mantendo-o limpo e em
perfeitas condições de uso. 25
- PORQUE INSPECIONAR
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS? Os pequenos e grandes acidentes geralmente
acontecem da mesma maneira. Os eventos que acabam em acidentes são os
mesmos, porém os resultados são bastante diferentes. Suponhamos, por
exemplo, que um martelo esteja frouxo no cabo. Um dia um trabalhador tenta
usá-Io, batendo em um objeto sobre a bancada. A cabeça do martelo salta
longe, batendo em uma parede de concreto e caindo ao chão. Não ferindo
ninguém e nem causando danos à propriedade. Porém, em uma outra ocasião a
cabeça do martelo sai do cabo e vai de encontro a uma pessoa que estava
por perto, ferindo-a seriamente. As circunstâncias foram inicialmente às
mesmas em ambos os casos, mas os resultados foram diferentes. O que é
desagradável nessa história é que nunca sabemos quando a cabeça frouxa vai
sair do cabo e ferir alguém. Assim, a inspeção de ferramentas e
equipamentos se torna evidente. Uma inspeção regular significa que você
verificou uma ferramenta ou um equipamento antes de usá-Io. A inspeção de
ferramentas é uma parte programada de cada tarefa. E tão indispensável
para o trabalho a ser feito quanto a sua habilidade e qualificação para
executá-Io. A verificação se as ferramentas e equipamentos estão em ordem
é o primeiro passo não apenas para uma operação segura, mas também para
uma operação eficiente. Quantas vezes você ouviu alguém dizer que um
melhor trabalho poderia ter sido feito se ferramentas e equipamentos
estivessem em melhores condições? Talvez um formão mais afiado tivesse
facilitado o encaixe de uma trava numa porta, ou talvez uma gota de óleo
num mancal pudesse ter evitado uma perda na produção, quando o maquinário
teve que ser parado. Talvez os produtos não tivessem sido danificados e o
guindaste não tivesse apresentado falhas, se tivessem sido inspecionados e
reparados antes. Naturalmente, todos esses exemplos estão relacionados em
coisas materiais. Eles aumentam a falta de eficiência, diminuem os padrões
de produção e aumentam o custo. Um novo mancal, mais umas poucas outras
peças de reposição colocarão o maquinário de volta ao trabalho. Os produtos
danificados podem ser jogados fora e novos devem ser produzidos. Mas
quando falamos sobre uma pessoa que foi ferida por causa de uma destas
falhas, o quadro muda rapidamente. Nada é mais importante em nossa
operação do que evitar que alguém saia ferido. A perda de um olho, de um
braço, de uma perna ou de uma vida é exatamente isto: uma perda. Não há
peça de reposição que devolve a condição normal. Um homem forte e saudável
passou anos de sua vida explicando como perdeu um olho devido à falta de
cuidado. Não foi apenas porque não estava usando óculos de segurança. Seu
formão estava trincado e uma parte o atingiu ao bater. Seu acidente foi
como a maioria dos acidentes, poderia ter sido evitada. Se apenas tivesse
feito uma inspeção nas suas ferramentas e procurar o óculos de segurança.
A eliminação do "se" é a chave da prevenção dos acidentes. A
responsabilidade por isto cabe a cada indivíduo. A manutenção de
ferramentas e do equipamento pode até não ser sua responsabilidade
pessoal, mas a responsabilidade por inspecioná-Ia e cobrar de quem é
responsável, é sua. A inspeção é apenas o primeiro passo para evitar os
acidentes e ferimentos causados por um equipamento e ferramentas
defeituosos. A verificação deve tomar-se um hábito, deve ser rotineira
como vestir uma camisa para o trabalho logo que acorda. É um hábito, é um
hábito seguro. SEGURANÇA COM FACAS As estatísticas mostram que as facas
causam mais ferimentos incapacitantes do que qualquer outra ferramenta
manual. As pessoas em todas as ocupações são feridas por facas: o
funcionário do almoxarifado ao tentar abrir una caixa, todos nós em nossas
residências, o trabalhador ao longo do trecho ao cortar qualquer tipo de
material, etc. Realmente todos nós estamos expostos freqüentem ente a
ferimentos com facas pela razão única de que a faca é uma ferramenta muito
usada. Quando estivermos velhos o bastante para trabalhar, a maioria de
nós já terá aprendido os perigos associados às facas. Porém, somos
incapazes de aprender os cuidados de segurança tão rapidamente O principal
risco no uso de facas no trabalho é que a mão do usuário pode escorregar
sobre a lâmina, causando um sério ferimento. Uma outra causa de ferimento
é o contato da faca com a mão livre ou com o corpo. Quando for preciso
usar uma faca, corte sempre afastando a faca do corpo, se possível. Caso
contrário use uma proteção adequada para o corpo e tome medidas para
manter o material cortado no lugar. Existem luvas especiais para Este tipo
de trabalho no caso de frigoríficos. , Se for necessário carregar a faca'
de um lado para o outro no trabalho, coloque numa bainha própria. Os
especialistas em segurança recomendam que a bainha seja usada sobre a
cintura do lado direito ou 26
- esquerdo, com a ponta
virada para trás. A faca transportada na parte da frente ou sobre a perna
pode causar um sério acidente em caso de queda. A maneira de guardar as
facas também é um fator importante para a segurança. Cubra as bordas
expostas e mantenha as facas em locais apropriados, não as deixe sobre
bancos ou no chão. O primeiro socorro é muito importante se você se cortar
com uma faca. Mesmo o menor corte deve ser tratado para evitar infecções.
Há casos de pessoas que se afastaram do trabalho por vários dias devido a
com aplicações e infecções causadas pelos ferimentos mal tratados.
Geralmente se diz que não há nada mais doloroso do que um corte com uma
faca cega. Talvez isso seja um pouco de exagero, mas nos chama a atenção
para um ponto muito importante. Mantenha as facas sempre afiadas e em boas
condições de uso. Uma faca cega exige que você faça mais força para cortar
e a lâmina pode escapar e ferir você ou alguém que esteja por perto. Nunca
use uma faca defeituosa. Por exemplo, que tenha uma lâmina ou cabo
quebrado. Naturalmente uma boa maneira de danificar e até quebrar uma faca
é usá-Ia como uma chave de fenda ou forçá-Ia a cortar determinados objetos
que deveriam ser cortadas com facas maiores ou facões. "Nossa
paciência é capaz de trazer mais resultados do que o uso da nossa
força". Essa afirmação é boa para ser lembrada quando precisamos usar
uma faca. A INFLUÊNCIA DO CALOR NO TRABALHO O calor excessivo pode ser
considerado como um inimigo no nosso trabalho. Ele influi diretamente no
nosso desempenho, fazendo com que o cansaço apareça precocemente,
deixando-nos muito das vezes até irritado. Nosso organismo tem mecanismos
de defesa contra o calor, que são mecanismos termorreguladores. Eles fazem
com que a pessoa comece a suar. A pele mantendo-se molhada pelo suor faz
com que as pessoas sentem a sensação de frescor. O ambiente técnico pode
ser descrito por meio de quatro parâmetros: temperatura, umidade,
movimentação do ar e o calor radiante, podendo ser natural (sol) ou
artificial (fomo). As medições destes fatores ambientais servem para
avaliar se um indivíduo está próximo ou não de sua capacidade de
existência. Estas avaliações são realizadas pelos Técnicos e o resultado é
comparado com dados previstos na legislação. A condição homeotérmica
(mesma temperatura) do corpo humano possibilita através de mecanismos
fisiológicos a manutenção da temperatura interna ideal mesmo diante de
agressões ambientais que variam de 50 graus negativos a 100 graus Celsius
quando devidamente protegidos. Sem proteção essa variação é de 10 graus a
60 graus Celsius. A principal forma de proteção ao calor, como já dito é
através do suor. Outro mecanismo é a evaporação do próprio suor, pelas
vias respiratórias e pelas vias urinárias. Portanto a perda de água e sais
minerais é intensa em ambientes quentes, sendo necessário à reposição
sempre. O desequilíbrio crônico entre as perdas e a reposição ocasiona os
seguintes sintomas: desidratação, cãibras, fadiga prematura, esgotamento,
lesões da pele, baixa produtividade, internação (temperatura do corpo
superior a 40 graus C.). Maneira mais eficaz na minimização dos efeitos do
calor sobre nosso organismo é adorar alguns cuidados na exposição
contínua, devendo observar as seguintes recomendações: Após algum tempo de
trabalho em ambientes com incidência solar ou em ambientes confinados sem
ventilação em épocas de muito calor, procurar descansar alguns minutos em
locais mais ventilados e frescos. Evite bebidas alcoólicas nas noites que
antecedem uma jornada de trabalho em locais quentes. O álcool ingerido faz
com que aumente ainda mais a necessidade de ingestão de água já deficiente
nestes casos. Procure beber água o suficiente apenas para suprir suas
necessidades Fisiológicas. Procure ingerir algumas pitadas de sal de
cozinha, contudo sem excesso, pois o sal provoca mais sede. Procure ir
para o trabalho com as roupas limpas. As roupas sujas são menos ventiladas
em função do suor, sujeira e outros produtos presentes. Não fique sem
camisa sob um sol intenso. As radiações ultravioletas provenientes do sol
provocam lesões na pele no período de 9 horas da manhã às 16 horas da
tarde, podendo estas lesões provocar o câncer de pele. O RUÍDO! VAMOS NOS
PROTEGER Vamos entender um pouco sobre o ruído e procurar eliminar este
mal de nossos ambientes de trabalho. Primeiramente vamos falar de sons.
Quando ouvirmos um cantar de um pássaro, quando ouvirmos uma música suave
e agradável aos nossos ouvidos, ou quando ouvimos um som de uma cachoeira,
sentimos certo prazer. Esta sensação é gostosa, nos faz bem. Porém, se uma
buzina de um carro dispara próximo 27
- da gente ou ouvimos determinadas
músicas de rock estridentes, ou mesmo, aquela gota de água que cai sem
parar em cima de um latão, nos despertando durante uma noite, dizemos que
aquele "barulho" é ruim, é desagradável, nos incomodam Os sons
se propagam no ar através de ondas que ao atingirem a membrana do tímpano
fazendo-o vibrar e transmitir as outras partes do ouvido fazendo com que
todo um mecanismo funcione para que possamos ouvir. Quando essas ondas são
muito fortes podem provocar o rompimento dessa membrana provocando lesões nos
ouvidos. Um exemplo disso é o barulho provocado por uma detonação próxima
da otite. Dependendo da intensidade da explosão, até objetos maiores
poderão se romper devido ao deslocamento das ondas, cuja intensidade
provocaria este rompimento. Em nosso ambiente de trabalho não ocorre
barulhos de uma detonação, porém outros barulhos de menor intensidade
ocorrem e de forma mais constante. Dependendo dessa intensidade e do tempo
dessa exposição, não há rompimento do tímpano, mas ocorrerão outras lesões
que com o passar dos anos se tornará irreversível. É o caso da surdez. Os
efeitos do barulho são mais facilmente demonstráveis na interferência com
a comunicação. Quando estes sons têm níveis semelhantes ao da voz humana e
é emitido na mesma freqüência, causa um mascaramento, que pode atrapalhar
naquelas tarefas que dependem de comunicação oral, podendo um aviso ou
unta voz de comando ficar prejudicado, aumentado riscos de acidentes.
Quanto aos efeitos sobre a saúde podemos citar três tipos: - A surdez
temporária. Como exemplo, se nós estivermos num local barulhento por
alguns minutos, notamos alguma dificuldade de ouvir, sendo normal o
retorno desta audição, após alguns instantes. - Surdez permanente.
