terça-feira, 22 de outubro de 2013

6 DDS Muito Bom Para o dia a dia em vários seguimentos.



Como descumprir as normas de segurança na fábrica e ganhar uma advertência

Hora de dormir, hora de tomar a mamadeira, hora de trocar a fralda, desde que nascemos começamos a fazer parte de uma série de regras, normas, horários e padrões que é necessário cumprir em qualquer sociedade existente.
Na medida em que crescemos as regras vão se tornando mais rígidas, na escola é necessário obedecer à professora, o horário de entrada e saída, ter compromisso com a lição de casa e trabalhos, seguir um calendário rigoroso.
Quando começa a trabalhar não é diferente, as regras existem, as normas são aplicadas para que o bom funcionamento da empresa e de suas atividades sejam cumpridas, mas ainda existem muitas pessoas que insistem em não cumprir as regras.
Alguns clássicos corporativos:
• Não tem ninguém vendo mesmo
• Lá vem o chato do técnico de segurança do trabalho
• O técnico está vindo, coloca o EPI
• Nunca aconteceu comigo
• Sempre fiz assim
Apesar de vivermos regrados desde que nascemos, muitas pessoas não tem o hábito de seguir ou cumprir regras e normas, o próprio fato de sermos brasileiros contribui para a indisciplina de muitos. O “Jeitinho Brasileiro” e o egoísmo faz com que muitos queiram levar vantagem em tudo e ser o “Espertão” chamar a atenção dos outros é a ilusão de que é demais, é o máximo e passar por cima das regras o torna o destaque de todos.
Muitos são os motivos que impulsionam as pessoas a descumprir regras importantes dentro da empresa, principalmente as de segurança no trabalho.
Insatisfação
Problemas pessoais
Contaminação por outros desmotivados
Baixo salário
Comodismo
Carga horária excessiva
Excesso de confiança
Não dar valor aos riscos ambientais
São diversos motivos existentes para desmotivar o cumprimento de normas, mas nenhum deles justifica a imprudência, ato inseguro ou negligência. Há uma frase muito interessante na segurança do trabalho que diz “Não há trabalho tão urgente, nem serviço tão importante que não possa ser feito com segurança”.
Portanto, se você quer ganhar uma advertência continue tendo esses tipos de comportamento:
1. Óculos de segurança servindo como tiara de cabelo
2. Andar na fábrica com o capacete servindo de cotoveleira
3. Protetor auricular como um colar no pescoço
4. Desfilar na rua nos finais de semana com a bota de proteção
5. Andar nas “alturas” com o cinto pendurado na cintura
6. Ou a máscara como um adorno (enfeite)
É possível fazer uma reflexão muito profunda sobre a importância de se cumprir normas de segurança, todo risco ambiental é associado a uma medida preventiva ou corretiva que deve ser seguida a risca.
Existe também muitos conflitos pessoais na empresa, subordinado que não se dá bem com o superior, um quer levar vantagem sobre o outro, quer prejudicar a outros e a falta de cumprimento pode gerar advertência.
Em primeira instância a advertência tem que ser verbal, se a situação persistir é totalmente adequado uma advertência por escrito, vale lembrar que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seu artigo 482 declara que após a terceira advertência vem a suspensão e a demissão por justa causa.
Não vale a pena passar por todo esse constrangimento, atraso na carreira, conflito com os demais funcionários e até perder dinheiro por suspensão e ser marcado na carteira profissional.
Seja consciente, sua família espera por você no retorno do trabalho. A empresa precisa de você. E a sociedade precisa retomar os tempos em que as pessoas eram atenciosas, íntegras e respeitosas.









NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Eletricidade mata. Esta é uma forma bastante brusca, porém verdadeira. Sempre que você está trabalhando com equipamentos elétricos, ferramentas manuais ou com instalações elétricas, você está exposto aos riscos da eletricidade. E isso ocorre no trabalho, em casa, e em qualquer outro lugar. Você está cercado por redes elétricas em todos os lugares, aliás, todos nós estamos.
É claro que no trabalho os riscos são bem maiores. É no trabalho que existe uma grande concentração de máquinas, motores, painéis, quadros de distribuição, subestações transformadoras e em alguns casos, redes aéreas e subterrâneas, expostas ao tempo. Para completar, mesmo os que não trabalham diretamente com os circuitos também se expõem aos efeitos nocivos da eletricidade ao utilizar ferramentas elétricas manuais, ou ao executar tarefas simples de desligar ou ligar circuitos e equipamentos, se os dispositivos de acionamento e proteção não estiverem adequadamente projetados e mantidos.
Embora todos nós estejamos sujeitos aos riscos da eletricidade, se você trabalha diretamente com equipamentos e instalações elétricas ou próximo delas, tenha cuidado. O contato com partes energizadas da instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo seu corpo, e o resultado é o choque elétrico e as queimaduras externas e internas. As consequências dos acidentes com eletricidade são muito graves, provocam lesões físicas e traumas psicológicos e, muitas vezes, são fatais. Isso sem falar nos incêndios originados por falhas ou desgaste das instalações elétricas.
Talvez pelo fato de a eletricidade estar tão presente em sua vida, nem sempre você dá a ela o tratamento necessário. Como resultado, os acidentes com eletricidade ainda são muito comuns mesmo entre profissionais qualificados.
Cuidados nas instalações elétricas
Não deixar fios, partes metálicas e objetos energizados expostos ao contato acidental.
Colocar placas de advertência de forma bem visível para a manipulação em casos de emergência.
Proteger chaves seccionadoras e quadros de comando, pois suas partes energizadas oferecem riscos de acidentes.
Proteger os equipamentos elétricos de alta tensão por meio de guardas fixas como telas, por exemplo, ou instalá-los em locais de pouca circulação, nos quais não ofereçam perigo.
Dimensionar corretamente as instalações elétricas, usando condutores, fusíveis e disjuntores devidamente dimensionados, de acordo com as normas aplicáveis, para que, em caso de sobrecarga, o circuito seja interrompido.
Proteger as instalações elétricas, usando fusíveis e disjuntores devidamente dimensionados para que, em caso de sobrecarga, o circuito seja interrompido.
Verificar se a tensão de fornecimento de energia elétrica corresponde à tensão nominal de especificada para o equipamento evitando assim danos ao circuito elétrico e a equipamentos a ele ligados.
A passagem de corrente elétrica pelo corpo humano produz um efeito o qual chamamos de choque elétrico. Se a passagem da corrente através do corpo for de ordem muito pequena, o choque não produz dano, mas se a corrente atingir um certo valor poderá causar danos irreparáveis ou mesmo a morte.
Como o corpo humano permite a passagem de corrente elétrica, dependendo da situação em que se encontra em relação ao seu contato com a terra, não importa propriamente a tensão e sim a intensidade de corrente que passa pelo corpo.
Portanto, se houver menor resistência, haverá maior passagem de corrente, o mesmo acontecendo se houver maior tensão.
Em resumo, a corrente elétrica pode lesionar ou até matar dependendo da relação entre a tensão elétrica e a resistência do corpo.