Acontece quando há exposição repetida durante longos períodos. No seu
inicio a pessoa não percebe essa alteração da percepção auditiva. Com o
passar dos anos as perdas progridem. - Ver televisão, rádios em volumes
altos, são sinais evidentes dessa perda auditiva. - Trauma acústico. É a
perda auditiva causada por um barulho muito forte repentino. Exemplo de
uma Explosão. O que deve nos preocupar em nosso ambiente de trabalho, é
evitar estar exposto aos ruídos intensos e prolongado. Para se avaliar o
nível destes ruídos, existem aparelhos que foram projetados para suportar
os mesmos ruídos de uma pessoa qualquer, que são levantados por pessoas
qualificadas na sua operação. Dependendo da intensidade é obrigação dos
Técnicos responsáveis adotar mecanismos de proteção de forma a reduzir os
níveis de ruído que prejudiquem os trabalhadores, ou indicar o EPI para o
caso. Algumas recomendações se fazem importantes lembrar àquelas pessoas
que trabalham em ambientes e/ou equipamentos ruidosos: - O ruído pode
provocar insônia, impotência sexual, náuseas, perda do apetite, nervosismo,
ansiedade, o alimento do número de acidentes, absenteísmo, etc. Para
evitarmos que sejamos acometidos por males provocados pelo ruído, devemos
estar sempre fazendo o uso do EPI indicado que é o abafador de ruído.
AGENTES AMBIENTAIS Agentes ambientais ou riscos ambientais são os
elementos ou substâncias presentes nos diversos ambientes humanos, que
quando encontrados acima dos limites de tolerância, podem causar danos à
saúde das pessoas. Esses agentes ambientais são estudados por uma ciência
conhecida como Higiene Industrial Que tem como objetivo promover a saúde
dos trabalhadores através do estudo de diversos meios. A Higiene
Industrial é uma área relacionada à Medicina do Trabalho e a Engenharia de
Segurança. A Medicina do Trabalho estuda os produtos existentes na empresa
com o objetivo de avaliar o poder que esses possuem de contaminar ou
provocar doenças nos trabalhadores. Compete à Engenharia de Segurança a
avaliação, ou quantificação desses agentes no ambiente de trabalho que
servirá para subsidiar o estudo do risco a que se expõem os trabalhadores.
Os agentes ambientais estudados pela Higiene Industrial são os físicos,
químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos. a) Agentes Físicos - De
acordo com a definição dada pela Portaria nº. 25, que alterou a redação da
NR-09, são as diversas formas de energia a que possam estar expostas os
trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes e não ionizantes, bem como o infra-som e o
ultra-som. 28
- b) Agentes Químicos - De
acordo com a definição dada pela Portaria n° 25, que alterou a redação da
NR-09, são as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da
pele ou por ingestão. c) Agentes Biológicos - De acordo com a definição
dada pela Portaria nº. 25, que alterou a redação da NR-09, são as bactérias,
fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. d) Agentes
Ergonômicos - Por definição dos radicais temos Ergon que significa
trabalho e Nomos que significa leis. A palavra origina-se do latim e
significa leis que regem o trabalho. Do ponto de vista técnico, com base
no que determina a Portaria nº. 3.751, de 23 de novembro de 1990, que
alterou a NR-17, entende-se por ergonomia o conjunto de parâmetros que
devam ser estudados e implantados de forma a permitir a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente. e) Agentes Mecânicos - São agentes que se originam
das atividades mecânicas, que envolvem máquinas e equipamentos,
responsáveis pelo surgimento das lesões nos trabalhadores quando da
ocorrência dos acidentes do trabalho. Temos como exemplos mais comuns de
agentes mecânicos: máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
defeituosas, ferramentas inadequadas, etc. O Risco de Acidente, criado na
Portaria nº. 05/92, não existe em Higiene Industrial
e deverá ser considerado, apenas, para elaboração do Mapa de Riscos. Quero
ressaltar que qualquer risco gerado por agentes ambientais é risco de
acidente, donde se entende, também, de doenças do trabalho. Não existe,
como agente ambiental o "risco de acidente", pois se o
analisarmos ele é uma grotesca variação, mal acabada e definida, do Risco
Mecânico. LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS – LER A sigla LER significa
Lesões por Esforços Repetitivos e foi criada para identificar um conjunto
de doenças do trabalho que atingem os músculos, tendões e nervos e que têm
relação direta com as exigências das tarefas dos ambientes físicos e da
organização do trabalho. São inflamações provocadas por atividades de
trabalho que exigem do funcionário movimentos manuais repetitivos,
contínuos, rápidos e vigorosos durante um período de tempo. As lesões
trazem como conseqüência a perda da capacidade de realizar movimentos.
Essa perda pode ser parcial e, caso o trabalhador não seja afastado da
atividade repetitiva, essa perda poderá ser total. Os músculos são
responsáveis por todos os movimentos do corpo. São eles que transformam a
energia química armazenada no corpo em contrações, que são os movimentos.
Quando um músculo contrai-se estrangula as paredes dos capilares
diminuindo, ou impedindo, a circulação sangüínea causando fadiga muscular.
Assim, para facilitar a circulação do sangue o músculo deve contrair-se e
relaxar com uma intensidade de freqüência em determinado tempo. Quando
essa freqüência e tempo não são respeitados a ponto de impedir a
reprodução celular e restabelecer o equilíbrio energético do músculo,
ocorre a LESÃO MUSCULAR. Face ao exposto, fica fácil entendermos alguns
aspectos da NR-17 como, por exemplo, a inclusão de pausas para descanso.
Tais pausas, acompanhadas de um comprimento alimentar adequado, são
importantes para reposição do equilíbrio energético muscular. Com o tempo,
poderemos mudar a duração das pausas, de modo a atingir o resultado
desejado, será a eliminação da fadiga muscular e das possíveis LER. Não é
segredo a sua importância, sendo que, algumas empresas, antes ou durante a
jornada de trabalho realizam exercícios físicos gerais ou ate específicos
para algumas partes do corpo, objetivando a reposição da capacidade
muscular. Isso, porém não é suficiente. Alimentação adequada e posta de
trabalho que possibilitem economia de movimentos com posturas, contribui
de forma decisiva para o não aparecimento das LER. A organização do
trabalho e o método de trabalho também devem ser compatíveis com a
capacidade física do trabalhador. As LER pode surgir em qualquer ramo de
atividade, desde que existam funções e postos de trabalho que exponham os
trabalhadores a esforços repetitivos. As funções mais atingidas têm sido a
dos digitadores, caixas (bancos, comércio), datilógrafos, telefonistas, 29
- empacotadores,
trabalhadores de linhas de montagem, prensistas, dentre outras. Com a
modernização do processo industrial e o crescimento da área de serviços,
novas tecnologias e equipamentos foram introduzidos, Surgindo uma nova
forma de organização do trabalho em nossa sociedade. Esse modelo de
organização do trabalho limita a autonomia dos trabalhadores sobre os
Movimentos de seu corpo, reduzindo sua criatividade e liberdade de
expressão. POLÍTICA DE SEGURANÇA Podemos definir a política como sendo um
conjunto de princípios claramente definidos que objetivam estabelecer
responsabilidades e atribuições em determinadas questões ou problemas, visando
estabelecer decisões padronizadas a todos os níveis hierárquicos. . Assim
sendo, a elaboração de uma política de. : segurança é de responsabilidade
total e integral da alta direção de uma empresa, não importando seu porte
ou ramo de atividade. A política deverá ser gerada no Departamento de
Segurança e colocada em discussão pelas gerências dos departamentos de uma
empresa para que dela tomem conhecimento, e mais, se transformem em
co-autores da mesma Nenhuma Política de Segurança deverá ser divulgada sem
antes possuir a assinatura de um membro da alta direção. A política deverá
definir, de forma sucinta, porém objetiva, as responsabilidades e
atribuições inerentes a todos os níveis hierárquicos existentes e, sendo
assim, não deverá omitir, sob hipótese nenhuma: 1) Responsabilidade da
Empresa: - Legal - Social 2) Responsabilidades do Homem: - Pessoal: no
lar, na sociedade, na empresa - Funcional: administrativas, econômicas,
técnicas, normativas e operacionais. 3) Responsabilidades das Funções,
Cargos e Departamentos: - Administração: definição e apoio à política. -
Gerência: adoção efetiva do procedimentos exigidos. - Supervisão: execução
dos programas determinados pelos procedimentos - Empregados: cumprimento
de normas e procedimentos - Departamento de Segurança: administração da
Política e seus desdobramentos. - CIPA: atuação integrada à Política e ao
Programa de Segurança. - Departamentos Técnicos e Administrativos:
aplicação de recursos indispensáveis à prevenção de acidentes. É
importante frisarmos que a Política de Segurança norteia os procedimentos,
porém não os estabelece. O estabelecimento de procedimentos fica a cargo
do regulamento Interno de Segurança e do Programa de Segurança. Em
contrapartida, não existirá Regulamento de Segurança nem Programa de
Segurança que sobreviva sem que haja uma política bem delineada e apoiada
por todo "staff" de uma empresa. A Política deverá, portanto,
ser como uma "carta magna", não se preocupando com a
"legislação ordinária", pois é sabido que esta é gerada pela
primeira. ANÁLISE PREVENCIONISTA DE ATIVIDADES - APA CONCEITO: 30
- São descrições das etapas
básicas e objetivas de uma determinada atividade, para identificar seus
riscos e recomendar meios de eliminá-los, minimizá-los ou controlá-los,
através de medidas prevencionistas, para possibilitar um desempenho seguro
do trabalho. ELABORAÇÃO Deverá ser feita descrevendo-se o trabalho em suas
várias etapas, assim como os riscos específicos de cada uma e as medidas
prevencionistas. Devem ser elaboradas APAs para todas as atividades que
oferecem riscos á segurança dos empregados. As APAs devem ser elaboradas
pelos próprios executantes da atividade, em conjunto com o Grupo de
Segurança da Área, como o apoio da Área de Segurança do Trabalho.
UTILIZAÇÃO DA APA: Além da orientação ao empregado quanto aos riscos da
atividade, poderá a APA ser utilizada: Para orientar o trabalho a novos
funcionários. Nas investigações de acidentes/incidentes. Em reuniões de
segurança Rever procedimentos de trabalho, após a ocorrência de acidente/incidentes.
Determinar quais os equipamentos e ferramentais necessários para a
segurança da atividade. Estudar trabalho para uma possível melhoria de
métodos. ANDAIMES O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de
sustentação e fixação deve ser realizado por profissional legalmente
habilitado; Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a
suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos; O
piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante,
ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente; Devem ser tomadas
precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentação de
andaimes próximos às redes elétricas; A madeira de confecção de andaimes
deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e rachaduras que
comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições; É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de
andaimes; Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé,
inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face
de trabalho; É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos
andaimes ou anular sua ação; É proibida, sobre o piso de trabalho de
andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se atingir lugares
mais altos; O acesso aos andaimes dever ser feito de maneira segura. É
proibido o trabalho em andaime na periferia da edificação sem que haja
proteção adequada fixada à estrutura da mesma; É proibido o deslocamento
das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos; O ponto de
instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido de
modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime; O ponto de
instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido de
modo a não comprometer a estabilidade e segurança do andaime; Os andaimes
de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 pavimentos ou
altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria
edificação; A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio
de amarração e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará
sujeita; 31
- BLOQUEIO ELÉTRICO 32
- FLUXOGRAMA PARA BLOQUEIO
ELÉTRICO Profissional Executante Responsável pelo Qualificado Equipamento
Preenche Etiqueta Segurança Solicita liberação Desliga comando do
equipamento e preenche Etiqueta de Bloqueio Convoca Profissional
Qualificado Preenche Etiqueta de Acompanha Bloqueio e executa bloqueio(s)
do(s) bloqueio(s) alimentador(es) alimentador(es) Fixa Etiqueta de
Bloqueio Retem Comprovante Liberação Comprova desligamento na área Executa
o serviço Entrega o Comprovante de Liberação ao Responsável p/ Equipamento
Inspeciona e disponibiliza equipamento na área Aciona Profissional
Qualificado para desbloqueio, entregando-lhe o Comprovante de Liberação
preenchido Desbloqueia alimentador e informa Responsável pelo Equipamento
33
- FRENTE VERSO NÚMERO: PERIGO
ETIQUETA DE BLOQUEIO NÃO REMOV ER EQ PERIGO UIPAMENTO: DATA: FONTES DE
ENERGIA EXISTENTES ELÉTRICA Q M UÍ ICA (GASES, LÍ QUIDOS) PNEUM TICA Á
TÉRMICA (VAPOR) HIDRÁULICA POTENCIAL (M LA) O o o NMECÂNICO/
INSTRUMENTAÇAO: N ELÉTRICO: CINÉTICA (M VIM O ENTO) OUTRAS LIS TA D E V ER
IF IC A ÇÃ O EX EC U TA N TE NO LEG VEL: ME Í No REGISTRO: EMPRESA: VISTO:
BLOQUEADO DESPRESSURIZADO ESVAZIADO LAVADO RAQUETEADO PURGADO R ES P O N S
Á V EL P ELO EQU IP A M EN TO TESTADOCOMÁGUA VENTILADO NO LEG VEL: ME Í No
REGISTRO: EMPRESA: RESFRIADO FECHADO DESENERGIZADO CALÇADO P R O F IS S
ION A L Q U A LIF IC A D O o ATERRADO SEMRISCODE NO LEG VEL: ME Í N
REGISTRO: EMPRESA: EXPANSÃ DELÍ QUIDO O DESCONECTADO PO AQUECIM R ENTO
COMPROVANTE DE NÚMERO: IN TEG R A N TES D O GR U P O D E TR A B A LHO
LIBERAÇÃO NOM : E No REGISTRO: EQUIPAMENTO: DATA: EMPRESA: VISTODESAÍ DA:
NOM : E No REGISTRO: No MECÂNICO/ INSTRUMENTAÇAO: No ELÉTRICO: EMPRESA:
VISTODESAÍ DA: NO E: M No REGISTRO: POSIÇAODOALIMENTADOR: EMPRESA:
VISTODESAÍ DA: No ETIQUETA(S) CO PLEM M ENTAR(ES): NOM : E No REGISTRO:
EMPRESA: VISTODESAÍ DA: EX EC U TA N TE TR A N S F ER ÊN C IA D E EX EC U
TA N TE NO LEG VEL: ME Í No REGISTRO: EMPRESA: VISTO: DE: EMPRESA: VISTO:
PARA : EMPRESA: VISTO: R ES P O N S A V EL P ELO EQU IP A M EN TO DE:
EMPRESA: VISTO: NO LEG VEL: ME Í No REGISTRO: EMPRESA: PARA : EMPRESA:
VISTO: 34
- BLOQUEIO MECÂNICO ANEXO II
FLUXOGRAMA PARA BLOQUEIO MECÂNICO EXECUTANTE RESPONSÁVEL PELO EQUIPAMENTO
Solicita liberação do equipamento Analisa os riscos Analisa os riscos
Preenche as etiquetas Completa preenchimento das etiquetas Para o
equipamento Efetua as manobras operacionais Raqueteamento ? Sim Não
Executa o raqueteamento Solicita instalação Libera equipamento Acompanha
etiquetagem Coloca etiqueta / cadeado segurança Executa serviço Retira
etiquetas de bloqueio Retira cadeado segurança Inspeciona equipamento
Entrega comprovante de liberação e/ou Raquetes instaladas? etiqueta
complementar Não Sim Solicita retirada Libera equipamento 35
- FRENTE VERSO NÚMERO: PERIGO
ETIQUETA DE BLOQUEIO NÃO REMOV ER EQ PERIGO UIPAMENTO: DATA: FONTES DE
ENERGIA EXISTENTES ELÉTRICA Q M UÍ ICA (GASES, LÍ QUIDOS) PNEUM TICA Á
TÉRMICA (VAPOR) HIDRÁULICA POTENCIAL (M LA) O o o NMECÂNICO/
INSTRUMENTAÇAO: N ELÉTRICO: CINÉTICA (M VIM O ENTO) OUTRAS LIS TA D E V ER
IF IC A ÇÃ O EX EC U TA N TE NO LEG VEL: ME Í No REGISTRO: EMPRESA: VISTO:
BLOQUEADO DESPRESSURIZADO ESVAZIADO LAVADO RAQUETEADO PURGADO R ES P O N S
Á V EL P ELO EQU IP A M EN TO TESTADOCOMÁGUA VENTILADO NO LEG VEL: ME Í No
REGISTRO: EMPRESA: RESFRIADO FECHADO DESENERGIZADO CALÇADO P R O F IS S
ION A L Q U A LIF IC A D O o ATERRADO SEMRISCODE NO LEG VEL: ME Í N
REGISTRO: EMPRESA: EXPANSÃ DELÍ QUIDO O DESCONECTADO PO AQUECIM R ENTO
COMPROVANTE DE NÚMERO: IN TEG R A N TES D O GR U P O D E TR A B A LHO
LIBERAÇÃO NOM : E No REGISTRO: EQUIPAMENTO: DATA: EMPRESA: VISTODESAÍ DA:
NOM : E No REGISTRO: No MECÂNICO/ INSTRUMENTAÇAO: No ELÉTRICO: EMPRESA:
VISTODESAÍ DA: NO E: M No REGISTRO: POSIÇAODOALIMENTADOR: EMPRESA:
VISTODESAÍ DA: No ETIQUETA(S) CO PLEM M ENTAR(ES): NOM : E No REGISTRO:
EMPRESA: VISTODESAÍ DA: EX EC U TA N TE TR A N S F ER ÊN C IA D E EX EC U
TA N TE NO LEG VEL: ME Í No REGISTRO: EMPRESA: VISTO: DE: EMPRESA: VISTO:
PARA : EMPRESA: VISTO: R ES P O N S A V EL P ELO EQU IP A M EN TO DE:
EMPRESA: VISTO: NO LEG VEL: ME Í No REGISTRO: EMPRESA: PARA : EMPRESA:
VISTO: PROCEDIMENTO PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE CONTAMINANTES NA CELULOSE
OBJETIVO Esse procedimento tem por objetivo estabelecer sistemática para
prevenção e controle de contaminantes que possam alterar as
características do produto final. APLICAÇÃO Este procedimento se aplica as
todas as unidades industriais e unidades administrativas e florestais que
fazem interface com as mesmas. DEFINIÇÕES – CONTAMINANTES Podem ser
considerados plásticos, borracha, teflon, fibras de feltro, metais,
ferrugem, fibra de vidro ou outro material diferente shiuve e pitch que
podem contaminar a celulose durante o seu processo produtivo. MATERIAL
PARA CONSULTA PROCEDIMENTO PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE CONTAMINANTES NA
CELULOSE 36
- 37
- COR NA SEGURANÇA DO
TRABALHO COR/USO Vermelho CANALIZAÇÕES Rede de água contra incêndio.
SINAIS E AVISOS Localização de equipamento contra incêndio; Avisos de
Perigo; Saídas de emergência; Sinais e luzes de perigo, em barreiras. RISCOS
FÍSICOS E MÁQUINAS Dispositivos de parada de emergência.
EQUIPAMENTOS Extintores, hidrantes, recipientes contendo líquidos
inflamáveis; Caixa contendo equipamentos de incêndio; Caixas de alarme;
Mangueira de acetileno (solda). Localização de equipamento contra
incêndio; Avisos de Perigo; Saídas de emergência; COR/USO Amarelo
CANALIZAÇÕES Gases Não Liquefeitos SINAIS E AVISOS Precaução contra riscos
e práticas inseguras (colisões, quedas e deslizamentos). RISCOS FÍSICOS E
MÁQUINAS Obstruções (colunas, vigas), parte inferior dos montantes das
escadas, bordas das plataformas de carga e descarga; placas de
advertências; É aconselhável o uso de faixas alternadas pretas e amarelas,
com quadrados pretos. EQUIPAMENTOS Equipamento pesado de construção e de
manuseio; Recipiente para transporte e guarda de explosivos (deve-se
utilizar a palavra: EXPLOSIVO - INFLAMÁVEL) em vermelho sobre o amarelo.
COR/USO Laranja CANALIZAÇÕES Ácidos RISCOS FÍSICOS E MÁQUINAS Partes
perigosas de máquinas, guardas de máquinas, interior de caixas elétricas;
Botões de arranque de segurança; Bordas expostas de polias, engrenagens,
dispositivos de corte, bordas de serra, prensas, etc. 38
- EQUIPAMENTOS Partes móveis
e perigosas de equipamentos; Cantos de guilhotinas, engrenagens, polias,
discos e congêneres expostos. COR/USO Verde CANALIZAÇÕES Água; Emblemas.
SINAIS E AVISOS Quadros de Instruções de Segurança e Caixa de Equipamentos
de Primeiros Socorros;Saídas que não sejam de emergência, localização de
EPI's, caixas contendo EPI's. EQUIPAMENTOS Dispositivos de segurança,
mangueiras de oxigênio (solda); Conexão a terra de equipamento elétrico;
Chuveiro e lava-olhos de segurança; Macas. COR/USO Azul CANALIZAÇÕES Ar
comprimido. SINAIS E AVISOS Prevenção contra movimento acidental de
qualquer equipamento em manutenção; Os avisos deverão ser colocados nos
pontos de arranques ou fontes de potência. RISCOS FÍSICOS E MÁQUINAS
Botões de arranque, elevadores, tanques, caldeiras, controles elétricos,
andaimes móveis, válvulas. COR/USO Branco e Preto CANALIZAÇÕES Branco
-> vapor; Preto -> Inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade.
Ex.: óleo lubrificante, alcatrão, asfalto, piche, etc. SINAIS E AVISOS
Informativos baseados em procedimentos e normas estabelecidas, usa-se
preto e branco. Ex.: elevador somente para carga. Direcionais: indicação
de saídas, escadas e outras áreas importantes. Ordem e Limpeza, Trânsito.