Como garantir sua segurança ao utilizar um esmeril

O esmeril é uma ferramenta bastante comum e útil para trabalhos em oficinas mecânicas. Sua função pode ser comparada aquela que, há muitos anos atrás, os homens da idade da pedra realizavam para afiar suas ferramentas. Por ser amplamente conhecido e utilizado, muitas vezes não recebe a devida atenção. Um dos perigos mais iminentes no uso do esmeril é o estilhaçamento de pedaços do rebolo quando este se encontra em alta rotação. Estas rodas podem explodir (de verdade), soltando pedaços no ar que voam como balas.
Por isso, a pessoa que estiver esmerilhando deve sempre utilizar os EPI’s adequados corretamente para prevenir danos sérios. O cuidado deve ser redobrado com o rosto, olhos e mãos. O trabalhador nunca deve esmerilhar sem a utilização dos óculos de proteção, visto que mais de metade dos acidentes envolvem danos a esta região do corpo. Portanto não deixe seus óculos no armário, acima da cabeça ou esquecidos em algum lugar. Eles foram feitos para proteger seus olhos, e não para enfeitar outra coisa!
Outros riscos aos quais o trabalhador está sujeito ao utilizar o esmeril são: choque elétrico, ruído em níveis prejudiciais, posturas desfavoráveis, vibração e a geração de poeiras desfavoráveis.
Agora vamos falar sobre algumas dicas importantes para o uso seguro de esmeris:
- Somente trabalhadores qualificados e treinados estão aptos a utilizar o esmeril;
- Antes de montá-lo, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos;
- Deixe o rebolo funcionar livremente por pelo menos um minuto antes de iniciar o trabalho;
- Faça o teste de circularidade, teste a pedra tocando-a cuidadosamente com um martelo de madeira ou o cabo de uma chave de fenda. Se um círculo perfeito for traçado a roda está em plenas condições para uso;
- Verifique se o tamanho da pedra condiz com o trabalho a ser feito;
- Conheça o limite seguro de velocidade da pedra que esteja utilizando. Pedras com velocidades excessivamente altas representam a causa de muitos acidentes;
- Não use roupas soltas ou jóias ao redor de esmeris ou outro equipamento em movimento, você pode ser puxado pelas partes móveis;
- Se for necessário o uso de luvas, lembre-se de que elas também podem ser puxadas;
- O trabalhador que estiver auxiliando o uso do esmeril também deve estar com os EPI’s adequados;
- A maioria dos esmeris é projetada para ficarem presos em flanges. Não opere caso não estejam montados em flanges adequados e apropriados;
- Sempre utilize protetor auricular;
- Se for o caso, utilize também proteção respiratória;
- Utilize somente a superfície plana do esmeril. Não use o lado da roda, pois esse método pode danificar a pedra do esmeril além de puxar sua mão;
- Não permita que faíscas do esmeril entrem em contato com combustível ou materiais inflamáveis como solventes, combustíveis, lubrificantes, etc;
- Não exerça uma força além da necessária sobra o rebolo;
- Muito cuidado na hora de trocar os rebolos, certifique-se que o esmeril esteja desligado;
- Ao desligar o esmeril não saia do local até que o rebolo pare de rodar.
Em relação ao armazenamento dos rebolos, estes sempre devem ser guardados em pé, calçados com material macio para não danificá-los e para evitar que deslizem. Entre um rebolo e outro é recomendado separá-los com papelão para evitar que entrem em contato um com o outro, evitando que sejam danificados pelo atrito gerado. Siga as instruções do fabricante para o armazenamento. Lembre-se de colocá-los longe da umidade, temperaturas extremas, exposição a produtos químicos e impactos.
Siga rigorosamente as instruções de segurança. Lembre-se sempre que o risco ao utilizar o esmeril estará sempre presente, por isso redobre sua atenção e proteja-se corretamente!