Use tanto em listras como em xadrez. RISCOS FÍSICOS
E MÁQUINAS Os seguintes locais serão pintados de branco para a segurança
dos operários: demarcação de corredores, limites de escada, zonas de
segurança. EQUIPAMENTOS Localização de recipientes de lixo; Localização de
bebedouros; Recipientes de lixo. COR/USO Púrpura (Lilás) 39
- EMPILHADEIRA A cada ano
aumenta o número de acidentes com empilhadeiras, e isto é atribuído ao
fato de que as pessoas que as operam não estão devidamente habilitadas e
não têm um treinamento adequado e necessário. Os fabricantes de
empilhadeiras e diversas entidades oferecem cursos específicos para os
operadores de empilhadeiras e é de grande interesse e importância que
esses cursos sejam freqüentados ao máximo e os operadores sejam
devidamente credenciados. É um grande erro pensar e permitir que pessoas
que possuem uma CNH - Carteira Nacional de Habilitação possam dirigir e
operar empilhadeiras, pás carregadeiras, guinchos, guindastes, tratores,
etc, sem o devido treinamento especializado. O simples fato de a pessoa
possuir a CNH não lhe dá direito algum de dirigir e operar tais
equipamentos ou veículos. Cada tipo de veículo exige conhecimentos
próprios, e treinamento especializado e apropriado. É evidente que a posse
da CNH é importante e auxilia na operação de tais equipamentos e veículos,
mas paralelamente ao treino adequado e indispensável. Inspecione a
empilhadeira antes de começar o serviço; Verifique bem os freios, direção,
pneumático, buzina, luzes, bateria e o mecanismo de levantamento;
Comunique ao seu superior qualquer defeito ou anormalidade na
empilhadeira; Sempre pare e toque a buzina na entrada e saída de
edifícios, nas portas, ao aproximar-se de esquinas sem visibilidade, e nas
passagens; Desligue o motor, retire a chave do contato quando estiver
enchendo o tanque de gasolina ou quando perceber algum vazamento, e não
fume; Nunca passe à frente de outros veículos que sigam na mesma direção;
Quando duas ou mais empilhadeiras seguirem o mesmo percurso, deve ser
mantida a distancia mínima de 3 metros de uma da outra; não dirija lado
a lado; Sempre toque a buzina ao aproximar-se de pessoas, cruzamentos,
passadiços, esquinas, portas vai-vem ou locais onde possam surgir
repentinamente pessoas ou veículos; Vários toques curtos de buzina dão
melhores resultados de que um só toque longo; evite assustar as pessoas
com a buzina e limite-se ao seu uso para casos de necessidade; Ao subir em
caminhões para carregamento e descarregamento, certifique-se de que a
plataforma móvel esteja firme e segura antes de atravessá-la; Atravesse as
plataformas móveis vagarosamente e sem ângulo reto; Ao subir em caminhões
para carregamento e descarregamento, certifique-se de que a plataforma
móvel esteja firme e segura antes de atravessá-la; Atravesse as
plataformas móveis vagarosamente e sem ângulo reto; Antes de passar a
carga da empilhadeira para o caminhão, certifique-se de que o mesmo esteja
imobilizado, freado e com a marcha engatada; se necessário, calce as rodas
de modo que não possam mover-se para frente ou para trás; Nunca
sobrecarregue a empilhadeira; verifique a sua capacidade máxima de
levantamento e nunca ultrapasse o limite de carga; É proibido o uso de
contrapeso para poder levantar cargas maiores que as permitida; Nunca
levante a carga com um só garfo e nem use as extremidades dos garfos, para
levantar as cargas; Nunca sobrecarregue a empilhadeira; verifique a sua
capacidade máxima de levantamento e nunca ultrapasse o limite de carga; É
proibido o uso de contrapeso para poder levantar cargas maiores que as
permitida; Nunca levante a carga com um só garfo e nem use as extremidades
dos garfos, para levantar as cargas; Nunca levante a carga com os garfos
descentrados; ajuste os garfos de acordo com a carga e de acordo com o tipo
e tamanho de pallet; Nunca transporte ou levante cargas desequilibradas;
sempre transporte ou levante cargas soltas ou instáveis em recipiente
adequados ou devidamente amarrados; Sempre transporte as cargas à altura
mais baixa possível; Quanto mais alta e tiver a carga, mais difícil será
controlá-la; Nunca transporte a carga com os garfos em posição horizontal;
incline o quadro para trás para obter o melhor equilíbrio; Nunca empurre a
carga, seja qual for com os garfos da empilhadeira; Nunca suspenda a
carga, seja qual for com os garfos da empilhadeira; Nunca suspenda ou
abaixe a carga quando a empilhadeira estiver em movimento; 40
- Opere os dispositivos de
elevação, abaixamento ou inclinação de carga com o devido cuidado e nunca
coloque as suas mãos nesses mecanismos; Quer carregada, quer não, sempre
dê saída em marcha reduzida. Evite ao máximo partir ou parar bruscamente,
pois o impulso da carga poderá fazer com que ela caia; Nunca transporte
pessoas na empilhadeira. Não dê "carona", a empilhadeira não é
táxi e nem coletivo; Entretanto, se houver necessidade de transportar
cargas volumosas que venham a obstruir a visibilidade, dirija a
empilhadeira em marcha-a-ré; Nas ruas da fábrica, obedeçam sempre as
regras de trânsito e as placas de sinalização; Observe sempre se o caminho
está livre antes de sair e durante o percurso; Sempre cruze as ferrovias
em diagonal e nunca em ângulo reto; Nunca estacione a empilhadeira a menos
de 2,5 metros
da via férrea; Ao parar ou estacionar, abaixe os garfos até o chão; Para
estacionar em ladeiras, use o freio e calce as rodas; Nos pisos molhados
ou escorregadios, sempre diminua a marcha; Nunca empurre a empilhadeira,
se a mesma estiver incapacitada de locomover-se por si própria, ela deve
ser rebocada por um outro veículo; Nunca opere uma empilhadeira em
recintos fechados ou locais mal ventilados; Instale na empilhadeira um
teto protetor como segurança adicional contra a queda de objetos e carga;
Estacione em locais apropriados onde não obstrua o trânsito normal; Nunca
suspenda a carga, seja qual for, com os garfos da empilhadeira; Nunca
suspenda ou abaixe a carga quando a empilhadeira estiver em movimento;
Opere os dispositivos de elevação, abaixamento ou inclinação de carga com
o devido cuidado e nunca coloque as suas mãos nesses mecanismos; Quer
carregada, quer não, sempre dê saída em marcha reduzida; Evite ao máximo
partidas ou paradas bruscas, pois o impulso da carga poderá fazer com que
ela caia; Nunca transporte pessoas na empilhadeira. Não dê
"carona", a empilhadeira não é táxi e nem coletivo; Entretanto,
se houver necessidade de transportar cargas volumosas que venham a
obstruir a visibilidade, dirija a empilhadeira em marcha-a-ré; Nas ruas da
fábrica, obedeçam sempre as regras de trânsito e as placas de sinalização;
Observe sempre se o caminho está livre antes de sair e durante o percurso;
Sempre cruze as ferrovias em diagonal e nunca em ângulo reto; Nunca
estacione a empilhadeira a menos de 2,5 metros da via
férrea; Ao parar ou estacionar, abaixe os garfos até o chão; Para
estacionar em ladeiras, use o freio e calce as rodas; Nos pisos molhados
ou escorregadios, sempre diminua a marcha; Nunca empurre a empilhadeira,
se a mesma estiver incapacitada de locomover-se por si própria, ela deve
ser rebocada por um outro veículo; Nunca opere uma empilhadeira em
recintos fechados ou locais mal ventilados; Instale na empilhadeira um
teto protetor como segurança adicional contra a queda de objetos e carga;
Estacione em locais apropriados onde não obstrua o trânsito normal; Abaixe
os garfos até o chão, incline o quadro para frente, aperte o freio de
estacionamento, desligue o motor e retire a chave do contato; Nunca passe
sob a carga de uma ponte rolante ou guindaste parado ou em movimento;
Mantenha a empilhadeira sempre limpa e nunca opere com as mãos sujas de
óleo, lama ou graxa; Faça as curvas vagarosamente e nunca em velocidade;
Para subir e descer ladeiras, rampa, planos inclinados, suba com a carga
para frente e desça em marcha-a-ré; Em ambos os casos certifiquem-se de
que os garfos estejam levantados o suficiente para evitar contato com o
solo e de que o quadro esteja inclinado para trás; Lembre-se de que os
garfos devem ser introduzidos por baixo da carga ou do pallet no maior
comprimento possível e o quadro inclinado para trás a fim de que a carga
se firme bem antes de ser levantada; Nunca use as pontas dos garfos para
levantar a carga; Evite inclinar o quadro para frente quando os garfos
estiverem carregados e na posição alta; Tome muito cuidado com as cargas
altas; Certifique-se de que haja altura suficiente quer quando transporta
a carga quer por ocasião de levantamento dos garfos; Cuidado com as vigas,
lâmpadas, tubulações, hidrantes ou estruturas baixas; Tome cuidado com os
obstáculos no chão, piso ou solo; 41
- Uma sacudida da
empilhadeira provocada por um obstáculo pode jogar a sua carga no chão, e
virar a empilhadeira; Sempre movimente a empilhadeira, quer carregada,
quer vazia, com os garfos na posição mais baixa possível e compatível com
as condições do local; Não passe e nem permita que pessoas passem sob os
garfos da empilhadeira, mesmo que estejam sem carga; EPI - EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONCEITO: Todo dispositivo de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção contra um ou mais riscos suscetíveis
de ameaças a sua segurança e saúde no trabalho, bem como qualquer
complemento ou acessório destinado à esse objetivo, e que possua
Certificado de Aprovação - CA ou Certificado de Importação - CI emitido
pelo Ministério do Trabalho. USO: A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a-) sempre que
as medidas de proteção coletivas forem tecnicamente inviáveis ou não
oferecerem completa proteção aos riscos de acidentes do trabalho e/ou
doenças profissionais e do trabalho; b-) enquanto as medidas de proteção
estiverem sendo implantadas; c-) para atender situações de emergência.
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR Fornecer EPI adequado á atividade do empregado;
Treinar o empregado sobre seu uso; Tornar obrigatório o seu uso;
Substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela sua higienização; Manter comprovantes de entrega.
DOS EMPREGADOS Usá-los apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação; Comunicar ao empregador
qualquer alteração que o torne impróprio para o uso. EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAIS – BÁSICOS Capacete de Segurança DESCRIÇÃO Capacete de
segurança, com carneira e jugular, com casco rígido, leve e balanceado, em
uma só peça, de polietileno de alta densidade, com alguma resistência
dielétrica. Pode ser utilizado com: protetor facial, protetor auricular ou
com ambos em
conjunto. Podendo ainda ser utilizado com viseira de PVC
perfurada e protetora auricular no caso de operadores de motoserra.
UTILIZAÇÃO Proteção da cabeça, onde exista o risco de queda de material,
batidas contra obstáculos e trabalhos a céu aberto.Proteção dos olhos e
face quando utilizado com protetor facial, em manuseio de produtos
químicos, sem interferência da luminosidade solar. Proteção dos ouvidos,
quando utilizado com protetor auricular tipo fone/concha. Proteção aos
olhos e face, quando utilizado com viseira de PVC, contra impactos de
cavacos provenientes do corte de moto-serra. Calçado de Segurança Botina
de segurança, sem biqueira de aço, solado antiderrapante em PU, com
cadarço e com cano acolchoado. DESCRIÇÃO 42
- Botina de segurança, com
biqueira de aço, solado antiderrapante em PU, com cadarço e com cano
acolchoado. UTILIZAÇÃO Proteção dos pés. Proteção dos pés, contra risco de
impactos. Protetor Auricular DESCRIÇÃO Protetor auricular tipo plug
(moldável e/ou inserção), confeccionados em material macio, confortável e
atóxico, podem ser oferecidos com ou sem cordão. Apresentam NRR - Nível de
Redução de Ruído, na faixa de 25 à 29 dB(A), dependendo do modelo.
UTILIZAÇÃO Proteção aos ouvidos em vedação e atenuação ao nível de pressão
sonora existente no ambiente de trabalho, ou durante a exposições
prolongadas. Abafador de Ruído. DESCRIÇÃO Protetor auricular tipo fone ou
concha, confeccionado por duas conchas acústicas com espuma na parte
interna e ligado por um arco que pode em alguns modelos proporcionar um
giro de até 360º. Ajustável a qualquer forma ou tamanho de cabeça.
Apresentam NRR - Nível de Redução de Ruído, na faixa de 17 a 29 dB (A),
dependendo do modelo. UTILIZAÇÃO Proteção aos ouvidos em vedação e
atenuação ao nível de pressão sonora existente no ambiente de trabalho, ou
durante a exposição prolongada. Luva de Vaqueta DESCRIÇÃO Luva de vaqueta
tipo petroleira, com reforço na palma, tira de reforço entre o polegar e o
indicador, proteção acolchoada no dorso da mão, com elástico de ajuste no
punho e com fita velcro para fechamento. UTILIZAÇÃO Proteção das mãos, em
serviços operacionais, contra materiais cortantes, abrasivos, ásperos,
etc. Não é recomendada o seu uso para atividades com o manuseio e contato
com produtos químicos Óculos Ampla Visão DESCRIÇÃO Óculos, com válvulas de
exalação, e com lente incolor, resistente a impactos, produtos químicos e
anti- embassante, confeccionado em material atóxico e confortável.
UTILIZAÇÃO Proteção dos olhos em atividades onde existam a presença de
aerodispersóides, produtos químicos e FERRAMENTAS ELÉTRICAS Ferramentas
elétricas portáteis são ferramentas cuja força motriz é a eletricidade, ou
mais especificamente, um motor elétrico. Além dos perigos típicos
inerentes às ferramentas em geral, as ferramentas elétricas portáteis
apresentam um grande perigo -> é o perigo do choque elétrico. Escolha e
use a ferramenta elétrica apropriada para cada tipo de serviço. Examine
cuidadosamente as ferramentas elétricas antes de usá-las, prestando
atenção especial a fios partidos, mal isolados, ou desencapados, maus
contatos nos terminais, interruptores, plugs e fio "terra".
Comunique qualquer defeito, tal como, superaquecimento, faícamento ou
choque elétrico, ao seu superior. Nunca use ferramentas elétricas com as
mãos molhadas ou quando estiver pisando no chão molhado e nem as use em
locais úmidos como tanques, caldeiras, torres, etc. Nunca use ferramentas
elétricas molhadas. Não force uma ferramenta elétrica além da capacidade
do motor. Segure as ferramentas elétricas com ambas as mãos. Nunca apóie o
seu corpo sobre as mesmas. Proteja os fios e/ou cabos das ferramentas
elétricas contra o contato com óleo, graxa, água, superfícies quentes e
substancia químicas. Não use ferramentas elétricas comuns em locais onde
houver a presença de gases, vapores e poeiras explosivas ou inflamáveis.
Pare esses locais existem ferramentas "à prova de explosão".
Aterre todas as ferramentas elétricas. Ligue o fio "terra"
primeiro, antes de ligar o plug. Ao terminar o trabalho, retire o plug e
depois o fio "terra". 43
- Certifique-se de que o fio
ou cabo de alimentação e o de "terra" estão fora do caminho de
modo que ninguém tropece sobre os mesmos. Sempre que possível, os fios ou
cabos de alimentação e o de "terra" devem ser suspensos à altura
suficiente para permitir a passagem de uma pessoa. Isto deve ser feito
sempre e principalmente em corredores, passagens, escadas, andaimes,
etc... Este procedimento evitará danos aos fios e cabos causados por
atritos, passagem de rodas de carrinhos, veículos, pessoas e dobras. Certifique-se
de que o fio ou cabo de alimentação e o de "terra" estão fora do
caminho de modo que ninguém tropece sobre os mesmos. Sempre que possível,
os fios ou cabos de alimentação e o de "terra" devem ser
suspensos à altura suficiente para permitir a passagem de uma pessoa. Isto
deve ser feito sempre e principalmente em corredores, passagens, escadas,
andaimes, etc... Este procedimento evitará danos aos fios e cabos causados
por atritos, passagem de rodas de carrinhos, veículos, pessoas e dobras.
Nunca deixe cabos e fios das ferramentas elétricas dependurados sobre
pregos ou peça ponte aguda. Não os deixe embaraçados. Nunca tente
consertar ou modificar, fios, cabos instalações, aparelhos ou ferramentas
elétricas. Estes serviços são para os eletricistas. Não deixe as
ferramentas elétricas nas escadas, passagens, andaimes, ou locais elevados
de onde possam cair ou causar tropeções. Mantenha as ferramentas elétricas
em boas condições, limpe e lubrifique-as sempre que for necessário.
Mantenha os orifícios de ventilação do motor, desobstruídos. Siga as
recomendações do fabricante quanto ao uso, lubrificação, reparo e ajustes.
Nunca limpe, repare, lubrifique ou ajuste as ferramentas elétricas
enquanto as mesmas estejam em movimento. Pare-as,
retire o plug e então faça o serviço necessário. Nunca pendure ferramentas
elétricas pelo fio, ou cabo, nem as passe assim aos colegas. Certifique-se
de que as ferramentas elétricas possuem todas as proteções necessárias
para cada tipo de serviço. Use todos os equipamentos de proteção
individual ao trabalhar com as ferramentas elétricas. Nunca tente parar as
ferramentas elétricas com as mãos. Deixe que as mesmas parem por si
próprias. Nunca abandone uma ferramenta elétrica funcionando. Nunca retire
as proteções das ferramentas elétricas a não ser para reparos, limpeza,
ajustes, lubrificação. Recoloquea-as imediatamente após esses serviços.
Nunca ligue o fio "terra" a uma tubulação de gás ou líquido
combustível. Quando não em uso, guarde as ferramentas elétricas em locais limpos
e principalmente secos. Não as deixe jogadas de qualquer jeito. Ao usar
uma furadeira elétrica, nunca segure a peça a ser furada na mão, prenda a
peça numa morsa. Certifique-se de que a ferramenta elétrica esteja
desligada no interruptor, antes de ligar o plug. Desligue a ferramenta
elétrica antes de trocar os acessórios, tais como, borda, pinos, lamina
etc, e antes de lubrificar. Ao terminar o trabalho, desligue a ferramenta
elétrica no interruptor e retire o plug. Nunca deixe uma ferramenta
elétrica funcionando abandonada. Nunca se debruce quando trabalhar com
ferramenta elétrica. Nunca use a ferramenta elétrica na peça ou material a
ser trabalhado. Nunca use ferramenta elétrica nos dias de chuva ou para
furar tubos com água. Não force a ferramenta elétrica na peça ou material
a ser trabalhado. Isto causa superaquecimento, "stalling", e
provável quebra da ferramenta. Retire as chaves do mandril ou outras,
antes de ligar a ferramenta. Nos plugs de 3 pinos, o "terra é feito
automaticamente. Nos plugs convencionais de 2 pinos, pode haver, às vezes,
um terceiro fio munido de um clipe ou grampo, o qual deve ser colocado
firmemente a uma estrutura aterrada. Se não existir o terceiro fio com o
clipe ou grampo, a carcaça da ferramenta elétrica ou motor deve ser
aterrado por meio de um fio a uma estrutura aterrada. FERRAMENTAS MANUAIS
44
- Muitos acidentes de
trabalho ocorrem em conseqüência de uso inadequado de ferramentas para o
serviço, uso incorreto de ferramentas, uso de ferramentas defeituosas ou
quebradas, e por falta de conservação de ferramentas. A ferramenta é tão
apenas uma extensão da mão. Escolha a ferramenta adequada para o serviço
que vai executar e use-a corretamente. Não improvise ferramentas. Para
cada tipo de serviço existe uma ferramenta adequada. Não tente
confeccionar as ferramentas antes de usá-las. Nunca use ferramentas
defeituosas, em mau estado, gastas estragadas, quebradas, ou com os cabos
rachados, ou frouxos. Mantenha as ferramentas sempre limpas e em bom
estado de conservação e de manutenção. Transporte sempre todas as
ferramentas cortantes ou ponte agudas voltadas contra o corpo -> podem
escorregar e causar ferimentos. Nunca use ferramentas com rebarbas ou
ferramentas improvisadas. Use sempre ferramentas de dimensões exatas. Não
force jamais as ferramentas. Nunca use pedaços de tubos ou outras
extensões para aumentar o cabo de chaves ou aumentar a capacidade de
ferramentas. Conserve os cabos de qualquer ferramenta limpos de óleo,
graxas e solventes para evitar que escorregue ou escape da mão, e vá
atingir quem quer que seja. Ao iniciar qualquer trabalho com as
ferramentas, firmem-se bem nos pés e segure firmemente a ferramenta nas
mãos. Mantenha o rosto, as mãos e o corpo fora da direção do movimento da
ferramenta, caso esta escape. Dê um golpe experimental para avaliar o
espaço livre necessário. Se estiver trabalhando sobre uma escada ou outro
lugar elevado, procure sempre uma posição mais cômoda e mais segura. Não
trabalhe com o rosto muito perto da ferramenta para evitar que a mesma o
atinja. Nunca jogue ferramentas para o colega apanhar. Entregue-as em mãos
ou diga-lhe para vir buscar. Para serviços em eletricidade, use
ferramentas com cabos isolados. Nas áreas onde houver hidrogênio, não
jogue as ferramentas no chão, nem bata ferro com ferro e nem ferro com
concreto, para não produzir faíscas e causar uma explosão ou incêndio. Nas
áreas onde houver oxigênio, também proceda da mesma maneira e somente
utilize ferramentas isentas de óleos, graxas e solventes. Ao terminar o
trabalho, não deixe as ferramentas espalhadas pelo chão, mesas, escadas ou
andaimes, eliminando assim o risco de tropeções, quedas e cortes, nem as
deixe em lugares elevados de onde possam cair e ferir você ou outros.
Guarde todas as ferramentas nas caixas e gavetas ou entregue-as na
fermentaria. O limite de segurança de uma ferramenta está no comprimento
do seu cabo: lembre-se disto sempre. INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CONCEITO A inspeção é um dos melhores instrumentos disponíveis para
descobrir os problemas e avaliar seus riscos antes que ocorram os
acidentes e outras perdas. Um programa de inspeção bem dirigido pode
atingir metas como as seguintes: a inspeção é uma excelente oportunidade
para avaliar o desempenho da administração. É um meio para fazer um exame
ordenado da forma como as coisas estão sendo planejadas, proporcionando um
panorama de: estão sendo planejadas, proporcionando um panorama de:
Identificar os problemas potenciais que não foram previstos durante o
planejamento ou análise das tarefas; Ferramentas em ordem ou dispersas dos
lugares onde deveriam ser procuradas no caso de serem necessárias;
Identificar as deficiências dos equipamentos Lay-out eficiente ou
congestionamento e uso inadequado do espaço; Identificar o comportamento
dos trabalhadores; Equipamentos em boas condições ou pontos chave próximos
de falhar; Identificar os efeitos das mudanças nos processos ou materiais;
Área de trabalho segura ou aquelas com riscos de tropeços e deslizes;
Identificar as deficiências das ações corretivas Áreas de trabalho com
riscos em pontos operacionais sem proteção. Entregar uma auto-avaliação da
administração 45
- TIPOS DE INSPEÇÕES LEGAL É
a inspeção realizada atendendo aos dispositivos legais. Ex.: Inspeções de
caldeiras, Vasos sob Pressão, Fontes Radioativas, etc. São realizadas por
Órgãos ou Entidades Oficiais ou Companhias de Seguros. TÉCNICAS É a
inspeção realizada pelo quadro de Técnicos Especializados: Médicos e
Engenheiros do Trabalho, Técnicos de Segurança e Enfermeiro do Trabalho,
nas Áreas Operacionais e de Apoio, de modo a verificar todos os aspectos
relativos à Saúde e Segurança do Trabalho. DE CARÁTER GERAL É a inspeção
executada periodicamente pelos níveis gerenciais nas áreas sob sua
responsabilidade, eleger um risco específico para inspecionar, como por exemplo:
Riscos Elétricos, Concentração de Gases Agressivos, Proteção de Máquinas,
etc.,. DE ROTINA Traduz-se pela preocupação constante de todos os
trabalhadores, do pessoal de manutenção e operação, dos membros da CIPA e
dos profissionais de Segurança e Medicina do Trabalho. DEFINIÇÕES ACIDENTE
DO TRABALHO É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a
morte; perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
DOENÇA PROFISSIONAL Doença produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade, ou seja, que os agentes
presentes no desenvolvimento das atividades que o trabalhador desempenha
provocaram a doença, e constante da relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social. DOENÇA DO TRABALHO Doença adquirida ou
desencadeada em função de condições específicas em que o trabalho é
realizado e com ele se relacione diretamente, ou seja, o agente presente
no desenvolvimento das atividades que o trabalhador desempenha não tem
relação com o tipo de doença identificada, mas sim pelas condições do
ambiente onde as atividades foram realizadas ou em função de trabalhos
específicos, e constantes da relação do Ministério do Trabalho e da
Previdência Social. INCIDENTE É o fato em que não resulta qualquer tipo de
lesão física, mas que pelas suas características de potencialidade de
risco e/ou repetição, decorra possibilidade próxima ou remota dessa lesão.
OUTROS TIPOS DE ACIDENTES DO TRABALHO Acidente que, ligado ao trabalho,
não tenha sido a causa única, mas haja contribuído diretamente para a
morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho, ou produzido lesão
que exija atenção médica para sua recuperação. Acidente sofrido pelo
empregado no local de trabalho, em conseqüência de: Ato de agressão,
sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiro, inclusive companheiro
de trabalho; Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo
de disputa relacionada com o trabalho; Ato de imprudência, de negligência
ou de imperícia de terceiro, inclusive companheiro de trabalho; Ato de
pessoa privada do uso da razão; Desabamento, inundação ou incêndio; Outros
casos fortuitos ou decorrentes de força maior. Doença proveniente de
contaminação acidental do empregado, no exercício de suas atividades.
Acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de
trabalho: Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a
autoridade da empresa; Na prestação espontânea de qualquer serviço à
empresa, para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; 46
- Em viagem à serviço da
empresa, inclusive estudo, independentemente do meio de locomoção
utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; Nos períodos
destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras
necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho. CAT - COMUNICAÇÃO DE
ACIDENTE DO TRABALHO Documento oficial para registro e comunicação do
acidente do trabalho, doença profissional, doença do trabalho, ao INSS.