EPIs para a Construção Civil

A sigla EPI significa equipamento de proteção individual. Trata-se de um equipamento de uso pessoal que tem como objetivo proteger o trabalhador no caso de acidentes. Sem o uso desses EPIs, esses acidentes causariam lesões ou danos à saúde do trabalhador.
Antes do uso do EPI, a equipe de segurança da obra deve buscar eliminar os riscos presentes no ambiente, através do uso dos equipamentos de proteção coletivos. Somente após reduzir os riscos presentes na obra é que passamos para a etapa de avaliar o uso dos EPIs.
Os EPI’s necessários devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador, e cabe ao funcionário cuidar da manutenção, limpeza e higiene de seus próprios EPI’s.
Cabe ao Engenheiro de Segurança definir quais EPIs deverão ser utilizados com base em critérios que geralmente envolvem: os riscos que o serviço oferece, as condições de trabalho, as partes a serem protegidas, quais trabalhadores deverão usar o EPI.É importante também fazer um trabalho de orientação e conscientização sobre a importância do uso dos EPI’s.
Nesse tema de DDS abordaremos EPIs utilizados para proteger as seguintes partes: crânio, rosto e olhos. Veremos cada um individualmente.
Protetores para o crânio
Os famosos capacetes de segurança são usados para proteger o crânio contra:
• quedas de objetos provenientes de níveis elevados;
• impactos e partículas projetadas;
• projeção de produtos químicos;
• fogo e calor;
• eletricidade.
A parte externa do capacete é o seu casco, que é suportado por um conjunto de tiras internas que devem manter o casco no mínimo 32mm acima do contato direto com o crânio. Essa suspensão evita que, caso aja um impacto no casco externo do capacete, esse seja amortecido por essa malha, protegendo assim o crânio do trabalhador.
Protetores para o rosto
Tem como objetivo proteger o rosto contra partículas, produtos químicos, radiações nocivas e excesso de luminosidade. Acabam também por proteger os olhos, embora não sejam considerados equipamentos de proteção do órgão da visão (veremos mais adiante).
Existem vários tipos de protetores para o rosto:
• Protetor com visor plástico: possui visor de material plástico transparente e liso. Caso tenha a função de proteger contra radiação luminosa, o visor deverá ter a tonalidade apropriada.
• Protetor com anteparo aluminizado: possui visor de plástico, aluminizado na face externa. Protege a face contra impactos e diminui a ação da radiação luminosa.
• Protetor com visor de tela: o visor é feito de tela de malha pequena, tornando-a transparente. Tem como função proteger o funcionário contra riscos de impacto por estilhaços e diminui o efeito do calor radiante.
• Máscara para soldador: é de uso específico dos soldadores de solda elétrica. Além de proteger contra a radiação calorífica e luminosa produzidas durante a soldagem, protege também contra respingos do metal fundente e das fagulhas da solda.
Protetores para os olhos
Para proteger os olhos utiliza-se óculos que variam de forma e aplicação. O objetivo é evitar que impactos de estilhaços, partículas, produtos químicos ou fagulhas possam causar danos ao órgão da visão: os olhos.
• Óculos contra impactos: possuem lentes especiais resistentes a impactos.
• Óculos para soldador – solda a gás: protegem os soldadores contra: radiações e luminosidade além de respingos e fagulhas de solda.
Procure usar o EPI adequado, indicado pela área de segurança da sua obra. E caso tenha dúvidas sempre pergunte para a equipe de segurança.
Cimento: como trabalhar com ele de forma segura

O cimento é um material cerâmico que, em contato com a água, produz uma reação de cristalização de produtos hidratados, ganhando assim resistência mecânica. É o produto utilizado para unir firmemente diversos tipos de materiais de construção, permitindo fazer edificações resistentes e duráveis.
Quando em contato frequente com a pele de muitos trabalhadores da construção civil, pode:
• Ressecar, ferir ou irritar as mãos, os pés ou qualquer outro local da pele onde a massa de cimento permaneça por certo tempo.
• Produzir reações alérgicas, dependendo do contato do cimento com as partes do corpo.
• O contato prolongado do cimento com a pele úmida pode causas fissuras e rachaduras denominadas “lesões indolentes”, nas quais podem ocorrer infecções secundárias.
A doença mais comum causada pelo cimento nos trabalhadores é a dermatite. Dermatite é uma inflamação das camadas superficiais da pele, que se reflete em bolhas, inflamação, escamação e coceira, entre outros sintomas.
Nesse caso específico, o cimento causa uma forte dermatite irritativa por contato, que se inicia com irritação na área podendo chegar ao estágio de necrose. Os sintomas começam a surgir horas após ter caído massa de cimento dentro das botas ou luvas, como por exemplo, ardor e queimação. Já no dia seguinte poderão ser observadas lesões chegando ao estágio de necrose, dependendo do tempo de contato que o trabalhador teve com o cimento.
Como proteção para, o trabalhador deve:
• Usar luvas e botas forradas internamente, na preparação da massa de cimento.
• Não trabalhar descalço, de sandália (chinelo) ou de bermuda.
• Se a roupa estiver suja de massa, ou calda de cimento troque-a logo que possível.
• Deve-se trabalhar de calça comprida.
• Luvas ou botas rasgadas são um perigo! Devem ser trocadas imediatamente.
• Se cair massa ou calda de cimento dentro da luva (ou das botas) e preciso retirá-la imediatamente e lavar as mãos e as luvas (botas) por dentro e por fora. Deixe escorrer toda a água.
• Pó ou cavaco de madeira dentro das botas pode irritar os pés. O melhor é usar meias grossas.
• Não deixe a calça comprida úmida da calda de cimento em contato com a pele.
• Nunca use agitador sem proteção e sempre use óculos de segurança, luvas, botas e capacete.
• Ao final do trabalho diário, os pés e as mãos devem ser muito bem lavados, para retirar restos de cimento que ficaram na pele e nas unhas.
Porém o que infelizmente acontece é que muitos trabalhadores doentes, após terem sido “curados” retornam as suas atividades. Assim entram em contato novamente com o cimento produzindo novamente lesões na pele, impondo o afastamento do trabalhador. Em suma, as dermatites melhoram com o afastamento do trabalho e pioram quando o trabalhador retorna.
Então, para que o trabalhador esteja em plenas condições para trabalhar, é essencial antes de tudo, que siga corretamente as normas para manusear o cimento.
Utilize os EPI’s adequadamente, e em caso de suspeita de dermatite, procure imediatamente um médico.
Não retorne ao trabalho sem estar em condições. Zele por sua vida antes de tudo!