Prazo legal da emissão até 24 horas após a ocorrência. Na hipótese da
comunicação ser enviada ao INSS após as 24 horas, a empresa deve
justificar o motivo do atraso. ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO DE ÁREAS CONDIÇÕES
BÁSICAS Qualquer trabalho que possa expor os riscos de acidentes deverá
ser adotado isolamento e sinalização. A responsabilidade de isolar e
retirar o isolamento das áreas é sempre do executante do serviço. Todos os
empregados da ARCEL, ou Prestadores de Serviço são obrigados a obedecer as
sinalizações, sob a pena de sofrerem medidas administrativas. Trabalho
noturno deverá ser providenciado sinalização adequada (iluminação,
bandeirolas, etc.,) a fim de identificar o risco. CRITÉRIO PARA
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO ANDAIMES A área onde estiver sendo montado,
desmontado ou sendo realizado serviços sobre andaimes, deverá estar
totalmente isolada. PONTES ROLANTES e TALHAS A área deve ser isolada de
forma a permitir a segurança na operação, e que seja resguardado um raio
de 2 vezes o comprimento da carga. IÇAMENTO A área deve ser isolada de
forma a evitar a passagem de pessoas próxima ao local; Caso a altura
exceda os 10 metros
deve ser aumentada a distância mínima para 1,5 vezes para cada 5,0 metros... RUAS
DE LIGAÇÕES COM ÁREAS OPERACIONAIS A rua deve ser sinalizada de forma a
evitar o bloqueio de trânsito de ambulância, caminhão de bombeiros e
outros veículos que necessitem de deslocamento rápido em emergência;
Havendo a necessidade imperiosa de bloqueio de ruas informar previamente;
o local a ser impedido e o tempo previsto à Medicina Ocupacional, Proteção
Contra Incêndio, Segurança Patrimonial, Transporte Interno e Coordenador
de Fábrica e das Áreas Envolvidas. NOTA IMPORTANTE: - PARA O ISOLAMENTO
SOMENTE É PERMITIDO O USO DE CORDA DE SISAL. - É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A
UTILIZAÇÃO DE FITAS PLÁSTICAS OU CORDAS DE NYLON. LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS É todo aquele que possua ponto de fulgor
igual ou superior a 70ºC e inferior a 93,3ºC. LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS É todo
aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC e pressão de vapor que
não exceda a 2,8 kg/cm 2 absoluta a 37,7ºC. LÍQUIDO COMBSUTÍVEL CLASSE I
Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC.
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL CLASSE II 47
- Quando o líquido inflamável
tem ponto de fulgor superior a 37,7ºC e inferior a 70ºC. LÍQUIDO INSTÁVEL
OU LÍQUIDO REATIVO Quando um líquido na sua forma pura, comercial, como é
produzido ou transportado, se polimerize, se decomponha ou se condense,
violentamente, ou que se torne auto-reativo sob as condições de choques,
pressão ou temperatura. O armazenamento de líquidos inflamáveis dentro de
um edifício só poderá ser feito com recipientes cuja capacidade máxima
seja 250 litros
por recipiente. As salas de armazenamento interno deverão obedecer aos
seguintes ítens: a) as paredes, pisos e tetos deverão ser construídos de
material resistente ao fogo, e de maneira que facilite a limpeza e não
provoque centelha por atrito de sapatos ou ferramentas; b) as passagens e
portas serão providas de soleiras ou rampas com pelo menos 0,15 metros de
desnível, ou valetas abertas e cobertas com grade de aço com escoamento
para local seguro; c) deverá ter instalação elétrica apropriada à prova de
explosão; d) deverá ser ventilada, de preferência com ventilação natural;
e) deverá ter sistema de proteção a incêndio com extintores apropriados à
porta de acesso; f) nas portas de acesso deverá estar escrito de forma bem
visível INFLAMÁVEL e NÂO FUME. A descarga deve-se efetuar com o carro
transportador ligado a terra. Tanques de Armazenamento: a) deverão ser
equipados com respiradouros de pressão à prova de vácuo ou corta-chama; b)
deverão dispositivos que liberem pressões internas excessivas causadas
pela exposição a fonte de calor; c) deverão ser aterrados. ARMAZENAMENTO O
armazenamento de líquidos inflamáveis dentro de um edifício só poderá ser
feito com recipientes cuja capacidade máxima seja 250 litros por
recipiente. As salas de armazenamento interno deverão obedecer aos
seguintes itens: a) as paredes, pisos e tetos deverão ser construídos de
material resistente ao fogo, e de maneira que facilite a limpeza e não
provoque centelha por atrito de sapatos ou ferramentas; b) as passagens e
portas serão providas de soleiras ou rampas com pelo menos 0,15 metros de
desnível, ou valetas abertas e cobertas com grade de aço com escoamento
para local seguro; c) deverá ter instalação elétrica apropriada à prova de
explosão; d) deverá ser ventilada, de preferência com ventilação natural;
e) deverá ter sistema de proteção à incêndio com extintores apropriados à
porta de acesso; f) nas portas de acesso deverá estar escrito de forma bem
visível INFLAMÁVEL e NÂO FUME. A descarga deve-se efetuar com o carro
transportador ligado a terra. Tanques de Armazenamento: a) deverão ser
equipados com respiradouros de pressão à prova de vácuo ou corta-chama; b)
deverão dispositivos que liberem pressões internas excessivas causadas
pela exposição a fonte de calor; c) deverão ser aterrados. GASES
LIQUEFEITOS DE PETRÓLEO – GLP ARMAZENAMENTO Cada recipiente de armazenagem
de GLP deverá ter uma placa metálica, que deverá ficar visível depois de
instalado, com os seguintes dados escritos de modo indelével: a) indicação
da norma ou código de construção; b) as marcas exigidas pela norma ou
código de construção; c) indicação de caso afirmativo, se o recipiente foi
construído para instalação subterrânea; d) identificação do fabricante; e)
capacidade do recipiente em litros; f) pressão de trabalho; g)
identificação da tensão de vapor a 38ºC que seja admitida para os produtos
a serem armazenados no recipiente; 48
- h) identificação da área da
superfície externa em m2 (metros quadrados). Todas as válvulas diretamente
conectadas no recipiente de armazenagem deverão ter uma pressão de
trabalho mínima de 18 kg/cm2. Devem ser identificados com placas com
dizeres: PROIBIDO FUMAR e INFLAMÁVEL, de forma visível. Deverão ser
colocados extintores de incêndio, e outros equipamentos de combate a
incêndio quando for o caso. Não é permitida a instalação de recipientes
transportáveis, com capacidade acima de 40 litros, dentro
das edificações. O GLP canalizado no interior de edificações não deverá
ter pressão superior a 1,5 kg/cm2. INSTALAÇÕES E ÁREAS DE TRABALHO Os
pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos
devem ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos
provenientes de graxas, óleos e outras substâncias, que os tornem
escorregadios; As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e
equipamentos devem ser dimensionados de forma que o material, os
trabalhadores e os transportadores mecanizados possam movimentar-se com
segurança; Entre as partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver
uma faixa livre variável de 0,70m a 1,30m, a critério da autoridade
competente em Segurança e Medicina do Trabalho; A distância mínima entre
máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m a 0,80m, a critério da
autoridade competente em Segurança e Medicina do Trabalho; Além da
distância mínima de separação das máquinas deve haver áreas reservadas
para corredores e armazenamento de materiais, devidamente demarcadas com
faixas indicadas pela NR-26 da Portaria 3214 do MTB; Cada área de
trabalho, situada em torno da máquina ou equipamento, deve ser adequado ao
tipo de operação e à classe da máquina ou equipamento a que atende; As
vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as
que conduzem as saídas devem ter, no mínimo, 1,20m de largura e ser
devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobstruídas; As
máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e
passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja
necessária a execução de tarefas. NORMAS DE SEGURANÇA PARA DISPOSITIVOS DE
ACIONAMENTO, PARTIDA E PARADA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. As máquinas e os
equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de
modo que: - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de
trabalho; - Não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
- Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa
que não seja o operador; - Não possa ser acionado ou desligado
involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental; -
Não acarrete riscos adicionais. As máquinas e os equipamentos com
acionamento repetitivo, que não tenham proteção adequada, oferecendo risco
ao operador, devem ter dispositivos apropriados de segurança para o seu
acionamento; As máquinas e os equipamentos que utilizarem energia
elétrica, fornecida por fonte externa, devem possuir chave geral, em local
de fácil acesso e acondicionada em caixa que evite o seu acionamento
acidental e proteja as suas partes energizadas; O acionamento e o desligamento
simultâneo, por um único comando, de um conjunto de máquinas de grande
dimensão, devem ser precedidos de sinal de alarme; NORMAS SOBRE PROTEÇÃO
DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 49
- As máquinas e os
equipamentos devem ter suas transmissões de força enclausuradas dentro de
sua estrutura ou devidamente isoladas por anteparos adequados; As
transmissões de força, quando estiverem a uma altura superior a 2,50m,
podem ficar expostas, exceto nos casos em que haja plataforma de trabalho
ou áreas de circulação em diversos níveis; As máquinas e os equipamentos
que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou partes
destas, devem ter os seus movimentos, alternados ou rotativos, protegidos;
As máquinas e os equipamentos que, no seu processo de trabalho, lancem
partículas de material, devem ter proteção, para que essas partículas não
ofereçam riscos; As máquinas e os equipamentos que utilizarem ou gerarem
energia elétrica devem ser aterrados eletricamente, conforme previsto na
NR-10 da Portaria 3214 do MTB; Os materiais a serem empregados nos
protetores devem ser suficientemente resistentes, de forma a oferecer
proteção efetiva; Os protetores devem permanecer fixados, firmemente, à
máquina, ao equipamento, piso ou qualquer outra parte fixa, por meio de
dispositivos que, em caso de necessidade permitam sua retirada e
recolocação imediatas; Os protetores removíveis só podem ser retirados
para execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim das quais
devem ser obrigatoriamente, recolocados; Os fabricantes, importadores e
usuários de motoserras devem atender ao ANEXO I da NR-12 da Portaria do
MTB; Os fabricantes, importadores e usuários de cilindros de massa devem
atender ao ANEXO II da NR-12 da Portaria 3214 do MTB. ASSENTOS E MESAS
Para os trabalhos contínuos em prensas e outras máquinas e equipamentos,
onde o operador possa trabalhar sentado, devem ser fornecidos assentos
conforme o disposto na NR-17 da Portaria 3214 do MTB; As mesas para
colocação de peças que estejam sendo trabalhadas, assim como o ponto de
operação das prensas, de outras máquinas e outros equipamentos, devem
estar na altura e posição adequadas, a fim de evitar fadiga ao operador,
nos termos da NR-17 da portaria 3214 do MTB; As mesas deverão estar
localizadas de forma a evitar necessidade de o operador colocar peças em
trabalho sobre a mesa da máquina. MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO Os reparos, a
limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executados com as
máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realização;
A manutenção e inspeção somente podem ser executadas por pessoas
devidamente credenciadas pela empresa; A manutenção e inspeção das
máquinas e dos equipamentos devem ser feitas de acordo com as instruções
fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as normas técnicas oficiais
vigentes no País; Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem
permanecer apenas o operador e as pessoas autorizadas; Os operadores não
podem afastar das áreas de controle das máquinas sob a sua
responsabilidade, quando em funcionamento; Nas paradas temporárias ou
prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra,
acionar os freios e adotar outras medidas, com o objetivo de eliminar
riscos provenientes de deslocamentos; É proibida a instalação de motores
estacionários de combustão interna em lugares fechados ou
insuficientemente ventilados. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas
devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado; Todos os
equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem
ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada
em Carteira de Trabalho; No transporte e descarga dos perfis, vigas e
elementos estruturais, devem ser adotadas medidas preventivas quanto à
sinalização e isolamento da área; 50
- Estruturas ou perfis de
grande superfície somente devem ser içados com total precaução contra
rajadas de vento; O levantamento manual o semi-mecanizado de cargas deve
ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador
seja compatível com a sua capacidade de força, conforme a NR-17 -
Ergonomia A distância entre a roldana livre e o tambor do guincho do
elevador deve estar compreendida entre 2,50 metros e 3,00 metros, de
eixo a eixo; Em qualquer posição da cabina do elevador, o cabo de tração
deve dispor, no mínimo de 6 voltas enroladas no tambor; Os equipamentos de
transportes de materiais devem possuir dispositivos que impeçam a descarga
acidental do material transportado; A montagem e desmontagem devem ser
realizadas por trabalhador qualificado; No transporte vertical e
horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a
circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga,
sendo a mesma isolada e sinalizada; Os acessos da obra devem estar
desimpedidos, possibilitando a movimentação dos equipamentos de guindar e
transportar. Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por
trabalhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados Os
ganchos de coluna ou similar (tipo "Velox") devem ser providos
de dispositivo próprios para sua fixação; O cabo de aço situado entre o
tambor de rolamento e a roldana livre deve ser isolado por barreira
segura, de forma que se evitem a circulação e o contato acidental de
trabalhadores com o mesmo; A manutenção deve ser executada por trabalhador
qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado; Quando
o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do
equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um
sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível
deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o
fim do transporte; Antes do início dos serviços, os equipamentos de
guindar e transportar devem ser vistoriados por trabalhador qualificado,
com relação a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do
equipamento; Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação
de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas; O tambor do guincho
de coluna deve estar nivelado para garantir o enrolamento adequado do
cabo; O guincho do elevador deve ser dotado de chave de partida e bloqueio
que impeça o seu acionamento por pessoa não autorizada; É proibido o
transporte de pessoas por equipamento de guindar; PERMISSÃO PARA TRABALHO
- PPT OBJETIVO: É uma ferramenta de prevenção, que visa
identificar/avaliar previamente os riscos quando da execução de trabalhos
com potencial para provocar danos às pessoas e/ou a propriedade.