10 dicas para reduzir os riscos para o trabalhador da construção civil

Recentemente a imprensa divulgou que o Brasil alcançou a 6a posição no ranking mundial do PIB. Isso é uma boa notícia para todos nós brasileiros, pois no geral, significa que teremos mais oportunidades de emprego, ganhos salariais e melhores condições de vida. É uma prova de que a economia brasileira está em crescimento e se destacando no mundo.
Como a economia brasileira é constituída por diversos setores, na prática alguns desses se destacam mais e outros menos. Um dos setores que se destaca bastante no Brasil é o da construção civil.
Já estamos acostumados a olhar por nossa cidade e ver a quantidade de novos empreendimentos imobiliários que estão em construção. Chama mais atenção ainda a quantidade de mão de obra envolvida em cada uma dessas obras. Ou seja, a construção civil é um setor intensivo em mão de obra.
Com tantos trabalhadores empregados nesse setor acabamos por observar também um número significativo de acidentes de trabalho vindo desse segmento. Por isso, nesse tema de DDS vamos apresentar 10 dicas para reduzir os riscos para o trabalhador da construção civil.
Vamos primeiro tentar propor algumas causas para esse número elevado de acidentes na construção civil:
• Baixa qualificação profissional de boa parte dos trabalhadores;
• Elevada rotatividade de pessoal;
• Maior contato individual dos trabalhadores com os itens da construção civil;
• Realização de atividades sob condições de clima, como ventos ou chuvas fortes;
• Falta de treinamento e procedimentos.
Observamos também que a maior parte dos acidentes é não incapacitante, tendendo a estar concentrado nos membros inferiores e superiores. Podemos classificar esses acidentes entre os tipos abaixo:
• Prensamento de membros, principalmente das mãos;
• Presença de corpos estranhos nos olhos;
• Picada de animais peçonhentos;
• Projeção de materiais sobre partes do corpo;
• Lesões pela utilização de ferramentas portáteis;
• Quedas no mesmo nível ou de mais de um nível.
Logo, considerado o exposto acima, vamos propor 10 dicas que quando executadas pelo trabalhador da construção civil, podem ajudar a reduzir os riscos associados as suas atividades:
1. ao transportar peças de maior comprimento, verifique se a extremidade livre pode machucar algum colega de trabalho;
2. cuidado ao transitar pela obra, olhando sempre por onde anda, especialmente se estiver atravessando valas, buracos, vãos abertos, etc;
3. quando estiver transitanto por passagens estreitas ou corredores apertados, dê passagem ao seu colega, especialmente se ele estiver carregando ferramentas;
4. se você não é eletricista, então não manipule pontos de eletricidade como caixas dijuntoras;
5. evite transitar por baixo ou nas proximidades de cargas em elevação, mantenha-se em uma distância segura de içamentos (deslocamentos verticais de cargas);
6. evite brincadeiras no local de trabalho, mantenha-se concentrado na sua atividade, respeite o nível de risco do seu local de trabalho, deixando a brincadeira para o horário de almoço;
7. use as ferramentas de forma correta pois quando mal utilizadas elas podem se transformar em armas;
8. se for utilizar escadas portáteis, verifique o estado das mesmas, evitando usar escadas em mau estado de conservação;
9. evite pisar em poças de água pois essas podem esconder buracos ou até objetos cortantes;
10. e finalmente, USE OS EPIs apropriados a sua atividade.
Divulgue essas dicas pela sua obra e havendo qualquer dúvida, pergunte ao responsável pela segurança. Compartilhe o que você aprendeu com seus colegas de trabalho.


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