APLICAÇÃO: PPT aplica-se a todas as áreas da empresa e suas Prestadoras de
Serviço e deverá ser preenchida quando da realização de serviços: Trabalho
à Quente Trabalho em Espaço Confinado. Trabalho com Produtos
Químicos. Outros Tipos de Trabalho, que se julgar necessário. INFORMAÇÕES
IMPORTANTES Limitará o trabalho a um determinado equipamento ou área ou
período de validade. Todos os seus campos deverão ser preenchidos e todos
os setores envolvidos deverão aprová-la. A PPT aprovada ficará de posse do
executante do trabalho, devendo ser apresentada sempre que solicitada a
qualquer representante da ARCEL. Nas trocas de turno ou interrupções de
trabalho, a PPT deverá ser revalidada pelo Assistente Técnico ou Operador
da Área de Produção. Deverá ser arquivada por um período de 30 dias. 51
- EXECUTANTE/RESPONSÁVEL PELA
EXECUÇÃO DO TRABALHO Informar ao Assistente Técnico ou Operador da Área de
Produção (Segurança do Trabalho e/ou Proteção Contra Incêndio, quando for
o caso) o trabalho que será executado, sua extensão e medidas necessárias
para a sua execução; Se necessária à emissão da PPT, dar início ao seu
preenchimento, obtendo as aprovações requeridas; O trabalho somente poderá
ser iniciado após a aprovação da PPT; Providenciar os materiais
necessários para a execução segura do trabalho, como feltro molhado, manta
anti- fogo, isolamento da área e outras medidas requeridas pela situação;
Assegurar que as ferramentas, equipamentos de solda e cortes estejam em
conformidade com os requerimentos desta norma; Utilizar equipamentos de
proteção individuais previstos para os trabalhos a serem realizados;
Sinalizar o local adequadamente; Informar ao Assistente Técnico ou
Operador da Área de Produção quando do término dos trabalhos; Cumprir a
Norma de Segurança quanto ao Bloqueio de Fontes de Energia. Informar ao
Assistente Técnico ou Operador da Área de Produção (Segurança do Trabalho
e/ou Proteção Contra Incêndio, quando for o caso) o trabalho que será
executado, sua extensão e medidas necessárias para a sua execução; Se
necessária a emissão da PPT, dar início ao seu preenchimento, obtendo as
aprovações requeridas; O trabalho somente poderá ser iniciado após a
aprovação da PPT; Providenciar os materiais necessários para a execução
segura do trabalho, como feltro molhado, manta anti- fogo, isolamento da
área e outras medidas requeridas pela situação; Assegurar que as
ferramentas, equipamentos de solda e cortes estejam em conformidade com os
requerimentos desta norma; Utilizar equipamentos de proteção individuais
previstos para os trabalhos a serem realizados; Sinalizar o local
adequadamente; Informar ao Assistente Técnico ou Operador da Área de
Produção quando do término dos trabalhos; Cumprir a Norma de Segurança
quanto ao Bloqueio de Fontes de Energia. SEGURANÇA DO TRABALHO E/OU
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO Quando solicitado efetuar as avaliações
quantitativas, fornecendo as orientações necessárias para que o trabalho
seja executado com a máxima segurança; Acompanhar os trabalhos julgados de
alto risco; Cancelar a PPT se as condições de trabalho previstas não forem
mantidas, informando aos setores envolvidos sobre esta ação. PROGRAMA DE
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - PPR RESISTÊNCIA Resistência natural que as vias
respiratórias oferecem à corrente de ar circulante. Resistência que o ar
respirado deve superar na inalação e na exalação. É tanto maior quanto
mais estranguladas estiverem as vias respiratórias superiores. VIAS DE
PENETRAÇÃO RESPIRATÓRIA TIPOS DE INTOXICAÇÕES AGUDA Exposição de curta
duração; 52
- Agente químico em uma ou
várias doses (geralmente em uma dose); Absorção rápida; Efeitos imediatos
em um período não maior do que 24 horas. SUB-AGUDA Exposição
frequente/repetida durante período de vários dias da semana; Somente aparecem
as manifestações clínicas após decorrido esse período de tempo. CRÔNICA
Exposição repetida a doses muito baixas do agente, durante longos períodos
de tempo, com efeitos tardios; Os efeitos se manifestam porque o agente
está suficientemente acumulado no roganismo; E a quantidade que se elimina
do mesmo, é menor que a absorvida, ou porque os efeitos produzidos pelas
exposições se somam. COMPOSIÇÃO DO AR RESPIRÁVEL 20,9% de Oxigênio 78,1%
de Nitrogênio ALÉM DISSO, A DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO PODE OCORRER DEVIDO
Espaços Confinados. Presença de Gases. Proces TIPOS DE PARTÍCULAS PÓ NÉVOA
FUMOS FUMAÇA Partículas sólidas geradas Partículas líquidas encontradas
Partícula formada por sólida Partículas geradas po mecanicamente com
tamanho normalmente com tamanho condensação, de pequeno química de origem
o variando de (0,5 à 10 microns). variando de (5 à 10 microns). diâmetro,
normalmente gerada com tamanho varia pela fundição de metais e (0,01 à 3
micron fumaça de um metal, com tamanho variando de (0,1 à microns).
CLASSIFICAÇÃO DAS PARTÍCULAS DE ACORDO COM O EFEITO BIOLÓGICO Aerossóis
Produtos Irritantes Produtos Produtos E Inertes Alérgicos Químicos
Fibrosos Cancerígenos Produzem pequena Causam reações Podem causar danos
Podem causar o Como asbestsos, P irritação e severas em a membrama mucosa
desenvolvimento de cromatos e part´culas org desconforto, porém indivíduos
sensíveis. sensitiva ou ao tecido uma cicatriz no tecido radioativas. em
quantidade pulmonar. do pulmão. cá suficiente afetam o sistema
respiratório superior. COM O EFEITO BIOLÓGICO Asfixiantes Interferem com o
transporte ou utilização de oxigênio no corpo e podem ser classificados em
simples e químicos. Simples: substâncias fisiologicamente inertes, que
diluem o oxigênio no ar, tais como: nitrogênio, hélio, etc. Químicos: a
baixa concentração interferem no 53
- fornecimento de oxigênio do
ar: tais como: monóxido de carbono, ácido cianídrico, etc. Irritantes Como
os gases alacalinos e ácidos podem causar irritação ou inflamação de
partes do sistema respiratório; pele, olhos, tais como: formaldeído,
dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, etc. Anestésicos Como o
clorofórmio, éter, tetracloreto de carbono que produzem perdas da
consciência e possivelmente até a morte. Venenos Sistêmicos Produtos como:
vapores de mercúrio causando problemas críticos do Sistema Nervoso
Central-SNC; tais como: ácido sulfúrico, causando a parada dos sistemas
respiratórios. FILTROS Somente devem ser usados em atmosferas com no
mínimo 19,5% de oxigênio em volume. Formas construtivas e limitações de
uso (vide tabela abaixo) TEMPO DE USO E SATURAÇÃO Dependem: Da
concentração local do elemento contaminante; Do consumo do usuário; Da
umidade local; Da temperatura local. O elemento filtrante (filtro) pode
ser saturado pelo contaminante químico ou pelas partículas
(aerodispersóides). CONTROLES Inspeção, Manutenção, Reparos e Higienização
Programa Inspeção; Check-list semanal; Substituição por peças autorizadas;
Teste de equipamentos; Arquivo de dados; Limpeza e higienização; Pessoal qualificado.
Treinamento Teórico e prático; Avaliação técnica; Carga horária condizente
com o conteúdo programático; Reciclagens; Registros. 54
- TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS NORMAS DE SEGURANÇA PARA OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO EM ARMAZENAMENTO DE M
DE ELEVADORES, GUINDASTES, ATIVIDADES DE TRANSPORTE DE SACAS.
TRANSPORTADORES INDUSTRIAIS E MÁQUINAS TRANSPORTADORAS. Os poços de
elevadores e montacargas deverão ser Denomina-se, para fins de aplicação
da presente O peso do material armazenado n cercados, solidamente, em toda
sua altura, exceto as regulamentação, a expressão "TRANSPORTE a
capacidade de carga calculada pa portas ou cancelas necessárias nos
pavimentos; MANUAL DE SACOS" toda atividade realizada de maneira contínua
ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da
carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo
também o levantamento e sua deposição; Quando a cabina do elevador não
estiver ao nível do Fica estabelecida a distância máxima de 60 metros O material
armazenado deverá ser pavimento, a abertura deverá estar protegida por
para o transporte manual de um saco; a evitar a obstrução de portas, eq
corrimão ou outros dispositivos convenientes; incêndio, saídas de
emergências etc Os equipamentos utilizados na movimentação de Além do
limite nesta norma, o transporte de carga Material empilhado deverá fic
materiais, tais como ascensores, elevadores de cargas, deverá ser
realizado mediante impulsão de vagonetes, estruturas laterais do prédio a
um guindastes, montacargas, pontes-rolantes, talhas, carros, carretas,
carros-de-mão apropriados, ou menos 50 centímetros;
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, qualquer tipo de tração
mecanizada; transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho;
Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, É vedado o transporte
manual de sacos, através de A disposição da carga não de correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser pranchas, sobre vãos superiores a 1,00 metro ou mais
trânsito, a iluminação, o aces inspecionados, permanentemente,
substituindo-se as de extensão; emergência; suas partes defeituosas; Em
todo o equipamento será indicado, em lugar As pranchas de que trata o ítem
anterior, deverão ter O armazenamento deverá obedec visível, a carga
máxima de trabalho permitida; largura mínima de 0,50 metros;
segurança especiais a cada tipo de Para os equipamentos destinados à
movimentação do Na operação manual de carga e descarga de sacos, pessoal
serão exigidas condições especiais de em caminhão ou vagão, o trabalhador
terá o auxílio segurança; de ajudante;
- PERMISSÃO PARA TRABALHO - PPT
OBJETIVO: É uma ferramenta de prevenção, que visa identificar/avaliar
previamente os riscos quando da execução de trabalhos com potencial para
provocar danos as pessoas e/ou a propriedade. APLICAÇÃO: PPT aplica-se a
todas as áreas da empresa e suas Prestadoras de Serviço e deverá ser
preenchida quando da realização de serviços: Trabalho Trabalho Trabalho
com Produtos Químicos. Outros Tipos de Trabalho, que se à Quente. em Espaço Confinado.
julgar necessário. INFORMAÇÕES IMPORTANTES Limitará o trabalho a um Todos
os seus campos A PPT aprovada ficará de Nas torcas de turno ou Deverá ser
arquivada por um determinado equipamento ou deverão ser preenchidos e
posse do executante do interrupções de trabalho, a período de 30 dias.
área ou período de validade. todos os setores envolvidos trabalho, devendo
ser PPT deverá ser revalidade deverão aprová-la. apresentada sempre que
pelo Assistente Técnico ou solicitada a qualquer Operador da Área de
representante da ARCEL. Produção.
- PREVENÇÃO E COMBATE Á
INCÊNDIOS Estas informações não devem ser consideradas como um manual
completo de Prevenção e Combate à Incêndios. A finalidade principal é
transmitir aos empregados noções básicas e elementares sobre extintores de
incêndio forma bem resumida. Em todas as áreas operacionais e dependências
da fábrica, encontram-se instalados extintores e mangueiras de in Os
extintores de incêndio constituem a primeira linha de atque ao fogo,
quando este ainda está na sua fase in usados para combater o princípio de
incêndio. CLASSES DE INCÊNDIO CLASSE A CLASSE B - Fogo em papel, madeira,
têxteis, borracha, etc; - Fogo em líquidos inflamáveis, tais como: tintas,
- Fogo e - São fogos que deixam cinzas ou resíduos e que vernizes,
solventes, graxas, gasolina, - São fo necessitam ser resfriados;
lubrificantes, etc; ser co - O agente extintor principal e o mais comum é
- São fogos que não deixam cinzas ou resíduos e - A ÁG a água. que
necessitam ser abafados, cortando o eletric suprimento de oxigênio; - Os
age - Os agentes extintores principais são espuma, gás usados carbônico e
pó químico seco; prefer - Em fogos de líquidos inflamáveis são os seus -
Esatan vapores que queimam e não propriamente os a águ líquidos. Todos os
extintores de incêndio da fábrica são devidamente identificados por meio de
etiquetas que indicam usados, etiquetas de contra-indicação e etiquetas
contendo instruções de como devem ser usados corretamente. Em paralelo a
isso, os extintores de incêndio são instalados de acordo com o risco
(classe de fogo) de cada área ou PROGRAMA CONSERVAÇÃO AUDITIVA - PCA
CONCEITO DE SOM: É uma vibração que se propaga pelo ar em forma de ondas e
que é percebida pelo ouvido. CONCEITO DE RUÍDO: É um som que alcança
níveis de intensidade e frequência que geralmente são incômodos e que
prejudiacm a saúde humana danos variados à audição. FATORES DE CARATERIZAM
O GRAU DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO: - frequência: sons graves e agudos; -
intensidade: forte e fraco; - tempo de exposição: jornada de trabalho; -
distância da fonte; - tipos de ruído: - contínuo: intensidade não varia ao
longo do tempo; - impacto: resultado de um choque instântaneo na
atmosfera; - intermitente: variação da intensidade do som em períodos
muito curtos. QUANDO O RUÍDO É UM RISCO: Em um local onde uma pessoa não
consegue falar com outra próxima sem alterar/aumentar o volume de voz, o
nível de ruíd Decibel é a unidade empregada para expressar níveis de
sensação acústica. O Limite de Tolerância para 8 horas é de 85 dB(A
- TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO,
ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATE NORMAS DE SEGURANÇA PARA OPERAÇÃO NORMAS DE
SEGURANÇA DO TRABALHO EM ARMAZ DE ELEVADORES, GUINDASTES, ATIVIDADES
DE TRANSPORTE DE SACAS. TRANSPORTADORES INDUSTRIAIS E MÁQUINAS
TRANSPORTADORAS. Os poços de elevadores e montacargas deverão ser
Denomina-se, para fins de aplicação da presente O peso do mat cercados,
solidamente, em toda sua altura, exceto as regulamentação, a expressão
"TRANSPORTE a capacidade d portas ou cancelas necessárias nos
pavimentos; MANUAL DE SACOS" toda atividade realizada de maneira contínua
ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da
carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo
também o levantamento e sua deposição; Quando a cabina do elevador não
estiver ao nível do Fica estabelecida a distância máxima de 60 metros O material
arm pavimento, a abertura deverá estar protegida por para o transporte
manual de um saco; a evitar a obst corrimão ou outros dispositivos
convenientes; incêndio, saída Os equipamentos utilizados na movimentação
de Além do limite nesta norma, o transporte de carga Material emp
materiais, tais como ascensores, elevadores de cargas, deverá ser
realizado mediante impulsão de vagonetes, estruturas late guindastes,
montacargas, pontes-rolantes, talhas, carros, carretas, carros-de-mão
apropriados, ou menos 50 centí empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
qualquer tipo de tração mecanizada; transportadores de diferentes tipos,
serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições
de trabalho; Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, É vedado
o transporte manual de sacos, através de A disposição correntes, roldanas
e ganchos que deverão ser pranchas, sobre vãos superiores a 1,00 metro ou mais
trânsito, a il inspecionados, permanentemente, substituindo-se as de
extensão; emergência; suas partes defeituosas; Em todo o equipamento será
indicado, em lugar As
pranchas de que trata o ítem anterior, deverão ter O armazenam visível, a
carga máxima de trabalho permitida; largura mínima de 0,50 metros;
segurança espe Para os equipamentos destinados à movimentação do Na
operação manual de carga e descarga de sacos, pessoal serão exigidas
condições especiais de em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio
segurança; de ajudante; Os carros manuais de para transporte devem possuir
As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura protetores das mãos;
máxima correspondente a 30 fiadas de sacos quando for usado o processo
manual de empilhamento; Objetivos das Normas Regulamentadoras
- NR 01 - Disposições Gerais
Determina que são de observância obrigatória pelas empresas privadas, e
públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Determina
obrigações ao empregador e ao empregado sobre segurança e medicina do
trabalho. NR 2 - Inspeção Determina que todo o estabelecimento novo, antes
de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações
ao órgão regional do MTb, e ainda, que a empresa deverá comunicar e
solicitar a aprovação do órgão regional do MTb, quando ocorrer
modificações substanciais nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s)
estabelecimento(s), visando assegurar que suas atividades estão livre de
riscos de acidentes e/ou doenças do trabalho. NR 3 - Embargo ou Interdição
Dar autonomia ao Delegado Regional do Trabalho, à vista de laudo técnico
do serviço competente, que demonstre grave e iminente risco para o
trabalhador, para interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina ou
equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a
brevidade que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas
para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais. É
considerado grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que
possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à
integridade física do trabalhador. NR 4 - Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -SESMT Determinar as
empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e
indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho. NR 5 - Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes A prevenção de acidentes e doenças decorrentes
do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. NR 6 -
Equipamento de Proteção Individual - EPI - Estabelecer que Equipamento de
Proteção Individual EPI é todo dispositivo de uso individual, de
fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador. Estabelece ainda, as Obrigações do
Empregador e do Empregado. Determina obrigações ao Fabricante Nacional ou
Importador, quanto ao CRF Certificado de Registro de Fabricante e CRI
Certificado de Registro de Importação, respectivamente, inclusive CA -
Certificado de Aprovação. NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO Estabelece obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO, objetivando a promoção e preservação da saúde
do conjunto dos trabalhadores. NR 8 - Edificações Estabelece requisitos
técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir
segurança e conforto aos que nelas trabalhem. NR 9 - Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de
- Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, visando a preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção
do meio ambiente e dos recursos naturais. NR -10 Instalações e Serviços em Eletricidade Fixar
as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados
que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo
projeto, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação e, ainda, a
segurança de usuários e terceiros. NR 11 - Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Materiais Normatizar as operações de Elevadores,
Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras, e os
equipamentos para movimentação de materiais, ascensores, elevadores de
cargas, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,
esteiras-rolantes, inclusive equipamentos com força motriz própria. NR 12
- Máquinas e Equipamentos Normatizar a Instalação e área de Trabalho, de
Máquinas e Equipamentos, observando-se os pisos dos locais de trabalho, as
áreas de circulação, os espaços e distância mínima, inclusive,
dispositivos de segurança de acionamento, partida e parada dos mesmos. NR 13
- Caldeiras e Vasos de Pressão Normatizar os projetos de construção,
acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção
de caldeiras e vasos de pressão, inclusive os meios de controle e
registros. NR 14 - Fornos Normatizar a construção de fornos, observando-se
a utilização de revestimento de materiais refratário de forma que o calor
radiante não ultrapasse os limites de tolerância estabelecido na NR 15,
devendo ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de
segurança e conforto aos trabalhadores. NR 15 - Atividades e Operações
Insalubres Normatizar as atividades e operações insalubres, fixando os
limites de tolerância e tempo de exposição ao agente, e ainda, o adicional
de insalubridade, para o grau máximo, médio e leve. NR 16 - Atividades e
Operações Perigosas Normatizar as atividades e operações perigosas,
determina as atividades perigosas com explosivos, inflamáveis, radiações
ionizantes ou substâncias radioativas, e fixa o adicional de
periculosidade. NR 17 - Ergonomia Estabelece parâmetro que permite a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança
e desempenho eficiente, incluindo os aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do
trabalho. NR1 8 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da
Construção Estabelece as diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento de organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições,
e no meio ambiente na Indústria da Construção. NR 19 – Explosivos
- Normatizar os procedimentos
para: Depósito, Manuseio e Armazenagem de Explosivos. NR 20 - Líquidos
Combustíveis e Inflamáveis Definir líquido combustível, seu ponto de
fulgor e classe, bem como os cuidados para armazenagem. NR 21 - Trabalho a
Céu Aberto Normatizar os trabalhos a céu aberto, objetivando proteger os
trabalhadores contra intempéries, insolação excessiva, o calor, o frio, a
umidade e os ventos inconvenientes. NR 22 - Trabalhos Subterrâneos
Normatizar as empresas que explorem mina, que deverá adotar métodos e
manter locais de trabalho que proporcionem a seus empregados condições
satisfatórias de segurança e medicina do trabalho. NR 23 - Proteção contra
Incêndios Normatizar as exigências mínimas de proteção contra incêndios
que todas as empresas devem possuir inclusive meio de controle e registros
e ainda treinamento de brigada. NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto
nos Locais de Trabalho Normatizar as condições mínimas de instalações
sanitárias, sua higienização, chuveiros, mictórios, lavatórios, armários,
pisos e paredes, armários etc., de acordo com as características e
atividades das empresas. NR 25 - Resíduos Industriais Normatizar os
procedimentos a serem adotados para os resíduos industriais (gasosos,
líquidos e sólidos) dos locais de trabalho, bem como os produzidos por
processos e operações industriais. NR 26 - Sinalização e Segurança Fixar
as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de
acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas,
identificando as canalizações empregadas nas indústrias, para a condução
de líquidos e gases, e advertindo contra os riscos. NR 27 - Registro
Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho
Normatizar o exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho,
que depende de prévio registro no Ministério do Trabalho, efetuado pela
Secretária de Segurança e Saúde no Trabalho, com processo iniciado através
das Delegacias Regionais do Trabalho - DRT. NR 28 - Fiscalização e
Penalidades Disciplinar a fiscalização das disposições legais e/ou
regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, sendo efetuada
obedecendo ao disposto nos Decretos Nº. 55.841, de 15/03/65, e Nº.97.955,
de 26/07/89, no Titulo VII da CL T e no § 3°, do art. 6°, da Lei Nº. 7.855,
de 24/10/89 e nesta Norma Regulamentadora. NR 29 - Norma Regulamentadora
de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário. Regular a proteção obrigatória
contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros- socorros
acidentados e alcançar os melhores condições possíveis de segurança e
saúde aos trabalhadores portuários, em como sua aplicabilidade
Muito bom parao dia dia.
ResponderExcluir